Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 52

Ele me abraçou, repentinamente:

- Eu gosto de você... E nem sei ao certo porque... Afinal, você é uma mulher completamente maluca e diferente de todas que já conheci.

Me senti acolhida. E gostei do abraço dele. Ficou nítido a falta de interesse sexual dele em mim. Talvez pudesse surgir uma amizade... Daquelas que você só é amigo quando vê a pessoa no mesmo lugar, quando se encontram coincidentemente... Passando disto, nunca se conheceram na vida.

Me afastei:

- E então... Viu sua família?

- Sim. Mas isso não chega a ser uma coisa boa. – Sorriu, parecendo distante.

- Você... Tem algum problema de relacionamento mau resolvido? – perguntei.

- Tipo o seu com o ex que morreu?

- Sim... Mas só para constar: eu não matei ele.

Ele enrugou a testa:

- Eu não cogitei isso.

- É que o desclassificado do Heitor Casanova disse com todas as letras que achava que eu matei o meu ex.

Sim, aquele que me agarrou no elevador dias atrás e eu gostei. Aliás, eu odeio ele, mas a pegada não tem igual. Acho que posso gozar com um beijo dele. Caralho, eu estava mesmo pensando nele de novo?

- Heitor Casanova... – ele balançou a cabeça. – É um babaca sem noção. Playboy, mimado, irresponsável...

- Tarado, metido, safado, asqueroso, desprezível... – ele colocou os dedos nos meus lábios e me encarou:

- Já entendi.

Fiquei calada, até envergonhada por ter alterado a voz enquanto disseminava o que eu achava do CEO da North B.

- Por que você não gosta dele? Negócios? Afinal... Vocês trabalham de frente um para o outro. Mas a North B não produz vinhos. Então... Vocês são rivais?

- Exatamente como você disse, ele não produz vinhos então não somos rivais nos negócios. Mas estudamos juntos... Praticamente todo o tempo da faculdade. E além de não nos simpatizarmos desde o primeiro encontro, tivemos um desentendimento por causa de uma garota.

Arregalei os olhos:

- Jura? Então... Vocês gostaram da mesma mulher? Heitor Casanova gostou de alguém um dia?

Ele riu:

- Claro que não. Heitor não sabe gostar de outra pessoa a não ser dele mesmo.

- Mas você gostou... E ele tomou-a de você?

- Não... Ele não tomou ela de mim. Mas eu não quero conversar sobre isso. Ainda machuca muito.

- Assunto encerrado, senhor CEO. – brinquei.

- E então... Conseguiu o emprego para o qual a encaminhei?

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