Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 19

Resumo de Hazard: Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo de Hazard – Capítulo essencial de Como odiar um CEO em 48 horas por GoodNovel

O capítulo Hazard é um dos momentos mais intensos da obra Como odiar um CEO em 48 horas, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

- Ele é um pedaço de mal caminho. – Olhei para Ben, tentando não ficar encarando o desconhecido.

- E você bem decidida, amiga. – Ele riu. – Vai que seu sexo oral está aí... Não se sabe, não é mesmo?

Suspirei:

- Fazer sexo com um desconhecido?

- Quer o que? Fazer uma entrevista antes? Não seja tapada, Babi. Você não é mais criança. E escute o que eu digo: sexo é sexo.

- Sabe que só fiz isso com Jardel... E estou quase virgem de tanto tempo sem fazer depois que ele morreu. Então se eu disser que não estou insegura, estaria mentindo. Nem sei mais sobre a arte da conquista.

- Nada mudou, amiga. Você olha para ele, ele para você... E se ele não vier, você vai até ele.

- Bem, na minha época a mulher não ia até o homem.

- Passado, baby. Não existe mais isso. Os interessados que se joguem. Se você não for, tem outras que irão... Até mesmo eu iria até aquele tesão se não fosse seu melhor amigo. – Ben olhou para ele e jogou um beijinho.

O homem sorriu e levantou o copo novamente.

Desviei o olhar do dele, que praticamente me engolia viva.

- Vou pedir uma música. – levantei. – Tem uma moeda?

- Quem ganhou dinheiro e cartão foi você, amiga, não eu. Estou duro... De dinheiro... De resto, tudo mole.

- Ben, Ben, você não tem jeito. – Balancei a cabeça, indo até a jukebox e pedindo a minha música favorita da vida toda: “These Days”.

Enquanto voltava para o meu lugar, o barman gritou:

- Saudade de Bon Jovi, Babi. Acho que ele não nos deu a graça desde que você nos deixou. – Riu, enquanto servia uma bebida para alguém.

- Preparado para enjoar dele?

- Sempre... – piscou.

Antes que eu sentasse, vi Sebastian Perrone entrando pela porta do Hazard. Fiquei imóvel e espantada de encontrá-lo ali.

Ele veio na minha direção. Estava acompanhado de outro homem, tão lindo quanto ele.

- Bárbara Novaes! – me ofereceu a mão. – Prazer em revê-la.

Apertei a mão dele e disse:

- Se fosse um prazer, deveria ter me contratado, senhor Perrone. Ou melhor, Sebastian. Já que não é meu chefe, Sebastian está bom para você. – brinquei.

- Este é meu amigo, Tony.

Nos cumprimentamos.

- Meu melhor amigo, Ben. – Apresentei Ben, que levantou e os cumprimentou com beijos, como ele gostava de fazer. – Ben, este é o CEO da Perrone, que me dispensou por ser inexperiente.

Ben suspirou:

- Realmente inexperiente em muitas coisas... Mas não se aplica a trabalho, isso eu garanto. Ninguém é melhor que minha amiga na questão do marketing. Quanto ao resto... Bem, neste caso “ela” procura alguém experiente.

Senti o sangue subir à minha face:

- Não leve em conta as brincadeiras de meu amigo, por favor.

Tony começou a rir, balançando a cabeça.

- Sei brincar, Bárbara. – Sebastian riu, me olhando com graça.

- Me pergunto o que você faz aqui... Neste lugar tão... Simples e humilde.

- Por acaso tenho cara de que vou aonde? – perguntou.

- Babilônia, bebê. – Ben falou antes de mim. – O dono da Perrone no Hazard? Desde quando o Hazard virou um bar de CEO’s? Não faz tanto tempo que não venho até aqui para toda esta mudança.

Sebastian riu divertidamente:

- Talvez eu seja um CEO diferente. E só para você saber, eu gosto muito do Hazard. Além do mais... Eu tenho uma certa aversão ao dono da Babilônia.

- Jura? Eu também. – falei, me sentindo mais tranquila. – Achei que era só eu que achava Heitor Casanova um miserável desprezível.

- Está em dia... Sempre.

- É hoje que você vai saber que Jardel era um puto desgraçado.

- Eu sempre soube, Ben.

- Ainda não entendo porque suportou ele tantos anos...

- Eu também não. Às vezes acho que entendo... Outras não. Sinceramente, tem coisas que fazemos na vida que não tem explicação. E só nos damos conta depois. Eu sabia que não era bom. Eu sabia que era um relacionamento tóxico. Eu sabia que ele me fazia sofrer, me manipulava, abusava da minha boa vontade, dos meus sentimentos por ele... Ainda assim eu ficava ali, como se não tivesse outra opção. A parte boa é que hoje eu sei que nenhum homem vale mais do que eu mesma... Eu em primeiro lugar. E não preciso deles também para ser feliz. E...

Olhei na direção do meu futuro “desvirginador” e não o encontrei mais.

- Porra, perdi o homem por causa de Jardel. Até morto ele me incomoda e traz azar.

- Amiga, o homem do bar já é seu, não se preocupe. E se eu não pegar Tony esta noite, eu vou morrer... Juro.

Foi quando ouvi “Saturday Night” tocando ao fundo, na Jukebox. Levantei e olhei na direção da máquina e o homem veio vindo calmamente, me encarando.

Meu coração colou um pedaço bem pequenininho. E ficou esperançoso, sabendo que talvez fosse possível se recuperar um dia de tudo que passou.

- Escolhi para você. – Ele disse quando parou na minha frente, com a voz rouca, segurando uma garrafa de cerveja, que bebia no gargalo.

- Obrigada. Eu amo Bon Jovi.

- Acho que por aqui todos já sabem. – Ele sorriu, mostrando os lindos dentes.

Percebi que ele era mais novo que eu. E quem se importava? Eu não. Novas experiências... Talvez este fosse meu novo lema depois de provar o bebê.

- Sim... – respondi, completamente inebriada pelos olhos dele e seu jeito sedutor.

- Quer... Dançar? Jogar sinuca? Sair daqui?

Fiquei quase sem ar... Ele foi direto.

- Escutar a música... – falei.

- Depois sair daqui. – Ben completou. – Se você tiver uma colherinha para levá-la, é claro. – Sorriu, sabendo que só nós dois entendíamos sobre o significado daquilo.

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