Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1180

“Hana”

Eu não esperava pelo dia que eu estava tendo, não esperava nada do que estava acontecendo e eu estava me sentindo mal e desamparada, até que aqueles dois homens bateram a minha porta e me surpreenderam.

Eu não esperava que o meu tio aparecesse no meu apartamento porque eu não tinha ligado para ele, eu tentava incomodá-lo o mínimo possível, mesmo com ele insistindo que gostaria de poder fazer mais por mim. Eu tampouco esperava que o Rafael fosse atender ao meu chamado. Mas o Rafael atendeu, largou tudo o que estava fazendo e foi me ver porque eu pedi e eu me agarrei a ele, porque ele ter ido me fez pensar que eu tinha que estar errada sobre ele. Uma fagulha de esperança brilhou em mim, até o meu tio pedir para falar a sós com ele.

Quando o meu tio me pediu para deixá-lo falar com o Rafael eu imaginei que tinha algo errado, imaginei que eu tivesse escolhido mal de novo e me doeu a possibilidade de toda a desconfiança que eu tinha se revelar verdadeira e não apenas uma loucura da minha cabeça, porque eu confiava no meu tio e ele me protegia, demorou para que eu confiasse nele, porque a minha mãe nos afastou, mas ele me mostrou todas as mentiras dela e conquistou a minha confiança. E o meu tio me protegeu desde que me resgatou das mãos do Frederico e eu sabia que continuaria me protegendo.

Eu estava deitada na minha cama, esperando que o meu tio me chamasse e me dissesse que o Rafael não era confiável, como eu sempre desconfiei, e vislumbrar essa realidade me encheu de tristeza, porque o Rafael tinha razão numa coisa, existia algo incomum entre nós e algo que eu gostava embora lutasse para me afastar.

Mas aí o Rafael entrou no quarto e o meu tio tinha ido embora. O meu tio não me deixaria sozinha com ele se não tivesse certeza de que ele era uma boa pessoa, o meu tio não me deixaria com alguém em quem ele não confiasse para cuidar de mim. Disso eu sabia. E eu senti uma esperança me aquecer e senti algo que eu nem sabia o que era quando ele disse que cuidaria de mim.

Eu puxei o Rafael para a minha boca e o beijei, beijei com uma ansiedade e uma necessidade que eu nunca deixei transparecer antes, eu o beijei declarando o quanto eu o queria e o quanto eu já estava dependente do beijo dele, eu o beijei deixando clara a minha intenção de devorá-lo, era isso o que eu ia fazer. Das outras vezes, eu deixei que ele me devorasse, mas dessa vez, eu mostraria a ele como era se sentir totalmente desesperado por um minuto daquele prazer, como eu ficava desesperada por ele tocando o meu corpo.

- Você não vai me ferir, Rafael? – Eu perguntei, ainda de olhos fechados e com a boca resvalando na boca dele, minha suplica embutida ali no tom da minha voz.

- Jamais, minha flor, eu só quero cuidar de você, te proteger, deixar isso que existe entre nós crescer. Deixa eu entrar no seu coração, Hana, do mesmo jeito que você está entrando no meu. Vai ser bom, eu te prometo! – Ele pediu e eu já não queria mais negar ou rejeitar o que ele me oferecia.

Eu o puxei para se deitar comigo na cama e quando ele se deitou eu montei nele e enquanto o beijava loucamente eu comecei a desabotoar a sua camisa. Eu precisava da sua pele, do contato do seu corpo com o meu. Ele se sentou, me levando com ele e eu tirei a sua camisa dos seus ombros, enquanto ele puxou a blusa de malha que eu estava usando pela minha cabeça.

- Você é tão linda, Hana! – Ele falou enquanto sua boca beijava e sugava a minha pele. – Tem um cheiro tão bom, um gosto tão bom.

Suas mãos abriram o fecho do meu sutiã e ele o tirou do meu corpo e tocou os meus seios com cuidado e admiração. Então sua boca capturou um mamilo e eu gemi, sem me preocupar em tentar disfarçar ou pensar em resistir.

- Que linda! Gostosa! – Ele passou de um seio ao outro, suas mãos quentes sobre a minha pele. - Eu te quero tanto, Hana!

- Eu também te quero, eu preciso de você! – Eu me mexi em seu colo e sussurrei em seu ouvido: - Hoje sou eu quem vai te pegar de jeito, Rafael!

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