- Tudo bem por aí? – olhei para Anon 1, parado ao nosso lado.
Olhei Ben atravessando a rua e meu coração voltou a bater novamente. Ele era como água no deserto naquele momento.
- Tudo bem, Anon 1. – falei, levantando meus pés e dando um beijo no rosto dele. – Obrigada por tudo... E... Adorei seu gosto para calcinhas.
Ele sorriu timidamente:
- Que bom que gostou, senhora Bongiove. Mas comprei conforme o senhor Heitor solicitou.
Olhei para a loira do pau do meio e perguntei para ele, sarcasticamente:
- E como Heitor pediu que fossem as calcinhas que você comprasse para mim?
- Pequenas, rendadas, sexys e ao mesmo tempo delicadas.
Eu ri e balancei a cabeça:
- Ficaram todas perfeitas. E ele adorou. – Garanti.
Cindy me fuzilou com o olhar.
- Ei, lindona! Está pronta? – Ben parou do meu lado.
- Eu nasci pronta, amor. – Joguei meus cabelos para trás, respirei fundo e desfilei pela rua, rebolando minha bunda durinha e meus cabelos cem porcento originais (umas luzes douradas, confesso!).
No caminho contei para Ben exatamente tudo que havia acontecido, tanto na Perrone quanto na North B.
- No fim, eles não estão tão errados, nem Sebastian nem Heitor. Caralho, você vai deixar tudo aqui, Babizinha. Como nós três vamos viver sem você? Isso que não estou mencionando Salma e Maria Lua.
Suspirei. Mal ele sabia que o que mais me incomodava era deixar Heitor.
Antes de eu partir de volta para o interior, naquele mesmo dia, Ben me pediu:
- Pense melhor, por favor.
- Eu vou ver, Ben. Mas morar longe não significa ficar sem você e Salma e sabe muito bem disto.
- Não foi assim quando Jardel estava com você. Temo que se afaste novamente. E perca o controle.
- Acho que não perco mais o controle da minha vida, Ben. Ou teria aceitado Heitor... Com suas imposições.
- Babi... Você o ama? – ele me encarou.
Ouvimos a chave pelo lado de fora da porta e Salma entrou, abraçada a Daniel.
- Onde você vai? – ela olhou a pequena mala na minha mão.
Eu larguei a mala no chão e a abracei. A barriga dela já estava bem formadinha, embora pequena ainda. Não era mais um leve inchaço. Creio que logo começaria a crescer de vez. Eu não podia ficar longe daquilo... Participei de cada momento desde o descobrimento daquela pequena vida dentro dela.
- Mandy está no hospital. – falei, ainda abraçada a ela.
- Meu Deus, o que houve com ela?
- Infarto. Mas está fora de perigo. Eu... Vou ficar com ela. Não sei quanto tempo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...