Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 180

Resumo de Capítulo 180: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 180 – Uma virada em Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário de GoodNovel

Capítulo 180 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

A manhã estava fresca quando entramos no carro em direção ao hospital. Christian parecia inquieto desde que havia acordado, seus dedos tamborilando nervosamente no volante enquanto dirigia pelas estradas serpenteantes. O silêncio inicial foi gradualmente quebrado por seus pensamentos em voz alta, como se ele precisasse verbalizar suas confusões para tentar organizá-las.

— Eu simplesmente não entendo — disse, balançando a cabeça enquanto reduzia a velocidade para uma curva mais fechada. — Nunca achei que meu pai ou meus tios tivessem interesse verdadeiro nos negócios da família.

Ajeitei o cinto de segurança e me virei ligeiramente para observar seu perfil tenso, vendo como a luz matinal destacava as linhas de preocupação ao redor de seus olhos.

— Tio Giovanni, pai do Marco, sequer sai de sua propriedade na Itália há décadas — continuou, como se estivesse tentando resolver um quebra-cabeça impossível. — E tio Luigi, pai do Antônio, nunca gostou de qualquer esforço que fosse além de degustar vinho. Eles sempre pareceram perfeitamente satisfeitos em receber seus dividendos e viver suas vidas longe das responsabilidades corporativas.

— Aparentemente seu pai se ressentia — murmurei, observando as vinhas que passavam pela janela, suas folhas ainda cobertas pelo orvalho da manhã.

Christian soltou uma risada amarga, sem humor.

— Ele também preferia muito mais gastar o dinheiro do que administrá-lo. Lembro do nonno reclamando constantemente sobre como Lorenzo sempre encontrava formas criativas de drenar recursos da empresa para seus hobbies caros e viagens extravagantes.

Permaneci em silêncio por alguns minutos, deixando que ele processasse seus pensamentos. Podia sentir a frustração emanando dele como calor, a necessidade desesperada de entender as motivações por trás da traição que havia devastado a família.

— Só vamos conseguir respostas quando o confrontarmos — disse finalmente.

Christian suspirou profundamente, suas mãos apertando o volante com mais força.

— Não sei se quero fazer isso novamente. O jantar ontem foi um fiasco total. Tudo que consegui foi deixar Isabella e Giuseppe doentes. Principalmente Giuseppe... Meu Deus, se alguma coisa acontecer com ele por causa da minha explosão...

— Não foi assim — interrompi firmemente, colocando minha mão sobre a dele no volante. — Se você não tivesse feito aquele jantar, eu não teria me lembrado e nós ainda estaríamos completamente às cegas. Pelo menos agora sabemos quem é o inimigo.

— Do que adianta? — rebateu, sua voz carregada de desespero. — Nós não temos provas concretas de nada. É a palavra dele contra a nossa.

Olhei para ele com incredulidade, não conseguindo acreditar que estava se esquecendo de tudo que havíamos descoberto.

— É claro que temos provas, Christian. Temos todas as informações que foram recuperadas do HD da Elise. Temos o motorista do carro que bateu em você no dia do seu “acidente”. Temos aquelas gravações desse dia. Nós só precisamos entregar tudo isso para a polícia e esperar que a justiça siga seu curso.

— É exatamente o que eu não quero — disse, sua mandíbula se contraindo. — Esperar. Esperar até o próximo ataque, até a próxima tentativa de nos destruir.

— O próximo ataque não virá — respondi com convicção. — Agora eles estão encurralados. Lorenzo fugiu ontem porque sabe que está perdido. Elise está no hospital. E Francesca... Ela não vai fazer nada sozinha. Eles não têm mais como nos atacar sem se expor completamente.

Christian ficou em silêncio enquanto estacionava o carro no hospital, mas pude ver que ainda estava lutando contra sua necessidade de controle total da situação.

Caminhamos pelos corredores familiares em direção à UTI neonatal, nossas passadas ecoando suavemente no chão de linóleo brilhante. A enfermeira da recepção nos cumprimentou com sorrisos calorosos, já nos reconhecendo.

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