Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 128

- Tudo bem por aí? – olhei para Anon 1, parado ao nosso lado.

Olhei Ben atravessando a rua e meu coração voltou a bater novamente. Ele era como água no deserto naquele momento.

- Tudo bem, Anon 1. – falei, levantando meus pés e dando um beijo no rosto dele. – Obrigada por tudo... E... Adorei seu gosto para calcinhas.

Ele sorriu timidamente:

- Que bom que gostou, senhora Bongiove. Mas comprei conforme o senhor Heitor solicitou.

Olhei para a loira do pau do meio e perguntei para ele, sarcasticamente:

- E como Heitor pediu que fossem as calcinhas que você comprasse para mim?

- Pequenas, rendadas, sexys e ao mesmo tempo delicadas.

Eu ri e balancei a cabeça:

- Ficaram todas perfeitas. E ele adorou. – Garanti.

Cindy me fuzilou com o olhar.

- Ei, lindona! Está pronta? – Ben parou do meu lado.

- Eu nasci pronta, amor. – Joguei meus cabelos para trás, respirei fundo e desfilei pela rua, rebolando minha bunda durinha e meus cabelos cem porcento originais (umas luzes douradas, confesso!).

No caminho contei para Ben exatamente tudo que havia acontecido, tanto na Perrone quanto na North B.

- No fim, eles não estão tão errados, nem Sebastian nem Heitor. Caralho, você vai deixar tudo aqui, Babizinha. Como nós três vamos viver sem você? Isso que não estou mencionando Salma e Maria Lua.

Suspirei. Mal ele sabia que o que mais me incomodava era deixar Heitor.

Antes de eu partir de volta para o interior, naquele mesmo dia, Ben me pediu:

- Pense melhor, por favor.

- Eu vou ver, Ben. Mas morar longe não significa ficar sem você e Salma e sabe muito bem disto.

- Não foi assim quando Jardel estava com você. Temo que se afaste novamente. E perca o controle.

- Acho que não perco mais o controle da minha vida, Ben. Ou teria aceitado Heitor... Com suas imposições.

- Babi... Você o ama? – ele me encarou.

Ouvimos a chave pelo lado de fora da porta e Salma entrou, abraçada a Daniel.

- Onde você vai? – ela olhou a pequena mala na minha mão.

Eu larguei a mala no chão e a abracei. A barriga dela já estava bem formadinha, embora pequena ainda. Não era mais um leve inchaço. Creio que logo começaria a crescer de vez. Eu não podia ficar longe daquilo... Participei de cada momento desde o descobrimento daquela pequena vida dentro dela.

- Mandy está no hospital. – falei, ainda abraçada a ela.

- Meu Deus, o que houve com ela?

- Infarto. Mas está fora de perigo. Eu... Vou ficar com ela. Não sei quanto tempo.

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