Casada por acidente com o CEO romance Capítulo 99

Islanne Lima

Eu estava entrando na cozinha, quando ouvi um barulho e fiquei apreensiva.

— Tem alguém aí? — estranhei porque não vi a babá voltar, e a Edineide não está, fiquei com medo de acender a luz.

Algo caiu no chão e segurei mais forte o Andrew no meu colo.

— Quem está aí? — repeti a pergunta e resolvi acender a luz, me espantando com a Edineide atrás da mesa. — Edineide, você quase me mata, mulher! — coloquei a mão no peito, respirando com dificuldades, pra mim que ela voltaria mais tarde do encontro.

— Eu tive um problema, mas não quero falar disso, agora... — estava apreensiva, então estranhei.

— Foi o encontro, Edineide? Aconteceu alguma coisa? Precisa de ajuda?

— Não! — ergueu a mão parecendo querer me afastar, se escondendo na mesa. — Eu só preciso trocar de roupa...

— Tudo bem, fica tranquila! — ela me lançou um sorriso forçado e foi saindo de costas, me olhando apavorada.

No terceiro passo ela meio que correu, e tropeçou em algo, caiu de barriga no chão e me assustei. Ela tinha uma blusa amarrada na cintura e ela subiu, mostrando o jeans completamente rasgado da sua calça e a bunda de fora.

— Edineide! — me apressei em ajudá-la a cobrir e levantar. — Deveria ter me dito, eu te escolto até o quarto...

— Obrigada! A noite não estava a meu favor, hoje! Eu só quero dormir e acordar amanhã! Precisa de algo?

— Não mulher! Vem com cuidado, não tem ninguém aqui. Fui a ajudando passar pelos corredores, e logo se trancou no quarto.

Fui à cozinha e peguei algumas frutas, então o Louis,, me mandou uma mensagem.

“Está tudo bem, aqui. Já conversei com a Malu, e ela está em tratamento, a saúde bem debilitada, mas vai ficar bem. Amanhã eu volto pra casa; um beijo.“

No outro dia a babá voltou, e veio comigo para a galeria. Eu não quis me afastar do bebê, e agendei as entrevistas lá. Ela parecia estar melhor, até mais sorridente, e provavelmente não estava num bom dia, ontem.

Contratei alguns profissionais, inclusive uma professora de balé, muito talentosa por sinal, tudo dará certo.

Tivemos uma reunião com os novos contratados, e fiquei satisfeita com novo local.

— Que bebê mais fofo! — a professora de balé se aproximou sorridente.

— É o Andrew! — o ajeitei no braço. — Você não tem filhos?

— Infelizmente, não! Eu tive um noivo maravilhoso e perdi devido à carreira, ele queria filhos e eu evitava.

— Mas, ele te deixou por isso?

— Sim... uma pena! Nem esperou que eu estivesse pronta. Eu estava em busca de fazer o papel de cisne branco, numa das peças mais conhecidas, na melhor galeria de dança de Nova York, então foi uma loucura, me deram o cisne negro e depois do meu esforço me deixaram ser o branco, mas a insistência do Igor Smith acabou destruindo a minha carreira.

— Igor Smith?

— Você o conhece?

— Infelizmente, sim! Por culpa dele estou casada, hoje... que homem complicado!

— Ele é algum parente, seu? Não me lembro de você. — pareceu apreensiva, me analisando.

— Cunhado! Ele é casado com a irmã do Louis, o meu marido. Não sabia que ele havia sido o seu noivo.

— Deixa pra lá! Se puder nem comentar desse assunto, eu agradeço. Já sofri demais com isso.

— Tudo bem! Agora vamos fechar, segunda-feira começamos, farei as matrículas a partir de agora, no modo online!

— Até mais, chefe!

— Até segunda-feira, Elisa, né?

— Sim...

Já era noite e estranhei que o Louis não me mandou mais nada. Eu não queria me preocupar com isso, não posso ficar com ciúmes a todo o momento.

Fiquei até tarde com o Andrew, a Edineide também ficou um pouco com ele, e me contou do acontecido. Tive pena dos caras que ela encontrou no bar, ela é bem brava; mas ainda bem que alguém a ajudou.

Louis chegou bem tarde, e a sua feição não estava boa.

— Você está bem, Louis? Como foi, lá? — perguntei assim que ele entrou no quarto.

— Foi bem difícil, Islanne! Será que eu poderia tomar um banho antes? Depois eu te explico... — Colocou o casaco sobre o sofá, me olhando longe.

— Claro... — Ele mal deu um beijo em mim e outro no bebê, e então foi para o banheiro.

Louis demorou bastante lá, e estranhei um pouco, parece que não sentiu a nossa falta.

Quando ele saiu do banheiro, eu já havia levado o bebê com a babá, e vesti uma camisola bem sexy para agradá-lo e deixá-lo mais animado, passei um perfume, hidratante na pele e o esperei esticada na cama, sem nada me cobrindo.

Ele saiu só de cueca, mas puxou o edredom quando se deitou, estava bem sério.

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