Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 16

Resumo de Uma conversa sobre oral (II): Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo de Uma conversa sobre oral (II) – Uma virada em Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel

Uma conversa sobre oral (II) mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Como odiar um CEO em 48 horas, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

- Claro que não. Dormir é para os fracos. – brincou. – Então, como vai na entrevista novamente hoje à noite, não vai poder jantar comigo.

- Não mesmo.

- Que tal um almoço? Eu jantaria com você, já que não trabalho na Babilônia esta noite. Mas pelo visto não vai dar certo...

- Daniel, não... Sou grata pela sua indicação de emprego, mas não quero me envolver... E está fora de cogitação iludir você.

- É só um almoço entre amigos.

- Não somos amigos.

- Puxa vida... Você acaba de quebrar meu coração em mil pedaços.

- Melhor assim, acredite.

- Não... Não é melhor assim. Não pode ao menos tentar me dar uma chance, Babi?

- Você mesmo disse que tem alguém... Então não entendo porque tudo isso.

- Eu não tenho ninguém... Só tive medo que você fugisse de mim. No entanto... Está fugindo da mesma forma.

- Não é fugir... Eu tive um relacionamento duradouro... E embora terminado, ainda não estou completamente curada. Não quero fazer mal a alguém como me fizeram.

- Isso é fugir, sim.

- Daniel...

- Ok, não vou perturbar você, Babi. Boa sorte na entrevista hoje.

Antes que eu dissesse qualquer coisa, ele desligou. Talvez ele realmente estivesse interessado em mim. Mas nestes dois últimos anos tudo que fiz foi afastar qualquer possível relacionamento, por saber que não estava preparada.

Daniel era um homem bondoso, carismático e eu não queria magoá-lo. Era melhor ele desistir, porque realmente meu coração ainda não estava completamente curado. E não era pela perda... Era pela forma como ele foi sendo destruído pouco a pouco, quebrando pedaço por pedaço, tão pequeninos que eu mal conseguia ter certeza se voltaria a ser como antes.

Ben saiu do banheiro, enrolado numa toalha, com os cabelos molhados.

- Não teve tempo de secar os cabelos? – perguntei, entrando no banheiro.

- Ou os cabelos ou o corpo, já que eu só tinha uma toalha... Preferi não exibir meu lindo corpinho por aí. Vai que você se apaixona.

- Abre esta janela, porra. Isso parece uma sauna. Já lhe falei mil vezes. – falei abrindo a janela e deixando o vapor se dissipar um pouco.

Ele voltou:

- Você é muito má comigo e eu não deveria, mas vou ajudá-la. Porque sou um bom amigo.

- Vai me dar um cartão de crédito ilimitado com uma passagem para Flórida?

- Amiga, o Bon Jovi é casado e tudo que vai conseguir na Flórida é um ponta pé bem grande no traseiro, dado pela mulher dele. O que eu tenho é uma mísera vaga para marketing.

- Hum, está valendo, no meu caso. Depois adquiro o cartão e vou pra Flórida roubar meu homem da esposa. – brinquei.

- Recebi na minha caixa virtual uma vaga e abri. Casualmente vi que abriu uma vaga para Marketing na “Perrone”.

- Perrone vinhos, você quer dizer?

- Sim.

- Nossa! Cheguei a me emocionar. Nada é nada comparado à North B. Mas seria um bom começo.

Assim que desembarquei, procurei a sala para onde fui mandada. Imaginava uma fila gigantesca de pessoas em busca da vaga, mas para minha surpresa quando abri a porta de vidro só tinha dois homens aguardando nos sofás tilintando de novos e bem cuidados.

O lugar era enorme e tinha duas secretárias, sentadas detrás de um balcão sob medida feito de um material que nunca vi antes.

- Vim para a entrevista. – expliquei, mostrando o crachá.

- Poderia aguardar um instante? O senhor Perrone atenderá primeiro os dois outros candidatos, que chegaram antes. – Uma delas explicou, educadamente.

Candidatos não, concorrentes para mim. E como assim seria entrevistada pelo próprio senhor Perrone? Já senti um frio na barriga. O que estava acontecendo? Eu não li nada sobre as empresas não terem mais Recursos Humanos e os próprios donos ou CEO’s participarem do processo de seleção para empregos em suas empresas.

Sentei e logo meus pés começaram a tilintar no chão, mostrando minha ansiedade.

Percebi os dois homens olhando para meu scarpin a dar um barulho insistente e disse:

- Desculpe... Sofro de ansiedade. – Sorri timidamente.

- E quem não sofre hoje em dia, não é mesmo? – falou um deles.

Logo o mais jovem foi chamado. Enfim, uma esperança de talvez não demorar tanto.

Mas não foi o caso. Cada um deles levou mais de quarenta minutos com o CEO. Então quando o segundo saiu, fiquei feliz, já sentindo meu coração batendo descompassadamente, sabendo que seria a minha vez.

Logo a secretária chamou, acompanhando-me até a entrada da porta.

Assim que entrei, vi o CEO sentado atrás de uma mesa enorme, com tudo em vidro atrás de si, mostrando parte do andar do prédio da frente, gigantesco e imponente, da empresa North B., a maior de bebidas do país.

- Sente-se, por favor. – Ele disse, sorrindo gentilmente. – Sou Sebastian Perrone. – levantou, apertando minha mão.

Meu Deus... Se existe homem mais lindo, eu desconheço.

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