“Hana”
Eu acordei com o Rafael olhando pra mim e deslizando suas mãos suavemente pelas minhas costas. Ele abriu aquele sorriso lindo, entre aquelas marquinhas perfeitas, e me deu um beijo longo e carinhoso.
- Bom dia, minha flor! – Ele sussurrou e arrancou de mim um sorriso.
- Bom dia, psicopata. – Eu respondi em tom de brincadeira.
- Você é uma mulher de palavra, me pegou de jeito essa noite. Mas o problema de você ter feito isso é que agora eu preciso de mais. – Ele me provocou e beijou o meu pescoço, a sua barba começando a crescer fez cócegas em mim, aquela arranhadinha boa que deixa a pele formigando e esperando por mais.
- Você é um tarado, quase não me deixou dormir. – Eu tentei fingir que estava irritada, mas ele riu.
- Você não é nenhuma santa, minha doida, é bem difícil apagar o seu fogo. – Ele estava brincalhão e eu comecei a rir, mas o alarme do meu celular tocou e eu sabia que precisava me preparar para o trabalho.
- O problema é que o fogo ainda está queimando aqui, mas eu não tenho mais tempo, preciso ir para o trabalho. – Eu respondi e dei um beijo nele.
- Não tem tempo? Que pena! Vou ter que me contentar com uma rapidinha no chuveiro até à noite. – Ele brincou e eu olhei para ele como se estivesse ofendida.
- Quem disse que eu vou te ver à noite? – Eu o encarei e ele riu.
- Ah, você vai, você vai porque ainda tem um fogo queimando aí. – Ele riu convencido. – Vamos, eu vou te levar para o hospital e...
- Você não precisa me levar. – Eu respondi e ele me olhou com as sobrancelhas erguidas.
- Não, não preciso, mas eu vou, porque eu quero e porque eu não vou te dar escolha, vou te buscar no fim do dia e você vai passar a noite grudada em mim. – Ele respondeu como se eu não tivesse escolha.
- Você está se achando, não é, psicopata? – Eu estreitei os olhos pra ele e ele deu uma gargalhada.
- É, eu estou sim, me achando um cara de muita sorte por ter te encontrado, mesmo você sendo meio doida. – Ele riu e me beijou, encerrando o assunto.
Ele também cumpria o prometido, depois da rapidinha no banho e de um café da manhã rápido para que eu não me atrasasse, ele me deixou no hospital, não dando espaço para eu discutir, ele me buscaria no fim do dia.
Eu me sentei em minha cadeira de trabalho satisfeita por não ter me atrasado, mas assim que eu liguei o computador o Fernando chegou e parou em minha frente.
- Bom dia, Hana, como você está? – O Fernando me encarou preocupado.
- Bom dia, estou bem e você? – Eu respondi com um sorriso e ele me avaliou.
- Estou bem. Sua mãe esteve aqui ontem. Pessoa singular. – Ele comentou e o meu sorriso se foi.
- Singular? Você é mesmo muito gentil, Fernando! A minha mãe não é nada menos que desagradável e eu te peço desculpa por seja lá o que ela tenha feito. – Eu respondi e ele me deu um sorriso gentil.
- Eu quero saber se ela conseguiu te atingir, porque o meu tio me esclareceu umas coisas. – Ele foi direto. Claro que o Molina sabia como a minha mãe era, ele era amigo do meu tio e conhecia a história.
- Ela me atingiu como um raio, Fernando, como sempre. Mas eu estou bem. – Eu respondi com sinceridade. – E obrigada pela folga de ontem.
- Tem certeza que você está bem? – Ele insistiu.
- Sim, eu estou bem. Ela acabou com o meu dia ontem, mas no final, eu fiquei bem. – Eu assegurei a ele.
- O Rafael estava com você? – Ele deu um sorrisinho e eu o olhei tentando não rir.
- Chefe, você anda muito curioso! – Eu respondi.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......