Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango ) romance Capítulo 354

Nota da Autora:

Esta é a história de Marco Bellucci, mas no início será contada pelo ponto de vista de Maitê Salvani, seu interesse romântico. Como parte da trama, ela não sabe sua verdadeira identidade e o chama apenas de Apolo. Então, Apolo = Marco Bellucci, ok?

Ah, e para intereções mais próximas, me siga f*: Kayla Sango

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~ MAITÊ ~

Revirei-me confortavelmente na cama, sentido a maciez do colchão embaixo de mim me abraçando e querendo me puxar de volta para o sono tranquilo. Estava completamente disposta a me render e voltar para aquele mundo onde não existiam problemas ou preocupações, onde tudo era do jeito que deveria ser. Então, decidi que vinte minutinhos a mais de sono não mataria ninguém e puxei o edredom mais para juntos do meu corpo, querendo me proteger do friozinho gostoso do ar-condicionado. Mas o edredom não veio. Dei um puxão mais forte. Nada. Estava preso em alguma coisa. Nervosa com o que fosse lá que estivesse me impedindo de simplesmente voltar aos braços de Morfeu, estico o braço para trás pronta para empurrar fosse lá o que estivesse em cima da cama.

Arregalo os olhos assustada quando meu braço b**e em alguma coisa quente, firme e grande. As memórias do dia anterior voltando todas de uma vez, sem me dar tempo nem de raciocinar direito. Minha cabeça dói violentamente e eu não saberia explicar se devido as memórias ou a resseca pelo excesso de álcool que eu tinha ingerido.

— Merda, merda, merda! — Sussurro desesperada.

Tentando não fazer mais barulhos, levanto-me da cama lentamente e me vejo completamente pelada. O frio do ar-condicionado já não era mais tão gostoso ao arrepiar todo o meu corpo. Precisava das minhas roupas. Então, pé ante pé, começo a caminhar pelo enorme quarto do hotel tentando reuni-las. Assim que encontro, me dou conta de mais um problema: eu não podia simplesmente sair dali usando um vestido de noiva.

— Saindo de fininho tão cedo?

A voz sexy e ligeiramente rouca, de quem acabara de acordar, vinda da cama faz com que eu me vire rapidamente naquela direção. Lá estava ele, aquele deus grego de um metro e noventa de altura, olhos azuis profundos e cabelos negros, apoiado de lado sobre o cotovelo e me lançando um olhar safado. Apolo, era assim que eu o estava chamando, já que não fazia ideia de seu nome verdadeiro.

Dando-me conta de que continuava completamente nua, me aproximo da cama e puxo o edredom com tudo. Dessa vez ele não resiste, vindo na minha direção e permitindo que eu me cubra. O único problema é que isso o descobre. Meus olhos rapidamente caem naquele abdômen perfeito com o qual eu tinha me deliciado na noite anterior, antes de descer um pouco mais para o sul... Para uma parte dele que já parecia completamente acordada.

— Preciso ir — respondo de maneira simples.

— Tem certeza de que não pode ficar mais um pouco? A gente se divertiu muito noite passada.

— Não posso... — tento ser firme.

—Mesmo? Quais são seus planos para hoje? Embarcar para a sua lua de mel?

Meu coração afunda. De todas as lembranças das últimas vinte e quatro horas, pensar no meu casamento fracassado era a que eu mais estava tentando evitar. Cinco anos, cinco anos da minha vida simplesmente jogados no lixo no momento em que decidi sair correndo do altar e subir na garupa da moto desse idiota gostoso deitado bem na minha frente.

— Quais os seus planos? — Rebato, quando uma ideia, ainda mais idiota, começa a se formar na minha cabeça.

— Eu poderia te contar... mais isso envolveria informações pessoais. Então, vou me limitar a dizer que meu plano mais iminente é te puxar de volta para essa cama.

Eu sorrio. O filho da puta era sedutor. Se não fosse, não haveria decepção ou álcool o suficiente que me tivesse feito pular na sua cama e fazer coisas que antes eu só acreditava serem possíveis em filmes. Filmes adultos.

— Vem comigo... — sugiro. — Para minha lua de mel.

— Ow, ow, ow, vamos com calma aí gatinha... A gente combinou...

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