Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 15

Resumo de Capítulo 15: Onde arrumar um marido?: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo do capítulo Capítulo 15: Onde arrumar um marido? do livro Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel

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“Martim Monterrey”

Eu me segurei para não rir, é como dizem, o golpe está aí, cai quem quer. A Abigail estava numa situação complicada, mas ela resolveu tirar proveito disso e eu até achei que poderia ter dado certo, se o Emiliano não estivesse tão apaixonado pela namorada. Eu observava a interação dos dois e me perguntava como era possível que o Emiliano não se desse conta que essa doida gostava dele.

- Minha querida, você sabe que eu não posso me casar com você. Eu estou namorando a Camila. E além do mais, ninguém nunca acreditaria que nós nos apaixonamos e ainda seríamos processados por fraude. Somos amigos desde sempre, Abi, você é como uma irmã pra mim. – O Emiliano falou e eu vi os olhos da Abigail brilharem com as lágrimas. Era assim sempre que ele dizia que ela era como uma irmã para ele.

- Emi... – Ela soluçou e eu quase tive pena dela.

- Tem que haver uma saída. Talvez você deva contestar o testamento. – O Emiliano sugeriu e isso me parecia mais inteligente.

- Se eu fizer isso, metade de tudo vai para aquela bruxa. – A Abigail reclamou. Eu achava muita ganância ela querer ficar com tudo, coitada da madrasta.

- Mas o que o Tony acha que você deve fazer? – O Emiliano perguntou.

- Ele sugeriu que eu contrate um marido. – Ela fungou.

- Como é que é? – Eu me interessei pelo assunto, isso estava divertido.

- Não é da sua conta! – Ela rosnou pra mim.

- Abi, quê isso, explica pra gente, como assim contratar um marido? – O Emiliano pediu pacientemente.

- Ele sugeriu que eu encontre alguém que se case comigo e fique casado por um ano em troca de uma boa quantia em dinheiro. Tudo combinado por um contrato e um acordo de confidencialidade. – Ela explicou e eu ri. Isso era um grande circo.

- Mas olha isso, ela vai comprar um marido! – Eu comentei achando graça.

- Cala a boca! – Ela falou entre os dentes, mas eu estava rindo. Aquilo era ridículo.

- Ai, Abigail, deixa de drama. Dá logo metade desse dinheiro pra sua madrasta. Pelo que o Emiliano falou é muito dinheiro. – Falei impaciente.

- Eu não vou deixar nem um centavo para aquela serpente! – A Abigail respondeu com ódio na voz. Talvez ela odiasse mais a madrasta do que a mim.

- Martim, se você conhecesse a madrasta da Abigail você entenderia, ela é uma das piores pessoas que eu já conheci na vida. – O Emiliano falou e eu acreditei.

- Bom, então você vai ter que comprar um marido. – Eu estava rindo. – E quem é esse Tony, que teve essa idéia de gênio?

- Tony é um amigo do pai da Abigail e é o procurador dela. E é quem está gerindo o patrimônio. – O Emiliano me explicou. Mas eu estava rindo, a situação era ridícula e absurda.

- Ei, parem com as implicâncias! – O Emiliano chamou a nossa atenção. – Abi, se fosse qualquer outro, você se casaria e compraria as ações da Lanoy como pagamento do acordo?

- Sim, isso não seria problema. – A Abigail afirmou.

- E você, Martim, até onde está disposto a ir para destruir o Maurice e a Mônica? – O Emiliano tinha um bom ponto e eu refleti.

- É, vendo assim, eu até me casaria com essa doida. Ficar um ano casado com ela seria uma tortura, mas valeria a pena para me vingar daqueles dois. – Eu considerei.

- É isso, Abi, problema resolvido! – O Emiliano falou como se tivesse descoberto a solução para a paz mundial.

- Você está de piada comigo, Emiliano? Mas eu nunca vou me casar com essa besta! Nem mesmo um casamento de fachada. Nunca, never, jamais! – A Abigail se levantou furiosa.

- É você quem perde, eu seria um marido de mentirinha perfeito! – Eu sorri e ela saiu da sala batendo os pés e reclamando.

- Não seja idiota, Martim! Ela tem uma batata quente nas mãos, mas também tem a solução para os nossos problemas. – O Emiliano chamou a minha atenção e eu percebi que o casamento com a doida poderia ser um bom negócio pra todo mundo.

- Droga! – Me levantei e fui atrás da chata da Abigail. Era um ato de desespero, mas eu já estava sem alternativas, de modo que eu estava mesmo desesperado.

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