Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 658

“Patrício”

No outro dia cheguei ao escritório bem cedo, passei a noite pensando na Srta. Lisandra e o amiguinho do marketing. Quando finalmente me convenci de que o amiguinho do marketing não era mais um problema, pois eu o mandei para outro país, o dia já estava clareando.

Deixei um bilhete na mesa da minha assistente, para que ela fosse a minha sala assim que chegasse. E ela foi. Hoje ela usava uma saia creme com uma camisa turquesa de tecido leve e mangas compridas. Era impossível não notá-la, o contraste do turquesa da blusa com o negro dos seus cabelos chamava a atenção de qualquer um para ela.

- Bom dia, Sr. Guzman. Em que posso atendê-lo? – Ela parou em frente a minha mesa com aquela postura profissional que só fazia deixar mais apagada a lembrança da menininha que eu conheci. É, ela era uma mulher agora e eu me dei conta de que insistir em vê-la como uma garota era causa perdida.

- Lisandra, sente-se, nós precisamos conversar. – Tentei parecer o homem que eu era, decidido, que sabe agir em qualquer situação e que, acima de tudo, é um cavalheiro. Qualquer situação, menos quando a situação envolve essa mulher linda.

Ela se sentou em minha frente e entrelaçou os tornozelos, a postura profissional. Não cruzou as pernas de forma provocante, se manteve profissional e distante. Mas eu já observava cada traço dela que se fixava em minha mente, os olhos negros vivos, as camadas do cabelo que caíam sobre o seio, o leve subir e descer dos seus seios com cada respiração e o seu cheiro, o cheiro da sua pele que agora queimava em meu cérebro. Fechei os olhos e virei a cabeça para o outro lado, tentando limpar a minha mente, e depois voltei a encará-la.

- Lisandra, nós precisamos resolver as coisas. A começar pelo seu e-mail de ontem. – Comecei a falar.

- Sr. Guzman, eu... – Isso já estava me deixando irritado.

- Para de me chamar de Sr. Guzman! É Patrício! – Eu a corrigi, não queria que ela impusesse essa distância pela formalidade.

- Desculpe, mas o senhor é meu chefe. Então, Sr. Guzman, eu acredito que não seremos uma boa dupla no trabalho. Penso que o melhor seja eu deixar o cargo, claro, assim que o senhor conseguir me substituir. – Ela falou com um tom sério e frio.

- Acabou? – A encarei e ela fez que sim. – Muito bem, agora me escute, nós nos demos bem no trabalho enquanto eu estava fora, não vejo porque não conseguir nos dar bem agora que eu voltei. Você é muito competente e eu gostaria de mantê-la como minha assistente.

- Agradeço, mas... – tinha um mas e eu sabia exatamente o que era.

- Eu era um idiota quando falava aquelas coisas pra você. Eu não sou mais aquele idiota. – A olhei nos olhos. – Me dá uma chance, você vai ver que eu sou um bom chefe. Pode ser que você continue me achando um babaca como homem, mas como chefe eu sou muito bom.

Ela me encarava e parecia estar segurando um sorriso. Talvez eu estivesse indo pelo caminho certo, talvez ela decidisse ficar. Ela não conseguiu conter aquele sorriso por muito mais tempo, ele foi surgindo, florescendo em seus lábios, e isso era adorável.

- Você quer que eu fique? – Ela perguntou e sua voz denotava uma certa alegria, como se fosse importante pra ela que eu quisesse que ela ficasse.

- Sim, eu quero. – Sorri pra ela, era verdade, eu queria muito que ela ficasse, eu não sabia dizer porque, pois em todos os cenários, ficar perto dela era sinônimo de desastre, mas eu queria que ela ficasse.

- Então eu fico! – Ela falou com certeza renovada.

O nosso preço é apenas 1/4 do de outros fornecedores
Você poderá ler este capítulo gratuitamente em:--:--:--:--

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque