Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 135

Resumo de Capítulo 135: Um acordo de paz: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo do capítulo Capítulo 135: Um acordo de paz do livro Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel

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“Martim Monterrey”

Ela estava me dizendo para ir embora. Ela não me queria ali. Eu olhei nos seus olhos e ela estava mesmo muito decepcionada, mas eu não desistiria assim tão fácil, eu não desistiria dela.

- Eu não vou embora! – Eu respondi e ela ficou de pé.

- Ah, não vai. Então quem vai sou eu! – Ela tentou passar por mim, mas eu a segurei em meus braços.

- Não, minha insuportável! Você vai me ouvir, eu vou te ouvir, você pode brigar comigo, descarregar toda a sua raiva, mas nós vamos resolver isso ainda hoje e vamos nos reconciliar. – Eu a segurei em meus braços, ela estava se debatendo.

- Me solta, Martim! – Ela exigiu.

- Não, não solto. – Eu respondi. – Nós podemos fazer isso aqui ou podemos fazer na nossa casa...

- Eu não vou voltar para a sua casa! – Ela frisou bem que a casa era minha, mas ela estava errada, aquela casa não era mais minha, era nossa, aquela casa não fazia mais sentido sem ela.

- Nossa casa! – Eu deixei claro que a casa era nossa. – Nós vamos resolver isso, coelhinha, você vai ouvir o meu pedido de perdão e vai me perdoar.

- Ah, eu vou te perdoar? Você acha mesmo que eu vou te perdoar? – Ela me encarou, eu sabia que seria uma luta, minha insuportável não se entregava fácil.

- É, você lutar, mas você vai me perdoar. – Eu não consegui evitar o sorriso. – Porque você me ama!

- Tira esse sorrisinho confiante da cara! – Ela me deu um tapinha no peito que me fez rir mais.

- Vamos pra casa, minha insuportável! – Eu já sabia que a raiva dela passaria logo, pois ela já estava pronta para me enfrentar e depois que ela colocasse tudo pra fora e me deixasse louco, ela se acalmaria.

- Eu já disse que eu não vou! – Ela bateu o pé no chão.

- Ah, vai! Você vai sim! Quer ver? – Eu a desafiei e ela me olhou sem compreender.

Eu me abaixei e abracei seus joelhos, a fazendo se dobrar sobre os meus ombros e saí andando.

- MARTIM! – Ela gritou quando eu a peguei. – Martim, me solta! Me solta, sua besta!

- Muito obrigado, D. Branca! Vá nos visitar um dia desses. – Eu falei ao passar pela senhora sorridente que se apressou em abrir a porta para mim.

- D. Branca, me ajuda, D. Branca! Essa besta está me sequestrando, D. Branca. – A Abigail se debatia sobre os meus ombros, balançando as pernas e me dando fracos soquinhos nas costas. – Martim, me coloca no chão agora!

Eu abri a porta do carro e a coloquei no banco do carona, prendi o cinto de segurança e a olhei nos olhos.

- Nós vamos pra casa, minha insuportável, e depois que você tiver gritado o suficiente para dissipar essa raivinha, eu vou fazer amor com você em cada cômodo daquela casa, para que você saiba que eu te amo e para que você nunca mais se esqueça de que aquela é a nossa casa! – Eu a avisei, dei um beijo estalado em seus lábios e fechei a porta do carro.

Dei um adeusinho para a D. Branca e dei a volta no carro correndo para que ela nem pensasse em escapar. E assim que eu me sentei ao seu lado ela começou a descarregar sua raiva e sua frustração.

- Eu tive medo, Abigail, muito medo, porque se você me deixar eu não vou suportar. – Eu caminhava em direção a ela e desafivelava o cinto. – E antes que o Emiliano chegasse com o vídeo, a Pipa já tinha me feito enxergar a bobagem que eu tinha feito e já tinha me feito perceber que aquilo foi uma armação ridícula do Maurice.

Eu tirei a calça e parei em frente a ela. Ela me olhava atônita.

- Porque você tirou a roupa? – Ela perguntou e engoliu em seco, como se quisesse se entregar, mas ainda estivesse se agarrando as últimas forças da sua raiva já dissipada quase completamente.

- Porque eu te avisei, que depois que você me perdoasse nós faríamos amor em todos os cômodos dessa casa. – Eu a encarei, estava a menos de um palmo de distância, quase a tocava.

- E quantos cômodos tem essa casa? – Seus olhos passavam pelo meu peito.

- Mais de vinte. – Eu sorri e ela me encarou. Eu passei os meus braços em torno dela e a puxei pra mim. – E nós vamos começar aqui, nesse sofá onde nós demos o nosso primeiro amasso.

- Eu achei que tivesse sido na casa de praia. – Ela estava com as mãos fechadas em meu peito e os seus dedinhos coçavam para me tocar.

- É, digamos que lá tenha sido um ensaio, mas pra valer mesmo, foi aqui, nesse sofá. – Eu sorri pra ela e então ela olhou em meus olhos. – Me perdoa, Abi, eu te amo tanto!

- Digamos que eu aceito uma trégua temporária, até que eu fale com a Pilar e avalie melhor se você realmente merece. – Ela tornava tudo mais difícil, mas até isso nela eu amava.

- Então eu vou me considerar perdoado e começar a gravar em sua cabecinha, e em cada parte do seu corpo, que essa é a nossa casa! E que eu te amo, Abigail! – Eu falei e a beijei, enquanto a fazia se deitar no sofá, já totalmente rendida, de guarda baixa e tão ansiosa por aquilo quanto eu.

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