Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 16

Resumo de Capítulo 16: Aspirante a marido: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo de Capítulo 16: Aspirante a marido – Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel

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“Abigail Zapata”

Eu voltei para a minha sala e fechei a porta. Não era possível que o Emiliano estivesse falando sério. Mas também me custava a acreditar que ele estivesse fazendo piada com a minha situação, ele sabia o que aquilo significava pra mim. Eu me joguei na cadeira e comecei a chorar. Eu não encontrava um único motivo racional para o meu pai me impor isso. Ouvi o batido na porta e limpei o rosto antes de mandar entrar.

- Abigail, eu vim em paz! – O estúpido do Martim entrou com as mãos erguidas.

- Veio debochar de mim mais um pouco? – Reclamei.

- Na verdade, a idéia do Emiliano é estapafúrdia, mas pode funcionar. – Ele se sentou em frente a mim. – Você precisa de um marido e nós precisamos das ações da Lanoy. Eu cumpriria todas as condições e seria o melhor dos maridos que você poderia encontrar, por um ano. Pense bem, eu não sou um marido tão desprezível assim.

Ele abriu os braços e eu olhei para aquele convencido com ódio. Se ele não tivesse se metido, insistido, incentivado, o Emiliano não estaria namorando aquela insuportável da Camila e se casaria comigo. Mas não, aquela besta tinha que se meter. Eu fui tomada por um ódio irracional, uma raiva que me queimou como labaredas de um incêndio ficando cada vez mais altas. Eu peguei a agenda sobre a minha mesa e arremessei nele. Ele desviou e começou a rir. E conforme ele ria o ódio que eu sentia aumentava, então eu comecei a jogar tudo o que tinha sobre a minha mesa, ele se levantou a saiu correndo da minha sala. Mas ele não se contentou, abriu a porta novamente e colocou a cabeça pra dentro.

- Pensa bem, Abigail, antes que eu também arrume uma namorada e desista do sacrifício! – Ele falou com um sorriso de puro escárnio.

- SUA BESTA! – Eu gritei e arremessei o grampeador, o único item que ainda havia sobre a minha mesa, mas ele fechou a porta a tempo e o grampeador não o acertou.

Eu olhei em volta e agora a minha sala estava uma bagunça. Eu suspirei, me levantei e comecei a pegar as coisas no chão e arrumá-las de volta sobre a mesa. A cada coisa que eu pegava eu pensava que estava num beco sem saída, se eu não convencesse o Emiliano, eu teria que procurar um estranho disposto a se vender. Em toda a minha vida eu nunca me imaginei nessa situação, nunca pensei que teria que pagar alguém para se casar comigo. De certa forma isso me magoava, feria o meu orgulho. Mas eu estava esperando pelo Emiliano, eu sempre esperei por ele.

Eu voltei ao meu trabalho, tentei me concentrar, mas acabei me perdendo em meus pensamentos e nem sei por quanto tempo eu fiquei quase que em transe, remoendo o namoro repentino do Emiliano e toda aquela baboseira de casamento. Eu fui retirada dos meus pensamentos pela entrada abrupta e sem aviso da Maria Luiza em minha sala. Ela era uma folgada!

- O que você quer? – Perguntei ríspida.

- O Martim quer que você vá até a sala de reuniões agora. E ele está uma fera. – Ela falou contente, quase cantando.

- Já deu seu recado, agora sai daqui! – Respondi.

- Ah, não vai dar. O Martim disse que é pra eu garantir que você vá até lá, ele está com o cliente esperando você. – Aquela cobra estava armando alguma.

Eu me levantei, peguei a Maria Luiza pelo braço e a levei pra fora da minha sala.

- Pronto! Eu já estou indo até lá, você pode voltar a lixar suas unhas naquela recepção. É a única coisa que você sabe fazer mesmo. – Eu falei e dei as costas pra ela.

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