Resumo de Capítulo 17: O que foi agora? – Capítulo essencial de Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel
O capítulo Capítulo 17: O que foi agora? é um dos momentos mais intensos da obra Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
“Abigail Zapata”
Eu estava furiosa! Entrei na sala do Emiliano sem me importar se ele estava ocupado ou não.
- Emiliano, não sei como você pode ser amigo daquele demônio do Martim. – Me joguei sobre o sofá da sala do meu melhor amigo.
O Emiliano levantou os olhos pra mim e esboçou um sorriso, quase me distraindo. Ele era tão lindo, com aquele cabelo preto que caia na sua testa e que ele tinha que jogar pra trás e os olhos castanhos muito doces. O Emiliano era gentil e educado, enquanto o seu sócio era um ogro desagradável, sempre mal humorado e muito arrogante. Tudo bem que ele era lindíssimo, mas de nada adiantava, era uma beleza desperdiçada e que não enchia os meus olhos.
Nós éramos amigos há muitos anos. Na verdade, ele era mais do que meu amigo, ele era o amor da minha vida! Eu o amava desesperadamente, mas ele parecia não notar isso. Inclusive foi por causa dele que eu fiz a faculdade de arquitetura, só para continuar perto dele, mas depois da faculdade ele se mudou e a minha madrasta vivia enchendo a cabeça do meu pai e ele me manteve o mais distante que pode do Emiliano.
- O que foi agora, Abi? – O Emiliano abandonou a tela do computador e perguntou com um meio sorriso complacente, se recostando em sua cadeira.
- Aquele idiota do Martim! Eu não o suporto Emi, eu não o suporto! – Eu estava com muita raiva. – Acredita que ele estava numa reunião com um cliente e me fez ir até a sala de reuniões para me chamar a atenção? Me fez passar por incompetente na frente do cliente! E nem fui eu que cometi o erro!
Eu estava irada, ao contrário do que eu sentia pelo Emiliano, eu odiava o Martim Monterrey, na mesma proporção. O cara se achava o dono do mundo, ele era pretensioso, arrogante, grosseiro, safado e um cretino, sem dúvida nenhuma ele era um cretino.
- Sabe que eu nunca entendi porque vocês dois não se suportam. – O Emiliano me encarou tentando esconder a diversão.
- Eu não o suporto porque ele é um demônio! Já ele, eu não faço idéia de porque não gosta de mim. – Falei e cruzei os meus braços.
- Mas você nunca facilitou, Abi. Vai, eu te conheço, você é impossível quando implica com alguém! – O Emiliano sorriu pra mim e eu fiz um beicinho e olhei para ele chorosa. – Olha, eu vou falar com o Martim, vou pedir para ele tentar se controlar na frente dos clientes.
E foi nesse momento que o diabo resolveu aparecer. O Martim entrou na sala do Emiliano sem ser convidado, com aquele ar de dono do mundo e quando me viu no sofá bufou.
- Ah, mas é claro que a pobrezinha da Abigail já veio correndo reclamar de mim para o seu defensor! – Ele falou com um tom debochado.
- Olha aqui, sua besta, eu não preciso de defensor, eu mesma me defendo, mas você é... você é... você é uma besta! – Gritei com ele, mas ele não se intimidou e me encarou.
- Ah, eu sou uma besta? E quem foi que deixou o projeto sem revisão sobre a mesa da sala de reuniões? Quase, Abigail, quase que eu perco o cliente sem nem ao menos ter a oportunidade de mostrar o projeto.
- Emi, eu reconheço que errei, deveria ter entregue as pastas nas mãos dessa besta. – Falei e apontei para o Martim que me olhou de cara feia. – Mas eu me distraí por um minuto com o problema do testamento...
- Mas o problema é sempre esse, você está sempre se distraindo! Parece que não entendeu que isso aqui é um negócio, parece não levar o trabalho a sério. – O Martim começou a falar de novo e eu queria torcer o pescoço dele. – Olha aqui, Abigail, isso aqui é um negócio, você tem funções claras e bem delimitadas dentro dessa empresa e o mínimo que nós esperamos é que você cumpra com as suas obrigações. Os problemas pessoais você resolve lá fora.
- Olha aqui, Martim, eu cumpro muito bem com as minha obrigações! Mas você está sempre procurando um motivo para me demitir porque você me odeia! Eu não duvido nada que foi você mesmo quem trocou os projetos só para jogar a culpa em mim. – Eu cruzei os braços e o encarei.
- Eu? Eu? Ora, sua... – O Martim estava vermelho de raiva, mas o Emiliano interviu novamente.
- Chega! Cansei de vocês dois! Querem saber, nesse final de semana vocês dois vão comigo para o litoral. Eu preciso ver como vão as obras da minha casa e vocês vão comigo, vão ficar o final de semana juntos para aprenderem a se dar bem.
- Mas, Emiliano... – O Martim ia reclamar.
- Não é opcional, Martim, é pelo bem da empresa! E não pode levar uma das suas amiguinhas, nós vamos aparar as arestas. Saímos hoje às nove da noite. – O Emiliano fechou a questão, mas eu duvidava muito que esse final de semana seria uma boa idéia.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...