Resumo de Capítulo 136: Vai se arrepender... – Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel
Em Capítulo 136: Vai se arrepender..., um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Contrato para o caos: amor à primeira briga.
“Pilar Monterrey”
Mas quem o Emiliano pensava que era? Se ele achava que ia mandar em mim, ele ia perceber bem rapidinho que isso seria impossível! Onde já se viu, querer decidir com quem eu ando? Ah, mas não ia mesmo! Eu o faria se arrepender por ter dispensado... ah, espera... mas ele dispensou aquele espantalho da Camila também. Pensando bem, ele ficou bem desesperado pra evitar que eu saísse dali com o Martim. Será que ele estava com ciúmes de mim? Não, não, o Emiliano nem me notava, ele só estava sendo um babaca que me trata como criança mesmo. Mas eu ia fazer esse babaca suar, ia mostrar pra ele como que a criança aqui gosta de brincar.
Ele estava atrás de mim, então eu passei a mão em minha orelha, como se mexesse no cabelo e tirei o meu brinco e assim que eu entrei na sala dele eu joguei o brinco no chão e me curvei.
- Ah, não! – Eu reclamei como se estivesse angustiada e me curvei como se procurasse pelo brinco no chão.
- O que foi... Pilar. – Eu percebi a pequena pausa que ele fez antes de dizer o meu nome, com certeza foi quando entrou na sala e me viu com o traseiro pra cima.
- Meu brinco caiu. – Eu choraminguei e me ajoelhei no chão. – Me ajuda a procurar, Emiliano!
- Caiu aqui? – Ele perguntou.
- Sim, eu senti ele cair. – Eu fingi que estava prestes a chorar.
- Calma, Pilar, eu vou te ajudar. Vamos encontrar esse brinco. – Ele se abaixou ao meu lado.
- Não, Emiliano, aqui! – Eu apontei para a área a minha frente e ele engatinhou até ficar de frente pra mim.
Eu queria que ele visse o meu decote, apesar do meu vestido ser um tubinho comportado o decote quadrado dele era bem aberto e valorizava os meus seios. Ao contrário do que ele pensava, eu não era uma menina e eu tinha perfeita consciência dos meus atributos.
- Por aqui? – Ele perguntou e tirou os olhos do chão para me olhar e então ele engasgou e começou a tossir.
- Quê isso, Emiliano? – Eu fui em direção a ele e tirei as mãos do chão, erguendo o meu corpo e deixando os meus seios bem diante dos olhos dele e comecei a dar tapinhas em suas costas. Ele tossiu mais. – Respira, homem! – Eu continuava “solícita”, dando tapinhas em suas costas.
- Tá bom, tá bom, Pilar. – Ele se sentou encostado na parede e de olhos fechados.
- Você está bem? O que foi isso? Engasgou com o vento? – Eu perguntei e ele me olhou bastante sério e não respondeu.
Então eu vi o brilho do brinco um pouco mais a frente e me joguei sobre o seu colo, me esticando para pegar o brinco, mas demorando mais do que o necessário.
- Pilar o que é isso? – Ele levou um susto.
A mão dele deslizou pela minha coxa e subiu pelo meu corpo. Seus dedos se enfiaram pelo meu decote e pela renda do sutiã e tocaram o bico do meu seio. Foi como levar um choque, que imediatamente mandou uma corrente elétrica até a minha intimidade. Mas de repente ele parou, tirou a mão e quis se afastar, então eu travei as minhas pernas ao redor dele.
- Não, não, não! Eu não posso fazer isso. – Ele tentou se livrar do meu aperto. – Me solta, Pilar, isso já foi longe demais.
- Me mostra, Emiliano, é a única forma de fazer eu te soltar. Me mostra como é ser beijada por você. – Eu pedi, meus olhos estavam fechados, meus lábios estavam secos, então eu passei a ponta da língua para umedecê-los e senti o se nariz roçar o meu.
- Eu não posso! – Ele sussurrou.
- Sim, você pode, por favor, me beija, ao menos uma vez. – Eu supliquei.
De repente eu senti os seus lábios tocarem os meus, quentes e macios, mas foi só por uma fração de segundo, um breve momento e o que eu senti em seguida foi a sua testa colada a minha e o seu suspiro profundo.
- Me desculpe por isso, Pilar, eu não deveria... eu passei de todos os limites... me desculpe. – Ele tirou gentilmente as minhas pernas da sua cintura e saiu de cima de mim como se eu o queimasse. – Eu vou te esperar na recepção, tome o tempo que precisar.
Ele deu as costas e saiu apressado, me deixando ali, deitada no chão, com o vestido suspenso e o coração afogando em rejeição. Eu me levantei e me recompus o mais rápido que pude e saí dali, eu passei voando pela recepção e nem parei para ouvi-lo, só peguei a minha bolsa sobre o balcão e saí, entrei no primeiro taxi que parou e fui pra casa, eu precisava chorar até que essa sensação esmagadora de ter sido rejeitada passasse.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...