Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 94

- Para quantas mulheres você diz isso, Heitor?

- Eu nunca disse para nenhuma, Bárbara. Você é diferente de todas as mulheres que já passaram pela minha vida.

- Eu não sou diferente de nenhuma mulher, Heitor.

- Você é linda, fala o que pensa. Você é “vida”, Bárbara Novaes... Vida que me chama, que me desprende de todos os conceitos e preconceitos... Vida que me cega... Vida que me mata.

- Você... Falou isso mesmo? – estreitei meus olhos, tentando entender o significado daquilo.

- Que porra... Eu... Nem sei o que eu falei. – Passou a mão pelos cabelos, um pouco nervoso.

Me aproximei e o abracei:

- Obrigada, Heitor.

- Pelo que? – Me perguntou.

- Por me trazer de volta... Dos mortos. – Apertei-o com força entre meus braços.

- Volto a dizer, estamos fodidos, Bárbara.

A boca dele foi até meu pescoço e recebi outro chupão.

- Não entendo porque faz isso comigo... – toquei a pele onde ele marcou.

- Porque eu não resisto ao seu corpo... Não resisto a você... – os lábios encontraram os meus novamente.

O beijo de Heitor Casanova era um caminho sem volta, um convite ao sexo. Sua mão foi para minhas nádegas, que ele apertou com força. Imediatamente senti seu membro endurecido no meu ventre. Nós queríamos... Nossos corpos se necessitavam.

- Vamos... Voltar? – perguntei.

- Nem pensar. Se eu chegar na frente daquele apartamento são e salvo, perco a noite perfeita que preparei para nós.

- Como assim? Já preparou? Isso não está certo...

- Sou ansioso.

- Não, eu sou ansiosa. Você deixou bem claro que não era ansioso. – Lembrei.

- Sim, posso ter me empolgado demais... E confesso, preparei algo especial para nós.

- Heitor... Eu... Não sei ao certo o que sinto, mas eu sinto. Não sou imune a você e confesso que tenho medo de me jogar de cabeça e descobrir o que é. Tive um passado ruim...

- Ex? O que morreu?

- Sim... E não, eu não o matei. – Comecei a rir e ele também.

- Eu não duvidaria. Você tem uma boa mão... E um joelho certeiro. – Fez careta.

- A questão é: eu me fechei em mim mesma por muito tempo. E por mais que meu corpo implore pelo seu, jamais eu aceitaria viver como a outra na sua vida, a amante um, dois ou seja lá o número que for.

- Eu não imaginei outra coisa de você, Bárbara.

- Sou “eu” ou “eu” na sua vida. Não aceito divisão... Tampouco migalhas. Já vivi de sobras por muitos anos. Hoje me dou o valor que realmente tenho. E quero alguém que saiba me valorizar... Do jeito que eu sou: uma louca... Fiel ao meu relacionamento, ao que acredito e a mim mesma.

- Bárbara, me dê um tempo. Eu prometo reorganizar a minha vida. Então estarei pronto pra você.

- Antes disso?

- Continuo sendo seu... Só seu. Cindy não é um compromisso na minha vida. Também nunca foi uma amante... Fixa, como você está sugerindo.

- Todo mundo sabe sobre ela e você, Heitor. Ela mesma já me confrontou, na mansão Casanova, no seu aniversário.

- Cindy é possessiva.

- E deveria, se vocês não têm nada?

- Quero dizer que meu compromisso com Milena vai além... É um noivado de aparências, organizado por Celine. Eu... Fui um idiota com ela, é verdade. Mas Milena nunca me amou. Eu nunca a amei.

- Eu sei disto.

- Como assim?

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