- Ok. – Assenti.
Ele me entregou o envelope:
- Sua vez. Eu abri o primeiro.
Respirei fundo e senti uma ansiedade indescritível. Abri lentamente o lacre em papel adesivo, contendo o nome do laboratório. Dentro, uma folha A4, branca, com pequenas letras que chegaram a embaralhar a minha mente.
Meus olhos foram diretamente para o resultado: 99,99% afirmativo. Claro que já tínhamos quase certeza, mas a nova afirmação não nos deixou nenhuma dúvida.
- E então? – ele perguntou, ofegante.
- Sim... Somos irmãos, Sebastian. Não há dúvidas.
Ele veio até mim. Levantei da cadeira e nos abraçamos. Não era mais um abraço louco, como a primeira vez. Era terno e amoroso, entre irmãos. Ficamos talvez três minutos sentindo nossos corações batendo forte.
Quando nos afastamos, vi lágrimas nos olhos dele.
- Não acredito, Sebastian!
- Me desculpe. – Ele limpou as lágrimas.
- Você está chorando por ser meu irmão! Isso é bom ou ruim? – Brinquei.
- Juro que se desse negativo, eu ia adotar você. – Riu.
- Seu bobo. Agora você não se livra mais de mim.
- Eu soube disto no momento que a conheci: que teríamos laços eternos.
- Eu amo você, Sebastian.
- Amo você, Babi. E vamos jantar juntos esta noite, só nos dois, para comemorarmos.
- E eu aceito.
- Pego você às vinte horas, pode ser?
- Pode sim. Estarei esperando. O que devo vestir?
- Calcinha. – Me olhou seriamente.
- Eu não ousaria ir sem calcinha para um jantar com meu irmão. A não ser que haja possibilidade de ver Heitor Casanova. – Pisquei.
- Nem brinque, Babi.
- Eu sei... Estou brincando. – Comecei a rir.
- Já tenho em mente um restaurante retirado do centro para não haver a mínima possibilidade de ocorrer um encontro catastrófico entre nós três.
- Tudo bem. Estarei esperando você. E... Podemos manter segredo mais um tempo? Não quero que todos saibam aqui. Não por enquanto.
- Quer esperar o que, Babi? Mais cedo ou mais tarde todos saberão.
- Vamos com calma.
- E Tony?
- Eu já contei para ele, antes da viagem.
- Acha que ele volta?
- Sinceramente, eu não sei. Não tenho dúvidas de que o que Tony sente por Ben é real e forte. Mas a família dele é extremamente conservadora. Lorena não mentiu quando falou da possibilidade de ele ser deserdado.
- Só mais um na vida que valoriza dinheiro e a opinião dos outros acima de qualquer outra coisa.
- Eu entendo o lado de Ben... Mas também entendo o dele. Deve ser complicado. Tony está muito confuso. E se ele larga tudo e os dois não dão certo no fim das contas?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...