Resumo de Eu não me comportar (II) – Como odiar um CEO em 48 horas por GoodNovel
Em Eu não me comportar (II), um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Como odiar um CEO em 48 horas, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Como odiar um CEO em 48 horas.
- Já o avisei no telefone de emergência, por mensagem. – O outro respondeu.
- Eu estou morrendo? – perguntei, sentindo um nó na garganta ao ouvir a conversa deles.
- Não. – Ele foi sério. – Mas ele fará todos os exames necessários e só será liberada quando ele achar que está tudo bem de verdade com a senhora.
- Eu não posso ficar aqui... Eu...
“Eu não tenho dinheiro para pagar, galera”. Mas como dizer-lhes isso?
A enfermeira trouxe a cadeira de rodas até mim.
- Sente-se, senhora, por favor. – Tentou me ajudar.
Retirei as mãos dela. Eu estava bem. Não precisava de ajuda. Era só uma cólica, daquelas que só passava com muitos analgésicos, bolsas de água quente e Ben e Salma. Onde estavam meus amigos? Eu imaginei que estava morrendo, ou não chamariam um Ginecologista de emergência. E se não morresse de doença, morreria quando recebesse a conta do hospital. Certamente desta vez eu perderia meu rim, que tirariam ali mesmo para quitar as despesas. Ou se eu quisesse me manter com dois rins, teria que recorrer à minha avó, que talvez tivesse que vender um de seus estimados bois para pagar a conta.
Não adiantava contestar. Ninguém me dava ouvidos. Daquele consultório fui parar num quarto maior que o do meu apartamento, com TV, frigobar, sacada... Nem sei mais se estava no hospital ou num hotel.
A cadeira foi colocada diretamente ao lado da cama, onde desci e fiquei parada, tentando entender o que fazer.
- Pode deitar, senhora. Em breve o médico virá atendê-la.
- A questão é que eu já passei pelo médico. Se eu não vou morrer, por que não me deixam ir embora?
- Ordens do senhor Casanova. Só sairá daqui depois de todos os exames realizados e diagnóstico de um profissional.
Revirei meus olhos e sentei na cama. Como explicar para aquele homem que eu não podia ficar ali? Eu não tinha tempo nem dinheiro para aquela brincadeira de ficar doente?
Ela saiu e fiquei ali, sentada com os pés para fora da cama, tentando imaginar uma maneira de fugir... Que não fosse pela janela, pois tinha um muro gigantesco do lado de fora.
A porta se abriu e Heitor Casanova entrou. Ele parou na minha frente e ficamos nos olhando, sem dizermos nada. Abaixei os olhos e segui balançando os pés, procurando as palavras certas.
Ele foi até o frigobar e pegou uma água gelada, bebendo no gargalo até não sobrar uma gota.
- Tudo bem? – perguntou.
- Já estava tudo bem... Antes.
- Não... Não estava bem.
Claro que não. Eu não tinha comido ainda.
- Que horas são? – perguntei.
- Quase cinco da tarde.
Senti meu estômago roncar.
- Eu preciso ir embora. – Fui direta.
- Precisa ou “quer” ir embora?
- As duas coisas.
- Só depois de fazer todos os exames.
- Eu já sei o que tenho.
- O que você tem?
- Fome.
- Prefiro morrer a dever um favor para você.
Fui sincera... Ou provocante, porque eu começava a achar que gostava de deixá-lo puto comigo.
- Se não se comportar, não vou devolver suas joias.
Sentei imediatamente. Ele abriu os olhos e me encarou, ainda demonstrando cansaço e ao mesmo tempo tranquilidade.
- Você não jogou fora? – perguntei, esperançosa.
- Acha que eu jogaria joias fora? Eu não sou louco ou insano, como você. Posso ser um desclassificado, mas não atiro dinheiro no lixo.
- Elas valiam uma boa quantia... Talvez não para você, mas para mim sim. A questão é que são as únicas lembranças da minha mãe. Então o valor é muito mais sentimental do que qualquer outra coisa. Eu jamais as venderia... Mas ficar presa não seria bom para o meu currículo.
- Só se preocupou em ficar presa por causa de constar na sua ficha ao procurar emprego?
- Eu acho que sim...
- Você é esquisita, Bárbara.
Por que a forma como ele chamava meu nome parecia me desestabilizar completamente? Ele pronunciava “Bárbara” tão vagorosamente e parecendo provar cada letra... Como eu sentia... Meu corpo se derreter do B até o A.
- Vai devolver minhas joias? – perguntei, sabendo que não tinha colherinha por ali, então não poderia me dar ao luxo de derreter porque não havia quem me juntasse, a não ser o próprio motivo da minha umidade na calcinha.
- Se você se comportar, posso pensar sobre isso.
Deitei de novo e virei a cabeça em direção a ele:
- Eu não sei me comportar, senhor Casanova.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...