Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 14

Resumo de Capítulo 14: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 14 – Uma virada em Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário de GoodNovel

Capítulo 14 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Na manhã de terça-feira, eu estava em pé na frente da minha casa, uma mala de tamanho médio ao meu lado e uma bolsa nova a tiracolo — ambas presentes de Christian. Optei por um visual simples: calça jeans de grife que caía perfeitamente, blusa de seda azul-marinho e sapatilhas confortáveis. Nada muito chamativo, mas ainda assim mais caro que qualquer coisa que eu já tinha usado.

Meu coração acelerou quando uma Lamborghini Urus preta reluzente estacionou na frente da minha casa. Christian saiu do carro, impecável em seu terno azul escuro, óculos escuros refletindo o sol da manhã. Ele sorriu ao me ver, e odiava admitir, mas meu estômago deu uma cambalhota.

— Bom dia, noivinha — ele disse, se aproximando para depositar um beijo suave em minha bochecha.

— Não me chama assim — murmurei, tentando ignorar o cheiro da colônia dele que invadiu meus sentidos.

— Como preferir, amorzinho — ele respondeu, o sorriso irritantemente charmoso nunca deixando seu rosto.

Christian pegou minha mala sem esforço, colocando-a no porta-malas enquanto eu me despedia da minha família. Minha mãe me abraçou forte, sussurrando no meu ouvido:

— Ele é um ótimo partido, querida. Não estrague isso.

Revirei os olhos, mas prometi me comportar. Se ela soubesse que eu estava sendo paga para isso...

Annelise foi a última a se despedir, me dando uma piscadela discreta.

— Não esqueça de usar a lingerie vermelha. — Ela baixou a voz para que apenas eu ouvisse. — É a que mais combina com o vestido.

— Eu te odeio — respondi entre dentes, mas sem conseguir conter um sorriso.

Logo estávamos no carro, a tensão entre nós quase palpável no espaço confinado. Christian dirigia com a confiança de quem domina qualquer situação, uma mão no volante, a outra descansando casualmente sobre a marcha.

— Gostou dos presentes? — ele perguntou, lançando um olhar rápido na minha direção.

— Foram... excessivos.

— Não foi o que perguntei.

Suspirei.

— Sim, gostei. Obrigada. Mas você não precisava ter feito isso.

— Precisava sim. — Seu tom era prático, sem espaço para discussão. — Quero que você se sinta confortável.

— O conforto não tem nada a ver com o preço da roupa, sabia?

Ele desviou os olhos da estrada por um segundo para me olhar.

— Tem razão. Mas o conforto tem muito a ver com não se sentir deslocada. E você estará entre pessoas que... — Ele parou, escolhendo as palavras.

— Que julgam pelo que as pessoas vestem? — completei, erguendo uma sobrancelha.

Um sorriso lento se formou em seus lábios.

— Não ia colocar nesses termos, mas sim.

Ficamos em silêncio por alguns minutos, o som suave do rádio preenchendo o espaço entre nós. Percebi que não estávamos tomando o caminho do aeroporto comercial.

— Para onde estamos indo?

— Aeroporto executivo. Temos um hangar privado.

Claro que tinham. Por que eu não estava surpresa?

Cerca de quarenta minutos depois, chegamos a um pequeno aeroporto cercado por uma área arborizada. Christian passou por um portão de segurança onde os guardas o cumprimentaram pelo nome, sem pedir nenhuma identificação.

E então o vi. O jatinho. Branco e elegante, com o logo da Vinícola Bellucci discretamente pintado na cauda. Parecia saído de um filme, daqueles em que pessoas normais como eu só assistem de longe.

— É seu? — perguntei, sentindo-me idiota no momento em que as palavras saíram.

— Da empresa — ele respondeu, estacionando próximo a uma pequena estrutura. — Mas sim, tecnicamente é meu.

Um funcionário uniformizado se aproximou assim que saímos do carro para pegar nossa bagagem.

Subimos a escada do jatinho e, assim que entrei, tive que me esforçar para não arfar de surpresa. O interior era ainda mais luxuoso que eu poderia imaginar. Poltronas de couro bege que pareciam mais confortáveis que minha própria cama, mesas de madeira polida, e o que parecia ser um pequeno bar num canto.

— É difícil saber quem está perto de você pelo que você é, ou pelo que você representa.

Isso me pegou desprevenida.

— Mas você deve ter amigos, família...

— Tenho conhecidos. Sócios. Meu avô. — Ele fez uma pausa. — Ninguém que eu possa realmente chamar de amigo.

— Por que está me contando isso?

Seus olhos encontraram os meus, e havia algo neles que não consegui decifrar.

— Porque você perguntou. E porque você não tem nada a ganhar sabendo da minha vida pessoal. Faz sua curiosidade parecer... genuína.

Havia algo vulnerável na forma como ele disse isso, algo que fez meu coração apertar de um jeito que não queria admitir.

— E sua ex? — as palavras escaparam antes que eu pudesse contê-las. — Você mencionou que alguém traiu sua confiança.

Seu rosto endureceu quase imperceptivelmente.

— Francesca. — O nome saiu com uma mistura de amargura e algo mais, algo que soava estranhamente como saudade. — Nós estávamos juntos há três anos. Eu ia pedi-la em casamento.

Engoli em seco. Christian havia estado tão perto de se comprometer com alguém? Era difícil imaginar.

— O que aconteceu?

Ele respirou fundo, o olhar perdendo o foco por um instante, como se estivesse revivendo uma lembrança dolorosa.

— Descobri que ela estava...

O avião sacudiu de repente com uma turbulência, fazendo minha taça de champanhe quase derramar. A aeromoça apareceu imediatamente.

— Senhores, por favor apertem os cintos. Estamos entrando em uma área de instabilidade.

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