Resumo de Eu não vou deixá-los tocar na minha filha – Capítulo essencial de Como odiar um CEO em 48 horas por GoodNovel
O capítulo Eu não vou deixá-los tocar na minha filha é um dos momentos mais intensos da obra Como odiar um CEO em 48 horas, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
- Como vocês já ficaram a par do que realmente aconteceu... – olhei no relógio – Podem se retirar da minha casa, por favor.
Os dois me olharam, surpresos enquanto eu me dirigia à porta.
- Mas... Viemos de longe. Onde vamos ficar? Não podemos voltar a esta hora. – Breno reclamou.
- Isso não é da minha conta. A casa era de Salma, agora não é mais. Como vocês mesmo disseram, ela “bateu as botas”... “Descansou a periquita”. – Repeti as frases ridículas deles.
- Que porra, achei que ficaríamos ricos. – Breno falou num tom de voz alterado, batendo o pé no chão.
- Com o dinheiro que Salma poderia ter economizado? – eu ri, sarcasticamente – Ela era uma simples dançarina de boate. Ninguém enriquece desta forma.
- Mas já li sobre garotas de programa que ficaram ricas, com clientes importantes, como juízes, CEO’s, políticos. – Anya disse.
- A questão aqui é que Salma não era garota de programa. E nem tem como vocês saberem, porque não participavam da vida dela – abri a porta – Amanhã eu vou levantar cedo, porque tenho compromisso e deixarei Maria com os avós paternos... – tentei encontrar argumentos que pudessem deixar minha mentira crível.
Os dois levantaram, contrariados.
- Quero os pertences de Salma. – Anya disse.
Sério isso? Ela achava que tinha direito sobre as coisas de Salma, mesmo não tendo procurado a filha por mais de uma década? E ainda trazia junto o seu companheiro, o homem que abusou de sua própria filha e ela fez vistas grossas, fingindo que nada acontecia.
Que gente sórdida! Pena de você, minha amiga! Pelo visto não foi só eu que vivi a porra de uma vida. Não tenho certeza se a sua não foi pior.
Ok, nós daríamos para uma instituição de caridade. Então, que fosse para a vagabunda da mãe dela.
Fui rapidamente até o quarto, que já estava um pouco mais organizado e peguei duas sacolas com roupas e calçados, tentando não demorar, receosa que pudessem me roubar qualquer coisa de dentro do apartamento.
Entreguei a ela as sacolas e despedi-me:
- Boa noite.
Os dois saíram. Antes que eu fechasse a porta, ouvi Breno perguntar para Anya:
- O que vamos fazer com estas porras?
- Vender.
Fiquei escorada na porta, já fechada, sentindo meu coração saltar pela boca. Não tinha certeza se havia sido convincente, mas tive que improvisar. Entregar Maria Lua a eles jamais. Nem que eu tivesse que fugir com ela.
Ouvi batidas na porta novamente. Não tive dúvidas de que eram eles, pois tinha uma campainha ao lado da porta. E até hoje foram os únicos que usaram a mão para anunciar que estavam do lado de fora.
Me peguei pensando como entraram sem me chamar pelo interfone do lado de fora do prédio. Certamente aproveitaram a passagem de algum morador e subiram. Mas... Sabiam como número do meu apartamento, sendo que nunca vieram ver Salma. Quem lhes falou tudo que sabiam?
Abri a porta, sentindo o rosto queimar:
- Esqueceram algo?
- Onde está a moto que o pai deixou para ela?
- Está de brincadeira? – Perguntei aturdida.
- Por que estaria? Quer roubar a moto da minha filha, que por direito agora é minha, pois ela morreu? – Anya indagou.
Uma lágrima minha caiu sobre o rostinho dela, que limpei e ela empurrou com a língua o bico da mamadeira. O tradicional restinho de leite ficara ao fundo. Sorri e toquei seu nariz minúsculo:
- Eu amo você!
Ela deu um grito e abriu um sorriso sem dentes, que conseguia aquecer meu coração e corpo mais do que o sol sentido em Mercúrio.
- Espero que eles tenham acreditado na mamãe.
Ela gritou novamente. Os dedos grudaram meus cabelos, enquanto puxava.
- Ok, sei que devo fazer isso com aquela desclassificada da Anya – olhei para os pés dela, chutando o ar – Vou aceitar sua sugestão disso para Breno.
Comecei a brincar com ela, esquecendo por um tempo o que estava acontecendo. Eu já disse que a risada dela era o som que eu mais gostava de ouvir? Sim, até mais que Jon Bon Jovi no último volume, tocando These Days.
Geralmente quando ela acordava à noite para se alimentar não demorava muito para dormir. Mas não foi isso que aconteceu naquela noite. Passava da uma hora da madrugada e eu ainda tentava fazê-la dormir, com o coração apertado e a sensação de que tudo daria errado.
Peguei o celular e liguei para Ben. Ele atendeu só na segunda vez. A primeira chamou até cair.
- Babi?
- Ben, desculpe incomodá-lo. E seja lá o que está fazendo com Tony, precisa parar tudo e prestar atenção no que eu vou dizer.
- Ah, não me diga que você fodeu tudo.
- Não, desta vez não fui eu. Mas fodeu tudo, amigo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...