Resumo de Capítulo 145: Aquela pequena tentação – Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel
Em Capítulo 145: Aquela pequena tentação, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Contrato para o caos: amor à primeira briga.
“Emiliano Quintana”
Eu pensei que a Abigail era minha amiga, mas olha só em que fogueira ela me jogou. Deveria ter me ajudado a sair dessa enrascada, mas não, ajudou a me atolar mais ainda. Agora com que cara eu vou olhar para a Pilar depois do que aconteceu ontem? E eu já estava me sentindo muito mal com o Martim, como eu vou explicar para o meu amigo que agarrei a irmãzinha dele? Ai, Emiliano, em que confusão você se meteu!
Eu estava andando de um lado para o outro na minha sala pensando no que fazer, quando eu deveria era estar fazendo as correções que a Abigail pediu. Mas aí aquela bruxinha bateu na minha porta, aquela pequena tentação em forma de menina. Eu ergui os meus olhos e quando eu a vi parada ali eu até engasguei, perdi o ar completamente e caí sentado na minha cadeira. O que essa menina estava pensando?
- Nossa, Emiliano, você precisa ir a um médico ver porque engasga tanto. – Ela falou e já estava dando tapinhas nas minhas costas e segurando o meu braço para o alto.
Eu nem podia olhar para o lado, aquilo era um atentado a moral e aos bons costumes, o que aquela bruxinha estava pensando? Eu fechei os olhos e respirei fundo, mas foi uma péssima idéia, porque de olhos fechados o seu cheiro de coco me invadiu e eu via exatamente a imagem dela parada à porta com aquela sainha vermelha indecente, que não deveria ter mais do que um palmo e meio, combinando com um top na mesma cor que mais parecia um sutiã. Tinha pele demais a mostra ali, perna demais aparecendo abaixo da bainha daquela saia, curvas demais se revelando onde faltava tecido.
- Você está bem? – Ela perguntou suavemente.
- Que roupa é essa, Pilar? Ou melhor, que falta de roupa é essa? – Eu virei a cadeira para a mesa, ainda de olhos fechados eu apoiei o cotovelo sobre a mesa e coloquei a mão sobre o rosto.
- Emiliano, não seja ridículo! – Ela respondeu como se eu estivesse falando alguma bobagem. – Ah! O seu celular.
Com o choque que eu levei, meu celular escorregou da minha mão e estava caído ao chão. Ela justamente se virou para abaixar e apanhá-lo no momento em que eu abri os olhos e olhei pra ela. Minha nossa se de frente ela quase me fez ter um ataque do coração, de costas então, ela poderia me mandar direto para o cemitério. O top não passava de cordinhas amarradas e a sandália de salto altíssimo preta deixava as pernas dela ainda mais torneadas. E aquele quadril de proporções ofensivamente perfeitas... aaah, Emiliano! Chega!
- Aqui. – Ela me entregou o celular e se abaixou para olhar nos meus olhos que estavam olhando para o seu decote, de onde se insinuavam aqueles seios... não, não, não. Isso está errado.
- Você não estava com um vestido preto e adequado para o trabalho, Pilar? – Eu perguntei.
- Ai, Emiliano, é só roupa! – Ela fez pouco caso. – E além do mais, obviamente você não me quer. Então...
- É claro que eu não te quero! – De onde essa menina tirou tanto atrevimento?
- Como eu disse, você não quer que eu fique e te ajude. Então eu aceitei o convite do Mário para ir a uma balada super...
- Você o quê? – Eu elevei a voz e fiquei de pé.
- Emiliano, você está bem? – Ela me olhou séria, juntando as sobrancelhas.
- Se eu estou bem, Pilar, eu estou ótimo! E você, mocinha, não vai a nenhuma balada com o Mário, muito menos vai colocar o pé na rua vestida assim! – Eu fiquei de pé como um pai chamando a atenção da filha. Mas ela riu.
- É exatamente o que eu quero! – Eu já estava completamente bêbado com a sua proximidade, meu corpo já estava reagindo de forma primitiva a ela.
- Tudo bem. – Ela saiu do meu aperto e deu um passo para trás. – Depois não reclama. – E com um único puxão ela soltou todas as cordinhas que amarravam aquele top e ele foi para o chão, me deixando boquiaberto e daí por diante todo o sangue foi drenado do meu cérebro, porque eu não pensava mais.
- Sua diabinha... – Eu a peguei pela cintura antes que ela abrisse o maldito zíper da saia.
O que me deu? Eu não sei, eu a puxei pra mim e a tirei do chão, com um braço em sua cintura e a outra mão puxando a sua coxa pra cima eu a esmaguei entre a parede e eu e assaltei a sua boca. Suas pernas se enrolaram em minha cintura e a minha mão alisou a sua coxa. Eu sentia os seus mamilos duros contra o fino tecido da minha camisa branca e sentia o calor escaldante que emanava entre suas pernas. Ela me deixou completamente louco!
Minha boca usurpou a dela, minha língua exigiu que a dela me acompanhasse e eu provei todo o saber doce daqueles lábios delicados, tão inexperientes quanto eu imaginei que fossem, mas tão deliciosos que eu não conseguia parar. E quando eu precisei respirar, eu não deixei aquela boca antes de sugar o seu lábio inferior entre os meus, foi o suficiente para que eu me esquecesse de que precisava respirar e voltasse a beijá-la. E eu exigi ainda mais dos seus lábios e minha mão subiu pela sua cintura e encontrou a lateral do seu seio, enquanto o meu quadril se movia contra o dela, tentando sentir um pouco mais. Ela estremeceu e emitiu um som tão delicado como um ronronar.
E só então um lampejo de bom senso brilhou em minha mente e eu me afastei dela bruscamente, me virando de costas. Que merda eu tinha feito? Sim, porque não tinha outro nome para a bobagem que eu tinha acabado de fazer.
- Se vista, Pilar, eu vou te esperar na recepção. – Eu saí dali sem nem olhar para ela.
Quando ela chegou na recepção eu não podia encará-la, eu estava envergonhado pela minha total falta de controle. O que eu ia dizer ao Martim? Como eu ia olhar para os pais dessa menina? Eu apenas indiquei que saísse e entrasse em meu carro, e foi uma tortura o trajeto que fiz confinado com ela ali, sentindo o seu cheiro. Quando eu parei na porta da casa dela, eu não sabia o que dizer. Mas pelo canto do olho eu a vi me olhar e balançar a cabeça como se me reprovasse. Ela simplesmente saiu do carro e entrou em casa e eu queria... eu nem sabia o que eu queria.
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Quero ler capítulos 320...