Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 14

Resumo de Capítulo 14: O navio está afundando: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo de Capítulo 14: O navio está afundando – Uma virada em Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel

Capítulo 14: O navio está afundando mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

“Martim Monterrey”

Um ano! Esse era o tempo que havia se passado desde que eu fui abandonado no altar. Um ano e parecia que a minha ex noiva havia sido tragada pela terra. O investigador particular que eu contratei não a havia encontrado ainda, nem ao amante dela. Eu já havia gastado um bom dinheiro com isso e começava a desconfiar que eles estivessem usando nomes falsos. E à medida que o tempo passava o meu ódio pela Alice só aumentava.

Mas eu tinha problemas ainda mais sérios para tratar. Aquela mal caráter da Mônica já havia nos levado vários clientes e, eu não sei como, ela sempre sabia com qual cliente estávamos negociando e, de algum modo, ela nos passava a perna e roubava o cliente. Eu só podia pensar que ela tinha um informante aqui na minha empresa. Essa idéia estava martelando em minha cabeça há um bom tempo já, mas eu não conseguia imaginar quem. Embora tivéssemos novos estagiários e um engenheiro novo, nós havíamos investigado, nenhum deles tinha nenhuma relação com a Mônica. Claro, havia a Abigail, mas essa não me preocupava, ela era como um cachorrinho atrás do Emiliano, nunca o trairia. Mas talvez... e se ela quisesse se vingar por ele estar namorando agora? Mas, não, ela era muito fiel a ele.

Com a cabeça cheia de pensamentos conflitantes eu abandonei o projeto no qual deveria estar trabalhando e fui até a sala do Emiliano. Eu não estava me concentrando em nada e aqueles pensamentos não me davam paz. A porta estava aberta como sempre e eu entrei, meu amigo estava ao telefone e pelo tom da conversa falava com a namorada. Ele fez sinal para eu sentar, terminou sua ligação com uma despedida melosa e ridícula e depois se virou para mim com um sorriso no rosto.

- Eu não imaginei que você ficaria tanto tempo com essa mulher. – Comentei, pois eu realmente não pensei que o Emiliano fosse se prender aquela tal Camila, uma mulherzinha fútil e insuportável.

- Sabe que eu não entendo, no início você até me apoiava, mas depois que dormiu com a prima dela você começou a implicar com a Câmi. – O Emiliano perguntou, mas não havia nenhum tipo de irritação em sua voz.

Ele atribuía a minha implicância com a sua namorada ao fato de Ru ter transado com a prima dela, mas a verdade é que a Camila, embora fosse muito bonita, era um tipinho detestável, fútil e muito falsa. Só que no começo eu incentivei, pois irritava a chata da Abigail e isso me divertia. Porém, se eu tivesse imaginado que o Emiliano fosse se prender nessa mulher eu não teria incentivado. Mas o Emiliano não precisava saber disso, ele nem se dava conta que a Abigail era louca por ele.

- Eu não dormi com a prima dela. Só transei com ela. – Eu sorri pra ele.

- Martim, Martim, qualquer diz uma dessas mulheres vai te amarrar direitinho. – Ele vivia me dizendo que qualquer dia eu encontraria uma mulher que me faria sossegar, mas isso não aconteceria. Eu já havia me deixado levar pela ilusão do amor uma vez e fui humilhado, isso não aconteceria de novo.

- Emiliano, eu estou preocupado, aquela ordinária da Mônica nos levou mais um cliente essa semana. Já foram quinze desde que ela saiu daqui, sem contar os cinco contratos que ela nos roubou. – Eu estava muito preocupado com isso.

- É, meu amigo, nós precisamos nos recuperar disso. Perder esses clientes e esses contratos nos deixou em uma situação delicada. Se não fecharmos o contrato para a construção desse resort, teremos que fazer corte de pessoal. – O Emiliano me alertou.

- Nós precisamos cortar a cabeça da cobra! E a única forma é comprar as ações da Lanoy. – Eu voltei a insistir naquilo.

- Eu vou ter que concordar com você! Mas para conseguir comprar ações suficientes para entrar no conselho, vamos precisar de um capital que não dispomos. – O Emiliano me lembrou do ponto em que sempre esbarrávamos. Havia um acionista da Lanoy que poderia ser persuadido, mas isso significava pagar mais do que as ações realmente valiam e o negócio nem poderia ser feito por nós mesmos, pois nenhum daqueles acionistas venderia as ações para o Emiliano ou para mim.

- Eu falei com meu pai e ele não dispõe desse capital, além do mais ele acha que eu estou sendo infantil e vingativo em insistir nisso. – Eu lamentei. Meu pai não entendia a minha motivação.

Capítulo 14: O navio está afundando 1

Capítulo 14: O navio está afundando 2

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