Resumo do capítulo Não sei se mato você agora... Ou depois. do livro Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel
Descubra os acontecimentos mais importantes de Não sei se mato você agora... Ou depois., um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Como odiar um CEO em 48 horas. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
O médico me olhou e disse seriamente:
- Sua endometriose está trocando de nível. Pelas dores que sentiu durante o período menstrual e que relata serem “normais”, o que na verdade não é, mais os exames, estamos entrando no estágio de “endometriose profunda”. Certamente você tem isso há um bom tempo. E não tratou... Estou certo?
- Está certo. Iniciei o tratamento há pouco tempo. E começou com remédios para dor. Não resolveram. Então o meu ginecologista receitou medicamentos hormonais. E cogitou... Retirada do útero. – aquela última frase me afetava de alguma forma agora nos últimos dias.
- Doutor, há como impedir isso? – Heitor perguntou.
Olhei-o seriamente:
- Heitor... Eu agradeço sua preocupação, mas não precisa. É... A minha vida.
- Bárbara, não seja tão egoísta. Eu quero ajudar.
- Não preciso de ajuda. Eu tenho dinheiro para custear o tratamento. – olhei para o doutor Telles. – O que eu preciso fazer?
- Sim, seu médico não estava errado. Um dos maiores problemas que pode ter é a retirado do útero. Mas você é jovem... Creio que não tenha filhos, não é mesmo?
- Não.
- Já conversou com seu parceiro sobre... Não esperarem muito tempo, caso queiram engravidar? – ele olhou para Heitor e para mim.
- Nós não somos parceiros. – falamos ao mesmo tempo.
- Está aqui por curiosidade, senhor Casanova? – o médico perguntou, confuso.
- Não, ele é metido mesmo. – olhei para o CEO. – E pode estar me perseguindo, doutor.
- Eu, perseguindo você? – ele me perguntou, irônico. – Quem estava atrás de mim em todos os lugares?
- Heitor, eu estou num consultório médico, num ginecologista, numa clínica chamada “Da Mulher”. Quem persegue quem?
- Eu me preocupo com você, Bárbara.
- Jura? Desde quando?
Ele se moveu na minha direção e disse no meu ouvido:
- Desde quando senti seu sabor no elevador... Da sua boca... Da sua...
- Entendi. – disse rapidamente, corando na mesma hora.
Ok, eu poderia mandá-lo sair dali. Ele não tinha nada a ver com a minha doença. Mas o homem estava me esperando às 5 horas da tarde num consultório feminino. Isso era, no mínimo... Esquisito?
- Continuei, doutor... Por favor. – pedi.
- Eu recomendo uma cirurgia...
- Eu não quero retirar meu útero. – falei na mesma hora, não deixando ele terminar.
Heitor pegou minha mão e olhei para ele, confusa. Deus... O que é isso? Me diz que estou sonhando... Ou tendo um pesadelo. Porque este aqui não é o homem que eu conheci na Babilônia. Tampouco o que mandou me prender.
- Calma, Bárbara. Deixe o médico terminar. – ele disse, apertando a minha mão.
Respirei fundo e tentei me acalmar. E sim, aceitei a mão dele. Ben poderia estar ali, mas não estava. Porque o CEO monopolizou tudo para ele. E Heitor estava sendo um bom companheiro... De consultório médico.
- Bárbara, a cirurgia é um procedimento simples. É feito por videolaparoscopia. Nele podemos retirar todo o tecido endometrial, evitando assim a retirada dos órgãos afetados. Este procedimento é feito para tentarmos manter a sua fertilidade. Mas isto não garante a extinção completa da endometriose. Ela ainda pode retornar e atingir outros órgãos. Então o tratamento precisa ser periódico e permanente.
- Eu... Não sabia desta possibilidade. Embora tenha lido muito sobre isso.
- Poderia ter sido diferente, se tivesse um diagnóstico no início.
- Sim, eu sei. Mas fui omissa comigo mesma... Por uns bons anos da minha vida.
- Não... Estou com medo que o elevador estrague. Somos expert nisso.
- Hum, então quer dizer que posso agarrar você?
- Claro que não... Tarado desclassificado.
Ele riu e entramos juntos. A porta se fechou e o elevador começou a descer.
- Claro que não estragaria conosco dentro uma terceira vez, não é mesmo? Até porque...
Parei de falar quando o elevador parou. Apertei o botão e nada funcionou. Olhei para ele.
- Desta vez não foi uma coincidência... Nem um acidente. Eu fiz isso. – sorriu.
- Não sei se eu mato você agora... Ou depois.
- Depois... Depois, Bárbara... – ele se aproximou.
- Heitor, eu não acredito que mandou parar um elevador porque queria ficar sozinho comigo.
Ele me empurrou contra a porta e suas mãos tocaram nas minhas costas. Senti um frio no estômago e mil pensamentos tomaram a minha mente. E fiquei tão derretida que nem colherinha me juntaria.
- Por que não foi na seleção, Bárbara? Eu esperei você. – sua voz era fraca e a respiração estava ofegante.
- Eu... Arranjei outro emprego.
- Não pode... Você é minha, Bárbara, só minha. – ele beijou meu pescoço.
- Não sou sua... Sou... De Sebastian... Perrone. – falei fechando meus olhos, completamente envolvida pelo cheiro dele, enquanto me apertava contra seu corpo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Decidi terminar de ler o livro.....
Decidi terminar o livro.......
Estava amando este livro envolvente,cativante que realmente prende atenção do leitor por ser bem escrito,mais infelizmente desisti de ler "dropei" quando Daniel começou a chantagear a Barbará,to indignada!...
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...