Resumo de Há laços que não são planejados – Como odiar um CEO em 48 horas por GoodNovel
Em Há laços que não são planejados, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Como odiar um CEO em 48 horas, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Como odiar um CEO em 48 horas.
- Mamãe.
- E Ben vai ser o papai?
- Claro que não. “Você” vai ser o papai.
- Eu? – Quase gritei.
- Ou você não quer a mamãe dela?
- Eu quero a mamãe – olhei no fundo dos olhos azuis dela – E tudo que vem junto... Absolutamente tudo.
Ela sorriu e disse:
- Obrigada por tudo, Heitor. Eu não pediria sua ajuda ou sequer abusaria da sua boa vontade. Mas não é por mim, juro. É por ela. Não quero fugir... Porque posso ter feito coisas erradas, mas não agi de má fé, nunca. Tudo que fiz por Maria Lua foi por amor. E se Breno e Anya ficarem com a guarda desta criança, eu jamais voltarei a acreditar na justiça... Divina ou dos homens.
- Isso não vai acontecer – garanti – Estarão sob minha proteção. Nada nem ninguém vai tirar sua criança...
- Eu... Agradeço. E... Seria errado confessar que amo você neste momento?
Não foram muitas as vezes que ela disse que me amava. Mas cada vez que eu ouvia aquilo vindo dos lábios dela era como se algo dentro de mim parasse de funcionar e eu viajasse para outro lugar, mesmo com meu corpo estando ali. E eu não entendia a porra que aquela mulher conseguia causar em mim.
- Não seria errado. – Eu disse, alisando o rosto dela, que embalava a menina.
- Podemos... Começar do zero? Me diz que sim. – Ela falou num tom de voz baixo e não sei se era porque a bebê quase dormia em seus braços ou porque ela estava temendo minha resposta.
Porra, será que não estava escrito na minha cara que eu era completamente louco por ela, a ponto de abdicar de tudo em nome do amor que ela me fazia sentir?
- Não... Não podemos começar do zero – alisei seus lábios macios e observar o pescoço arroxado me fazia sentir um ódio tão grande ao mesmo tempo uma dor sem explicação dentro de mim – Vamos começar de onde paramos... Exatamente de onde paramos.
- E onde paramos?
- Na sua cama. – Sorri, já me sentindo mais forte, mesmo depois de não ter pregado o olho, completamente inebriado e ansioso pela presença dela nos meus braços.
Ela sorriu travessamente, beijando meu dedo.
- Como começar do zero se já sou dono de seis calcinhas?
- Mas não esperou mais quatro para me oferecer o anel. – Ironizou, me quebrando ao meio.
- Mas agora vou esperar. Não temos pressa, afinal, estaremos sob o mesmo teto.
- Hum, isso quer dizer que eu receberia o anel só para ficar no seu apartamento? O casamento é mais que isso, desclassificado.
Arqueei a sobrancelha e disse:
- Exatamente. Por isso que preciso de mais quatro calcinhas. Precisamos de mais tempo.
- Para... Que você tenha certeza do que quer? – Ela perguntou, visivelmente decepcionada.
- Não... Claro que não. Eu já sabia que colocaria um anel no seu dedo quando não devolvi um deles na caixa de joias da sua mãe. Então você deve saber que eu já estava decido há bastante tempo.
- Por isso mesmo não entendo... Por que agora não?
- Pensei menos, viva mais. Pare de se preocupar um pouco.
- Eu acho que não consigo. – Ela sorriu lindamente, fazendo meu coração disparar com aquele leve mexer de lábios.
- Está na hora de eu lhe mostrar o meu mundo, Bárbara. E... Ele não é perfeito. Mas eu o farei ser perfeito para você.
Eu não precisava dizer que mataria e morreria por ela. Mas sim, ela era a razão da minha existência. E acho que eu até começava a gostar um pouquinho da criança que partilharia comigo a mulher que era o amor de minha vida, para sempre.
Porra, jamais teríamos filhos. Pelo menos, eu não.
Eu nunca quis ser pai. Mas conheci Bárbara. E justo neste momento, olhando-a com a bebê nos braços, por um momento vendo-a tão frágil, como há tempos atrás, naquela mesma noite, eu quis sim ver um filho nosso no futuro. Mas era tarde.
Creio que eu não pudesse gostar daquela menina. Muito menos como se ela realmente fosse minha filha, sangue do meu sangue.
Neste momento, o destino riu debochadamente para mim e decidiu provar que há laços que não são planejados, nem sanguíneos, mas que são fortes, resistentes e eternos.
POV BÁRBARA
- Eu... Acho que sim. Caralho, eu dormi com esta mulher e nem sei quem ela é.
- Bem, dormir você não dormiu – fui sarcástica – Mas por isso não deve beber, desclassificado.
- Tem noção de quantas mulheres tentaram me dar o golpe da barriga, Bárbara?
Levantei a cabeça e olhei-o seriamente:
- Não é primeira vez?
- Por que acha que fiquei tão puto com você?
- Mas... E a camisinha? E a vasectomia?
- Posso estar caindo de bêbado, sempre usei camisinha. Eu nunca quis ter filhos, depois do que houve com Milena.
- Mesmo com vasectomia não abria mão da camisinha?
- Mulheres desconhecidas... Como saber com quantos homens dormiram antes de mim, possivelmente com alguma doença sexualmente transmissível?
- E elas alegavam o que? Camisinha estourada?
- Camisinha estourada, bêbado que não quis usar camisinha... – ele balançou a cabeça, rindo de forma tranquila – Já fiz alguns testes de DNA por aí... Todos negativos. E desnecessários, pois eu sempre dizia que não era o pai. E por dois motivos: vasectomia e camisinha. Mas a única que mencionei sobre a vasectomia foi você. Até porque, o procedimento foi algo que fiz sozinho e não contei a ninguém. Sempre temi a reação do meu pai quando soubesse. No fim... Não foi tão horrível. O fato de você aparecer já com uma criança o deixou um pouco mais tranquilo.
- Não usou camisinha comigo, desclassificado.
- Usei na primeira vez... Mas sabia que sempre comeria você até não suportar mais. Então, de uma forma ou de outra, eu perderia a camisinha em um momento ou outro... Como aconteceu no elevador... Não consegui sair de você... Até meu pau ficar completamente mole.
- Não lembro disso... Será... Que você poderia me mostrar como foi? Tipo... Me comer até o seu pau ficar mole dentro de mim e eu não aguentar mais...
- Ok, Bárbara, saiu na chuva, vai se molhar.
- Detesto guarda-chuva.
Livro novo saindo em breve: Lembranças das noites quentes de verão
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...