Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 141

- Ok. – Assenti.

Ele me entregou o envelope:

- Sua vez. Eu abri o primeiro.

Respirei fundo e senti uma ansiedade indescritível. Abri lentamente o lacre em papel adesivo, contendo o nome do laboratório. Dentro, uma folha A4, branca, com pequenas letras que chegaram a embaralhar a minha mente.

Meus olhos foram diretamente para o resultado: 99,99% afirmativo. Claro que já tínhamos quase certeza, mas a nova afirmação não nos deixou nenhuma dúvida.

- E então? – ele perguntou, ofegante.

- Sim... Somos irmãos, Sebastian. Não há dúvidas.

Ele veio até mim. Levantei da cadeira e nos abraçamos. Não era mais um abraço louco, como a primeira vez. Era terno e amoroso, entre irmãos. Ficamos talvez três minutos sentindo nossos corações batendo forte.

Quando nos afastamos, vi lágrimas nos olhos dele.

- Não acredito, Sebastian!

- Me desculpe. – Ele limpou as lágrimas.

- Você está chorando por ser meu irmão! Isso é bom ou ruim? – Brinquei.

- Juro que se desse negativo, eu ia adotar você. – Riu.

- Seu bobo. Agora você não se livra mais de mim.

- Eu soube disto no momento que a conheci: que teríamos laços eternos.

- Eu amo você, Sebastian.

- Amo você, Babi. E vamos jantar juntos esta noite, só nos dois, para comemorarmos.

- E eu aceito.

- Pego você às vinte horas, pode ser?

- Pode sim. Estarei esperando. O que devo vestir?

- Calcinha. – Me olhou seriamente.

- Eu não ousaria ir sem calcinha para um jantar com meu irmão. A não ser que haja possibilidade de ver Heitor Casanova. – Pisquei.

- Nem brinque, Babi.

- Eu sei... Estou brincando. – Comecei a rir.

- Já tenho em mente um restaurante retirado do centro para não haver a mínima possibilidade de ocorrer um encontro catastrófico entre nós três.

- Tudo bem. Estarei esperando você. E... Podemos manter segredo mais um tempo? Não quero que todos saibam aqui. Não por enquanto.

- Quer esperar o que, Babi? Mais cedo ou mais tarde todos saberão.

- Vamos com calma.

- E Tony?

- Eu já contei para ele, antes da viagem.

- Acha que ele volta?

- Sinceramente, eu não sei. Não tenho dúvidas de que o que Tony sente por Ben é real e forte. Mas a família dele é extremamente conservadora. Lorena não mentiu quando falou da possibilidade de ele ser deserdado.

- Só mais um na vida que valoriza dinheiro e a opinião dos outros acima de qualquer outra coisa.

- Eu entendo o lado de Ben... Mas também entendo o dele. Deve ser complicado. Tony está muito confuso. E se ele larga tudo e os dois não dão certo no fim das contas?

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