Os lábios de Heitor encontraram os meus, afoitos, enlouquecidos, parecendo querer me engolir. Sua língua era exigente e eu tentava seguir o mesmo ritmo e compasso, enquanto meu corpo começava a relaxar e ao mesmo tempo ferver.
Jamais passou pela minha cabeça que sexo poderia relaxar. Ou mesmo acontecer desejo em meio ao caos. Mas naquele momento, parecia que tê-lo dentro de mim era essencial.
Heitor era parte do que eu era hoje, o que esperei a vida inteira, tendo que passar pelo caos antes de achar o que me pertencia e estava gravado na minha lápide do destino. Ok, houve um tempo que achei que pudesse ser Bon Jovi minha outra metade. Nesta parte me enganei.
Mas poxa, a vida me presenteou com um homem lindo, rico e maravilhoso. Eu deveria ser grata, muito grata. Meu salvador... Depois de me fazer sofrer como uma condenada horas antes. Talvez fosse hora de ser menos orgulhosa e perdoar algumas coisas, visto que eu mesma já havia feito muitas porras desde que o conheci. E agora eu não estava sozinha. Tinha uma filha. E como sempre imaginei que fosse dele, não seria um teste de DNA que me diria o contrário. Maria Lua seria filha de Heitor Casanova, como sempre deveria ter sido.
Seus lábios macios desceram pelo meu pescoço, onde ele intercalava beijos molhados com lambidas delicadas.
Retirei a camisa com calma, enquanto o sentia brincar com a pele delicada do meu colo. Toquei seu peito endurecido, musculoso, perfeito.
- Adoro quando me toca desta forma... – Ele confessou no meu ouvido, mordendo levemente o lóbulo da minha orelha.
- Heitor... Você acha que... Devemos fazer isso?
Ele parou e me olhou, confuso:
- Por que não deveríamos? Somos adultos... Estamos com vontade... – Levou minha mão até seu membro endurecido sob a calça.
- Maria Lua...
- Ela está dormindo, meu amor. – Sua mão entrou sob a calça folgada, encontrando minha umidade junto da vagina latejante, fazendo-me gemer e abrir as pernas instantaneamente.
- Isso quer dizer que... – o dedo circulou meu clitóris – Nunca mais vamos fazer amor?
- Eu acho que... Podemos... – gemi, apertando a mão dele entre mim com as pernas que se comprimiram – Visto que... Ela está no outro quarto e podemos ser silenciosos, não é mesmo?
- Podemos tentar... – O toque foi intensificado, fazendo-me enlouquecer.
O clitóris seguia sendo estimulado enquanto dois dedos adentraram em mim, fazendo eu dar um gemido mais alto, não conseguindo me conter.
- Se soubesse o quanto você é linda enquanto sente tesão... – Falou no meu ouvido.
- Tira a roupa, desclassificado. – Ordenei, num fio de voz.
- Só depois que você gozar, Bárbara... Vamos... – os dedos afundaram na minha cavidade latente – Quero sentir seu prazer nos meus dedos, me lambuzando... Afundar minha língua dentro de você, sentindo seu gosto, o sabor que me deixa completamente louco. Depois...
Gemi alto, sentindo o orgasmo tomar conta de mim com meia dúzia de palavras e dois dedos habilidosos. Só ele conseguia aquilo de mim... Porque era como se Heitor conhecesse cada pontinho de prazer do corpo de uma mulher.
- Gozou rápido, meu amor. Quero mais... Muito mais de você. Vou fodê-la com força... Até você...
- Gritar? – Falei o que eu sentia vontade de fazer naquele momento.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...