Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango ) romance Capítulo 357

— Bem-vinda à sua lua de mel, Afrodite — ele sussurrou, e aquela voz rouca, que já parecia a trilha sonora da minha liberdade, fez um calafrio percorrer toda a minha espinha, apesar do calor úmido que nos envolvia.

Ele me olhou, realmente me olhou, e deve ter visto a exaustão estampada no meu rosto, o cabelo oleoso, a pele grudenta de viagem.

— Precisamos de um banho. Agora — disse ele, sua voz rouca carregada de uma urgência que não era só por limpeza.

Suas mãos, sem cerimônia, encontraram a alça do meu vestido. Ele puxou o tecido para cima, e eu levantei os braços, complacente, deixando-o me livrar daquela última camada de sujeira e da lembrança da viagem. O vestido caiu no chão de madeira. Ele já estava tirando a própria camisa, e em segundos estávamos ambos nus, diante um do outro, naquele chalé de luxo que cheirava a mar e a novo.

Ele me pegou pela mão — sua mão grande e áspera envolvendo a minha — e me puxou para o banheiro. O box de vidro era amplo, moderno. Ele abriu o chuveiro e ajustou a temperatura até que uma névoa quente começasse a encher o ambiente.

O primeiro jato de água morna nas minhas costas foi um êxtase quase religioso. Eu fechei os olhos e deixei a cabeça cair para frente, um suspiro longo e profundo escapando dos meus lábios. A sujeira de trinta horas de viagem começou a escorrer, e com ela, um pouco da tensão que eu carregava nos ombros.

— Vira pra mim — ele ordenou, sua voz abafada pela água.

Eu me virei, de frente para ele. Ele pegou o sabonete líquido da prateleira e ensaboou as mãos. Então, suas mãos ensaboadas encontraram meus ombros. A pressão foi firme, massageando a tensão acumulada da viagem, dos nervos, da fuga.

— Relaxa — ele sussurrou, suas mãos deslizando pelas minhas costas até as minhas nádegas, puxando-me levemente contra ele. — Deixa que eu cuido de você agora.

A água escorria por nossos corpos nus. Meus seios pressionavam contra seu peito. Eu podia sentir cada músculo duro dele, cada contorno. Seu pau, duro, pressionava minha barriga. Não era uma sugestão sutil. Era uma afirmação.

Minhas próprias mãos foram para seus braços, sentindo os músculos sob a pele, as tatuagens que eu queria decifrar com meus dedos e minha língua.

Ele deslizou para baixo, suas mãos ensaboadas lavando minhas pernas, me tocando com uma naturalidade que era quase possessiva. Quando se levantou, seu rosto estava a centímetros do meu. A água caía sobre nós, pingando de seus cílios.

— Melhor? — ele perguntou, sua voz um rosnado baixo.

— Melhor — eu respirei, ofegante, mas não por causa da água quente.

Ele inclinou a cabeça e capturou meus lábios num beijo. Não foi suave. Foi urgente, faminto, como se ele estivesse esperando aquele momento desde que eu subi naquele avião. Sua língua invadiu minha boca. Minhas mãos se enterraram em seu cabelo molhado, puxando-o mais perto.

Seus beijos desceram para meu pescoço, para meu ombro, para a curva dos meus seios. Ele levou um mamilo à boca, e a sucção foi precisa, firme, fazendo-me gemer e arquear as costas contra a parede fria do box. A água quente caía sobre nós, mas era o calor do seu corpo, da sua boca, que me incendiava.

Suas mãos desceram, esfregando o sabão entre minhas pernas, seus dedos encontrando meu clitóris com uma intenção que não era mais de limpar, mas de possuir. Eu gemi, alto, me agarrando a seus ombros para não cair.

— Abre — ele ordenou contra minha boca, sua voz rouca de desejo.

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