Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 119

Resumo de Capítulo 119: Só problemas...: Contrato para o caos: amor à primeira briga

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Capítulo 119: Só problemas... mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

“Maurice Lanoy”

A Mônica ficou em silêncio por um tempo depois que eu contei que já havia pedido ajuda ao meu sogro sem sucesso. Eu realmente achava que aquele grego estava tentando convencer a filha a me deixar, mas minha amada esposa era filha única, herdeira de uma fortuna que o pai construiu com uma franquia de restaurantes espalhados pelo país e eu não a deixaria ir embora tão facilmente. Mas isso era outro assunto, no momento eu precisava resolver os problemas da Lanoy e eu estava olhando para a Mônica como se daquela cabeça limitada pudesse brotar alguma idéia.

- Então eu não sei o que te dizer, Maurice. – Ela me olhou como se o que havia acontecido naquela sala de reuniões não fosse nada demais.

- Você vai arrumar um novo informante lá! – Era óbvio que era isso que ela precisava fazer.

- Não dá, todos lá me odeiam.

Isso nem me surpreendia, a Mônica era uma falsa, aquele tipo de pessoa que à primeira vista parece ser agradável, mas depois se revela detestável, complicada, cheia de frescura e mentirosa.

- Ah, mas logo você, com essa personalidade adorável? – Eu falei em tom debochado. – E a nova arquiteta?

- Não a conheço, mas vai ser impossível convencê-la. – A Mônica foi categórica.

- E por quê? – Eu quis saber, porque ninguém era incorruptível, você só precisava encontrar o preço certo.

A Mônica estava me encarando como se pensasse se me respondia ou não. Talvez ela tenha percebido que o meu interesse na arquiteta da Monterrey Quintana não fosse apenas tê-la como informante. Claro, eu já havia elogiado os projetos anteriores e o bom gosto daquela arquiteta, então a Mônica certamente já estava temendo pelo emprego, ainda mais depois desse desastre com o Mário Bianchi.

- Me diz, Mônica, por que vai ser impossível convencer a arquiteta a nos ajudar? Por um bom dinheiro, eu duvido que ela recuse. – Eu insisti e a Mônica se virou para mim e me encarou.

- Maurice, vai ser impossível, porque a nova arquiteta da Monterrey Quintana é esposa do Martim! – A Mônica falou devagar e eu fiquei de queixo caído.

- Mas quando o Martim se casou? Eu não vi nada na imprensa. Por que você não me disse isso antes? – Eu me agitei.

- Eu só fiquei sabendo disso a pouco tempo, acredite, fiquei tão chocada quanto você. Mas o fato é que ele se casou, numa cerimônia relativamente pequena e sem fazer alarde e já tem algumas semanas. – A Mônica contou e pelo visto não apreciava a notícia.

- Eu preciso saber quem é essa mulher Magda, dê um jeito de conseguir as informações para mim. – Eu ainda não sabia como eu faria, mas a esposa seria a melhor forma de atingir o Martim, ser traído outra vez o destruiria e eu dar um jeito de corromper a esposa.

- Olha só, Maurice, pra quê se preocupar com a vida pessoal do Martim? Foca no negócio! – A Mônica não era boba, ela não me ajudaria a conseguir nada com essa arquiteta, já tinha percebido que estava por um fio aqui na Lanoy.

- Só faz o que eu mandei. – Eu me levantei e saí da sala de reuniões, eu mesmo descobriria quem era essa mulher.

Eu estava estressado e cheio de problemas, mas quando eu cheguei em minha sala, quem eu encontrei? A minha adorável esposa! Eu não sabia porque essa mulher ainda não tinha feito uma cirurgia plástica naquele nariz enorme, eu sempre pensava isso, mas aparentemente ela não se incomodava com ele. Não que ela fosse feia, não era, mas o nariz era grande demais.

- Desculpe, Cassandra, não sabia que você estava aqui. – A Mônica respondeu friamente.

- Independente de quem esteja ou não, essa é a sala do seu chefe. Além do mais, manda a boa etiqueta, se a porta está fechada, você b**e antes de entrar e aguarda ser autorizada. – A voz da Cassandra para a Magda era hostil, sempre era, era quase como se a Cassandra soubesse que eu tinha um caso com a Mônica. Então ela foi embora e a Mônica entrou bufando.

- O que foi agora? – Eu perguntei para a Mônica.

- Um dos engenheiros ligou, estamos com problema na obra do condomínio shopping. – A Mônica avisou e eu respirei fundo, quando eu pensei que meu dia não poderia piorar, ele piorou.

- O que foi agora? – Eu perguntei esperando que fosse mais alguma multa ou só um acidente de trabalho.

- A obra foi embargada. Totalmente paralisada. A fiscalização está lá e o engenheiro pediu que você vá. – A Mônica me pegou de surpresa, eu não esperava por outro embargo.

- O que foi dessa vez que esse engenheiro não consegue resolver? – Eu já estava completamente irritado de novo.

- A fiscalização disse que a estrutura que está pronta terá que ser demolida. – A Mônica falou e eu senti a apreensão em sua voz.

- O QUÊ? – Aquilo seria um fiasco! Eu não poderia demolir toda a estrutura que já estava pronta, os atrasos, as multas, o prejuízo. Como eu arcaria com tudo isso? E o que eu diria para o cliente? Eu precisava correr e dar um jeito desse fiscal mudar essa avaliação. Eu peguei a chave do carro e saí correndo dali.

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