Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 79

Nosso beijo agora era intenso. Não tinha mais leveza, nem doçura. Por vezes eu mordia seus lábios, mas minha vontade era morder cada pedaço do seu corpo.

Desci meus lábios com dificuldade até seu pescoço, pois vez ou outra ele me puxava novamente à sua boca, beijando-me vorazmente e demorando para me soltar. Trilhei um caminho de chupões pelo seu pescoço enquanto ele gemia, parando no ombro, que mordi, vingando-me do que ele fez na primeira vez que nos tocamos.

- Quando o álcool passar, terá uma marca para lembrar que isso realmente aconteceu, Heitor. – falei.

- O álcool passou, Bárbara... E as lembranças não.

- Tão vívidas quanto a raiva que eu sentia de você... – alisei as costas dele, completamente nuas, enquanto abaixei levemente a calça, deixando a cueca com seu pau ereto sob ela.

- Não sente mais raiva de mim, “louca, desclassificada”? – tocou meu nariz, descendo pelo rosto e parando nos meus lábios, onde beijei seu dedo.

- Se não me provocar, não sentirá minha ira, seu tarado desclassificado.

- Quero sua ira na minha cama, dona provocadora.

Olhei para a cueca dele e não tive como disfarçar minha ansiedade. Ok, eu não tenho certeza se Jardel era pequeno ou Heitor bem-dotado. Mas lembrando do pau dele na boca da loira ajoelhada eu já tinha noção do tamanho.

- Tudo seu... – ele me olhou debochadamente. – Cada centímetro.

- Ansiosa por saber o que você pode me causar, senhor dono da porra toda.

- Meu pau sonha com você, Bárbara...

Ah, Heitor! Isso me amedronta. Sei que tem uma grande possibilidade de você só querer isso de mim: seu pau na minha vagina. E tento me convencer de que sexo é sexo. Eu não sou tão experiente quanto as mulheres que você já comeu. Ainda assim não queria decepcioná-lo. Tampouco que quando esta porta se abrisse, você nunca mais me procurasse. Ainda assim eu quero muito fazer sexo com você. Então vou deixar meu corpo e meu desejo falarem mais alto do que tudo.

- Você tem preservativo, não é mesmo?

- Claro que sim...

Ele se abaixou e pegou uma camisinha dentro da carteira, no bolso da calça. Um homem prevenido. Eu não esperava que fosse diferente.

Retirei sua cueca e o observei colocando habilidosamente o preservativo. Seus olhos encontraram os meus e ele me ergueu, enquanto segurava minha bunda e apoiava meu corpo na parede fria de aço.

- Se eu a machucar, pode dizer...

- Eu não sou virgem. – arqueei a sobrancelha.

- Li que pode ter dores durante a relação... Em função da...

- Eu aviso.

Caralho, ele se preocupou com a dor em função da endometriose? Jardel sabia que eu sentia dores e ainda assim nunca se preocupou. Fazia o diabo a quatro, sem dó nem piedade.

Ele me penetrou devagar, parecendo amedrontado. Suas mãos apertavam a minha bunda e eu podia ver os batimentos do coração dele no peito, que pulsava intensamente.

- Eu disse sem dó... Nem piedade, Heitor. – Fechei meus olhos e enlacei meus braços com força nele.

Ele sorriu e enfiou até o fundo, enquanto eu o sentia me preencher completamente. As pernas se apertaram em torno dele enquanto Heitor começou a se movimentar dentro de mim com rapidez, força e habilidade.

Estranho fazer sexo daquela maneira, que eu nunca havia feito. Estranho sentir meu corpo vivo e cheio de desejo. Estranho sentir vontade de ficar trancada num elevador para sempre. Estranho estar completamente louca por Heitor Casanova. Estranho querer que o tempo fosse eterno e nunca mais passasse. Estranho sentir que eu iria gozar em tão pouco tempo, como se eu fosse explodir. Estanho estar tão molhada que conseguia ouvir as estocadas dele entrando e saindo. Estranho não sentir dor... Eu só sentia prazer, felicidade e... Porra: amor.

Ele tomou meus lábios, enquanto não se descuidava dos movimentos fortes dentro de mim. Consegui corresponder ao beijo com a mesma intensidade que ele exigia do meu corpo. Sua língua seguia os mesmos movimentos do seu pau, numa sincronia perfeita, como se ele fodesse ao mesmo tempo minha boca e minha vagina.

Quando não suportei mais segurar o orgasmo, mordi a língua dele com força e gemi, sendo acolhida pela boca dele, enquanto sentia a porra dele dentro da camisinha.

Pensei que fosse parar, mas ele continuava duro... E seguindo os movimentos, comigo em transe nos seus braços. Ele seguiu... Por muito tempo, gemendo alto, com força, meu corpo se chocando contra a porta... Até amolecer dentro de mim, suado e completamente sem força. Quando me soltou, o preservativo caiu no chão.

Ficamos os dois olhando para o chão, com as respirações ofegantes, tão vermelhos que parecia que tínhamos tomado sol por um dia inteiro.

- Isso... É comum acontecer com você? – perguntei, confusa.

- Foder até não aguentar mais?

- Perder o preservativo.

Ele riu:

- Não. Você me fez isso... Porque eu poderia ficar com você para sempre neste elevador, Bárbara. Sim, eu fodi você até não aguentar mais... Porque é isso que você faz comigo... Querer ficar dentro de você...

- Eu faço você sentir vontade de foder?

- Não... Eu não quis dizer isso.

Comecei a procurar minha roupa no chão e colocar. Ele me empurrou de novo, impedindo-me de sair enquanto seus braços me seguravam, me olhando profundamente.

- Eu preciso ir, Heitor. Estamos num elevador, num prédio movimentado.

- O elevador segue minhas ordens.

- Sei... – comecei a rir.

- Bárbara, me diz que vai sair da Perrone e trabalhar comigo.

- Não. Eu não vou sair da Perrone, Heitor. Você me dispensou, lembra?

- Eu não fiz isso, porra.

- Foi sexo, Heitor. Não devo nada a você pelo que aconteceu aqui.

- Bárbara, não acredito que você está dizendo isso.

- Acha que faria sexo comigo e me convenceria a fazer o que você quisesse? Vai ter que se esforçar mais, CEO. – Toquei o nariz dele, debochadamente.

Ele tocou a boca e mostrou o sangue no dedo:

- Olha o que você fez comigo... Tarada. – Puxou meu lábio inferior com os dentes, soltando vagarosamente.

- Deixei minha marca em cada parte que existe deste lado do seu pescoço. Quero ver você se explicar para suas mulheres.

- Safada... – me imprensou com força na parede, se esfregando em mim.

Passei a língua no lábio dele, indo para sua boca, que ele abriu imediatamente. Chupei sua língua como se tivesse fazendo com seu pau, sentindo-o endurecer novamente. Ele gemia incontrolavelmente enquanto se movimentava sobre mim, já vestido.

- Vou continuar na Perrone. – falei no ouvido dele, baixinho, depois de deixar sua boca.

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