Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 659

“Lisandra”

Ainda bem que já é sexta e vamos para a fazenda da família da Manu depois do trabalho. O Sr. Guzman também vai estar lá, mas lá eu nem preciso falar com ele. Sr. Guzman... eu já notei que ele fica irritadinho por eu chamá-lo assim é a minha pequena vingança por ele ser um idiota comigo.

- Bom dia, gata! O sorriso te cai bem. – O Rick entrou na copa do escritório, onde eu me servia de uma xícara de café, e me deu um beijo no rosto.

- Ah, é que nós teremos uma semana inteirinha na fazenda, paz e sossego. Não é demais? – Olhei para ele com um sorriso ainda maior.

- É, eu espero mesmo que seja, mas com você e o Patrício juntos, nunca se sabe. – Ele riu, estava me provocando.

Eu mostrei a língua pra ele e, depois que ele pegou o seu café, fomos em direção às nossas salas. Nos separamos na mesa da Manu e eu me virei rapidamente para falar com o Rick, mas ele já tinha desaparecido em sua sala, então me virei novamente para a minha e foi aí que o desastre aconteceu.

Eu trombei com o Patrício e o café super quente que estava na minha caneca derramou todinho na camisa impecavelmente branca que ele usava.

- Aaii, garota! Minha nosssa! Está quente, está queimando! – Ele estava desesperado e o café estava realmente muito quente.

- Ai, meu deus! – Arregalei os olhos e o vi voltar para a sua sala apressado, já puxando a gravata.

Fui atrás dele para tentar ajudar. Ele se virou pra mim, estava abrindo os botões da camisa. Os botões abertos já revelavam o seu peitoral musculoso e definido e eu fiquei paralisada olhando aquele espetáculo.

- Ai, droga! Fecha a porta e me ajuda, Lisandra! – Ele falou bruscamente, me arrancando do meu devaneio.

- O que eu faço? – Eu não conseguia tirar os olhos do corpo dele.

- Está queimando! Minha nossa, o que tinha naquela xícara? Fogo puro? – Ele reclamava.

Vi uma jarra de água com gelo sobre a mesa, corri e peguei depressa, atirando nele, que levou um susto. Seus olhos se fecharam e a água escorreu do seu peito e pelo seu abdômen. Eu observei o caminho da água e, nossa, eu queria lamber aquele caminho! Que homem lindo!

Ele abriu os olhos, lentamente tirou a camisa e jogou sobre a poltrona que estava ao lado. Eu estava paralisada, hipnotizada por aqueles músculos, contando quantos gominhos tinha em seu abdômen definido. O Patrício que eu me lembro não tinha esse corpo, era lindo e magro, mas não tinha todos esses músculos perfeitos e bem torneados. Sinceramente, o Patrício agora era a personificação de Apolo, o deus da beleza. Eu queria lamber cada gota de água que escorria pelo seu corpo.

- Está gostando do show? – Ele perguntou bruscamente.

- E como... – Eu suspirei e nem percebi que havia falado em voz alta, tão arrebatada que eu estava por vê-lo sem camisa.

Ele passou a mão pela cabeça e praguejou alguma coisa que eu não entendi, se virou de costas por um momento, mas foi o suficiente para que eu visse suas costas esculpidas à perfeição. Era impossível não admirar aquele corpo. Quando ele voltou a me olhar estava impaciente, mas mesmo assim estava lindo e eu estava como uma idiota observando o seu corpo, minhas pernas estavam moles e o calor que me subia pelo corpo fazia eu querer me abanar.

- LISANDRA! – Ele gritou. – Minha nossa, garota, nunca viu um homem sem camisa, não? Mas é mesmo uma garotinha esquisita, esquisita e atrapalhada.

Ele estava nervoso e, como sempre, eu era o bode expiatório, ele já começava a descontar em mim. Eu precisei fazer um esforço incomum para conectar meus neurônios e saí correndo pelo escritório.

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