Casada por acidente com o CEO romance Capítulo 98

Resumo de Capítulo 98: Casada por acidente com o CEO

Resumo de Capítulo 98 – Capítulo essencial de Casada por acidente com o CEO por Edi Beckert

O capítulo Capítulo 98 é um dos momentos mais intensos da obra Casada por acidente com o CEO, escrita por Edi Beckert. Com elementos marcantes do gênero Contemporâneo, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Edineide Santos Rosa

Há muito tempo trabalho para a família Smith. A Dona Olga sempre me tratou muito bem, e não tenho do que reclamar.

A minha família mora no Texas, mas escolhi morar bem longe, depois de tantas decepções que sofri com quem deveria me amar. Por muitos anos eu tive esperança de que eles me amassem, mas para a minha infelicidade, dia após dia, eu fui descobrindo o quão pouco eu importava para eles, que só se aproveitavam de mim, e se aproximavam para tirar vantagem.

Então estou eu aqui... como sempre sozinha, pois não consigo confiar em ninguém. Já tentei alguns relacionamentos, mas o meu subconsciente me sabota e eu sempre desconfio da pessoa que está ao meu lado e nisso já estou com 35 anos e continuo solteira.

De um tempo para cá isso tem me incomodado, então depois que o Louis contratou uma babá, tenho aproveitado melhor o meu tempo e comecei a agendar encontros no aplicativo maluco que encontrei. Se era assim que eu me imaginei encontrando, alguém? Com certeza, essa não era a maneira correta, mas entre ficar sozinha e arriscar, eu sempre prefiro arriscar, pois no máximo terei que dar algumas surras por aí.

Recentemente eu aprendi a me defender, e meto o braço em quem precisar, só que isso me afasta das pessoas, principalmente dos homens.

Hoje tenho um encontro... estou aqui me arrumando e escondendo a blusinha vermelha que coloquei por dentro da calça jeans. A minha bunda fica ainda maior desse jeito, com uma cintura bonita.

Alisei o cabelo e passei uma maquiagem, sem esquecer da jaqueta preta, que me salvaria caso eu precisasse me esconder. Observei o endereço e chequei as informações do meu par:

“ Alisson Frits, 39 anos... cabelos e olhos castanhos, engenheiro civil, estará de jaqueta verde.“

A minha calça estava bem justa, mas olhando no espelho ficou tão bonita que não quis trocar, ficaria desconfortável por uma ou duas horas, eu poderia lidar com isso, pois virtualmente o homem era bom no papo.

Quando fui pedir um carro de aplicativo, o Igor apareceu para pegar uma obra no escritório e me ofereceu carona, então aceitei.

— Vai se arriscar assim, Edineide? — me olhava querendo zombar pelo retrovisor do carro.

— O que poderia dar, de tão errado? — ele sorriu.

— Ai, Edineide... eu bem que queria ver a cena... acho que vou buscar a Luana para ficar mais divertido! Isso vai dar ruim! — Puxei a orelha dele.

— Tu se comporta, Igor! Se ficar me atormentando eu volto pra tua casa te assombrar!

— Credo, Edineide, mão pesada! — passou a mão na orelha que puxei. — Adoro saber que o Louis é quem deve estar sofrendo, agora! — zombou.

— Louis é um amor! Quase não brigo com ele...

— Quase?

— Você entendeu...

— Sei...

Quando chegamos no local, fiquei olhando do lado de fora, e o receio me fez travar no banco.

— Se quiser eu entro lá e verifico pra você!

— Faria isso? — ergui uma das sobrancelhas.

— Claro...

— Olha lá, hein... não vai me trapacear!

— Claro que não, Edineide, só vou ver se o cara é de confiança...

— Tá, vai logo! Ele está de verde.

Igor desceu, e não demorou muito, saiu falando no celular, e eu já roía as unhas naquele banco.

— E, aí?

— Eu não entraria...

— Por quê?

— Ele é horroroso,,, e bem mais velho que você! E, esse lugar...

— Estava de verde?

— Sim, mas...

— Eu vou descer! Já estou aqui, então... se ele mandou foto errada, vai me pagar!

— Vou ficar te esperando por dez minutos, não demore!

— Pode ir, eu peço um carro!

— Tá bom. Qualquer coisa liga...

Desci do carro arrumando a roupa justa e os cabelos. Fui até a porta e já fiquei com raiva do Igor, porque não avisou que tinham dois de verde, lá dentro.

“E, agora? Qual deles é o Alisson?“ — pensei comigo mesma.

— Boa noite! — ouvi uma voz grossa no pé do ouvido que chegou me arrepiar até os cabelos escovados.

— Boa noite! — olhei aquele homem bonito, mas a cara de cafajeste, que só por Deus. Cheguei a revirar os olhos.

O problema é que não estava de blusa verde, então esta noite eu não poderia dar moral pra ele, deveria focar no encontro. Virei de costas e ignorei o bonitão do cabelo raspado, cafajeste.

— Procura, alguém?

— Alisson... conhece algum?

— Engraçado... O Igor Smith acabou de perguntar o mesmo, e depois apontei para o único Alisson que conheço, mas não sei se é ele mesmo...

— Pode me dizer onde ele está e qual dos dois de verde ele é? — falei baixinho, disfarçando e vi que o homem bonito iria falar, mas apontou o dedo.

— Merda! — me encostei na mesa, e os seguranças iriam me tirar dali, seria um horror, tenho a bunda grande, iriam rir de mim.

— Se não sair do estabelecimento, iremos chamar a polícia! — falou um deles, e fiquei desesperada.

Eu só entro em furada, e agora muitos queriam o meu fim, eu estava com a bunda de fora, sem par nenhum, e ainda sendo acusada de vadia, poderia piorar?

— Eu estou com ela! Com licença! — de repente vi o cafajeste se sobressaindo no meio das pessoas. O que ele estava aprontando? Eu teria que bater em mais um?

— Eu trouxe a sua blusa! — ele milagrosamente estava com a minha blusa, e rodou na minha cintura, me fazendo arrepiar pela segunda vez essa noite. — Vem comigo?

— Eu...

— Ela já está de saída! — falou com aquela voz grossa dos infernos, e me puxou pelo braço, sem me dar chances de recusar.

A cena do bar ficaria na minha cabeça, todos olhando, a mulher do cara, batendo nele, e eu andando com medo de ser vista ou fotografada com a busanfa de fora.

— O Igor me paga! E, você? Pra onde está me levando?

— O meu carro está logo ali!

— Como sabia que eu precisava de ajuda?

— Eu fiquei te olhando...

— Todos estavam! Que papelão...

— Calma, ninguém viu o seu problema com a calça!

— Você viu...

— Adorei ver...

— Safado! Todo homem é igual...

— Não sou... Fui o único que te ajudei! — abriu a porta do carro e eu entrei.

— Obrigada.

— Está me devendo uma...

— Depende o que quer...

— Um encontro comigo?

— É justo! — ele sorriu e começou a dirigir, me levando para a casa.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Casada por acidente com o CEO