Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 134

Resumo de Capítulo 134: Um inferninho pessoal: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo de Capítulo 134: Um inferninho pessoal – Uma virada em Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel

Capítulo 134: Um inferninho pessoal mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

“Emiliano Quintana”

Eu estava andando de um lado para o outro em minha sala, quase surtando com o que tinha acontecido comigo e com a Pilar na sala do Martim. Aquela menina! Ela era louca, ela não podia ter me feito tocá-la daquele jeito!

Meu deus, o pior eram os pensamentos que eu estava tendo agora, a visão da minha mão escorregando pelo corpo dela, cada curva perfeita daquele corpo que parecia perfeito para fazer um homem se perder. Não, Emiliano, não! Ela é só uma menina! Meu celular tocou e me tirou daquele torpor. Olhei a tela, era a minha mãe.

- Mãe, como estão meus amigos? – Eu perguntei, respirando fundo e tentando livrar a minha mente das imagens da Pilar e da sensação de tocá-la.

- Estão conversando, só queria te tranquilizar. – Minha mãe parecia muito confiante.

- Obrigado, mãe, você é a melhor. Depois eu passo pra te ver. – Eu me despedi da minha mãe aliviado por ela não perceber que eu estava nervoso.

Eu precisava fazer alguma coisa, eu precisava parar de pensar na Pilar. Então o telefone sobre a minha mesa tocou, eu atendi e justamente era aquela pequena atrevida.

- Emiliano, a Câmisinha está aqui querendo te ver. Olha que fofa, aprendeu que precisa ser anunciada. – Até a voz dessa menina estava me atordoando. O que era isso? Ela tinha me enfeitiçado por acaso?

- Pode deixá-la entrar, Pilar. – Eu fechei os olhos, não tinha muita certeza de que ver a Camila agora era uma boa idéia, mas talvez, se eu a tocasse, eu poderia apagar a memória que estava na palma da minha mão, a memória das curvas daquela bruxinha!

Eu respirei fundo três vezes, tentando acalmar meus pensamentos, para que a Camila não desconfiasse que tinha acontecido algo, aquilo tinha sido uma bobagem, não era nada demais, foi só uma menina fazendo uma travessura que me deixou numa situação desconfortável, que me deixou tenso, que me deixou nervoso...

- Oi, amorzinho! – A Camila entrou com um sorriso no rosto, como se não tivesse saído do meu carro ontem toda emburrada.

- Oi, Câmi! Que surpresa. Nós tínhamos marcado alguma coisa? – Eu tentei ser casual, mas a minha voz desafinou e me delatou.

- Está tudo bem, Emiliano? – A Camila me encarou e se aproximou.

- Está, está sim. – Eu limpei a garganta.

- Nossa! – A Camila olhou as fotos da Abi com o Maurice sobre a minha mesa e começou a rir. – A Abigail está traindo o Martim? É por isso que você está nervoso? Você descobriu e não sabe se conta? Se quiser eu conto!

- Não é nada disso, Camila! – Eu respondi irritado e tirei as fotos da sua mão e guardei em minha gaveta. – O Maurice Lanoy tentou armar para separar a Abi e o Martim, essas fotos são uma armação.

- Sei. E o Martim acreditou que foi armação? – A Camila perguntou.

- Eles até brigaram, mas já se resolveram. A Abi nunca trairia o Martim. – Eu respondi e a Camila estreitou os olhos.

- E o Martim acreditou nisso assim, só com a palavra da Abizinha? – A Camila insistiu.

- Camila, onde você quer chegar? Nem adianta, tem o vídeo da cafeteria que desmente essas fotos armadas e editadas. Então nem pense em dar essa informação para a sua prima tentar fazer a cabeça do Martim porque não vai funcionar. – Eu avisei logo porque estava na cara que a Camila ia tentar ajudar a prima.

- Ah, bom, se tem vídeo, que bom pra Abizinha. Mas por que esse Maurice iria querer acabar com o casamento do casal margarina?

- Porque o Maurice odeia o Martim e a mim. Agora chega, isso não é assunto nosso. O que você está fazendo aqui? Não estava toda emburrada ontem? – Eu mudei de assunto.

- Ela não é uma mulher, Mário, é uma menina, e precisa mesmo levar os estudos a sério. – E foi somente depois que eu falei que eu percebi que havia sido ríspido, pois o Mário estreitou os olhos pra mim e deu um meio sorriso que meio que dizia “já entendi”, mas não tinha entendido nada.

- Meu amigo, se você não percebe que a Pilar é uma mulher, e das mais lindas que eu já vi, você precisa de um par de óculos! – O Mário riu.

- Não, não preciso não. Você é que precisa deixar a minha recepcionista trabalhar. – Eu brinquei, mas era uma advertência.

- Eu vou esperar, vou levá-la para a faculdade, não é Pipa? – E a intimidade que ele demonstrou ao chamá-la de Pipa me irritou profundamente e eu fui tomado por uma raiva cega.

- Não, não vai, não! Inclusive, Camila, eu acabei de me lembrar que eu não posso ir embora agora, eu preciso terminar um trabalho e pelo visto vou ficar aqui até tarde. E pilar, eu vou precisar de você, depois eu envio um comunicado para os seus professores.

- Mas, Emiliano... – A Camila me olhou confusa.

- Eu acabei de me lembrar, Câmi, olha, vai pra casa e amanhã eu te ligo. – Eu dei um beijo no rosto da Camila e a levei até a porta, ela me encarou e saiu dali furiosa. Depois voltei e me virei para a Pilar: – Pilar, vá na sala do Martim, pegue o canudo com o Projeto do Solarium e leve para a minha sala, eu já vou te orientar sobre as cópias que eu preciso. Sinto muito, Mário, mas é trabalho.

- Acredite, Emiliano, eu entendo. Bem, então eu vou indo. Pipa, depois eu te ligo. – Ele jogou um beijo no ar pra ela e saiu, quanto atrevimento.

- Todos já foram ou ainda tem alguém no escritório? – Eu perguntei e ela confirmou que todos já tinham saído. – Ótimo, vamos até a minha sala ter uma conversinha, Pilar!

Eu fechei a porta e passei a chave, ela me encarou e passou a minha frente indo em direção a minha sala. E de novo aquele quadril, que parecia um pêndulo de hipnotismo, estava se balançando em frente aos meus olhos. Em que inferno eu havia entrado?

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