Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango ) romance Capítulo 352

As portas da capela se abriram, e a primeira coisa que ouvi foi o som suave do órgão ecoando pelas paredes de pedra. A melodia familiar preencheu o ar, mas foi a visão à minha frente que realmente me tirou o fôlego.

Nate estava parado no altar, impecável em seu smoking preto, as mãos entrelaçadas na frente do corpo, mas foi a expressão em seu rosto que fez meu coração disparar. Seus olhos verdes estavam fixos em mim com uma intensidade que parecia capaz de parar o tempo, um sorriso suave brincando nos lábios como se ele estivesse vendo um milagre acontecer bem diante de seus olhos.

— Pronta, minha filha? — sussurrou meu pai ao meu lado, oferecendo o braço com aquela mistura de orgulho e melancolia que apenas pais de noivas conseguem demonstrar.

Assenti, ainda sem conseguir tirar os olhos de Nate, e começamos nossa caminhada pelo corredor central.

À nossa frente, Ginger trotava orgulhosamente com uma pequena almofada de veludo presa ao dorso, carregando nossas alianças como se soubesse exatamente a importância de sua missão. Seu pelo dourado brilhava sob a luz filtrada dos vitrais, e ela ocasionalmente olhava para trás como se quisesse ter certeza de que estávamos seguindo.

As madrinhas já estavam posicionadas: Zoey radiante, Bianca elegante e sorridente, Sarah com aquela doçura natural que a caracterizava, e até mesmo Tori, que havia conseguido deixar de lado suas reservas e parecia genuinamente feliz por nós. Do lado dos homens, Christian mantinha sua postura solene mas com um sorriso orgulhoso, Matheus claramente tentando não chorar, Oliver fazendo uma careta engraçada para me fazer rir, e Jake - amigo de infância de Nate - que havia voado especialmente de Nova York para estar aqui.

Mas foi quando olhei para os bancos que minha emoção realmente se intensificou. Rostos familiares e queridos se voltavam para mim com expressões de alegria genuína. Na terceira fileira, via colegas da Bellucci que haviam feito a viagem de Londres - a empresa havia custeado tudo para que pudessem estar presentes. Mais atrás, amigos de infância do Brasil acenavam discretamente, seus sorrisos largos me lembrando de histórias compartilhadas e memórias preciosas.

Na primeira fileira, o coração realmente se apertou de emoção. Marco, que estava sentado ao lado de Giuseppe e Lucia, me deu um pequeno aceno, seus olhos azuis brilhando de felicidade genuína. Ao lado deles, minha mãe segurava Matteo no colo, meu sobrinho vestido com um pequeno terno que o fazia parecer um cavalheirinho em miniatura.

Do outro lado do corredor, Richard e Elizabeth Carter observavam com orgulho evidente, ela secando discretamente os olhos com um lenço de renda, ele com aquele sorriso paternal que demonstrava como haviam me acolhido na família.

A cada passo que dava, sentia o peso da cauda do vestido atrás de mim, mas também a leveza de estar exatamente onde deveria estar. As flores brancas que decoravam as extremidades dos bancos exalavam um perfume suave, e a luz colorida que entrava pelos vitrais criava um ambiente quase mágico.

Quando finalmente chegamos ao altar, meu pai parou e se virou para mim. Seus olhos estavam marejados, mas o sorriso era puro orgulho.

— Ela é toda sua agora — disse ele para Nate, colocando minha mão na dele. — Cuide bem dela.

— Como se fosse minha própria vida — respondeu Nate, sua voz carregada de emoção.

Meu pai me beijou na testa e sussurrou:

— Seja feliz, minha menina.

Então foi só eu e Nate, parados diante do altar, com o padre sorrindo benevolentemente para nós. Ginger havia se sentado aos pés do altar, claramente orgulhosa de sua missão cumprida.

— Você está absolutamente deslumbrante — sussurrou Nate, seus olhos percorrendo meu rosto como se quisesse memorizar cada detalhe. — Eu não me canso de olhar para você.