Resumo do capítulo Capítulo 163: Um projeto de última hora do livro Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 163: Um projeto de última hora, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Contrato para o caos: amor à primeira briga. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
“Maurice Lanoy”
Que dia infernal! Minha empresa tem auditores brotando de todos os lados e eu estou exausto, maquiar todos aqueles documentos demorou muito, eu já não durmo há duas noites e sinto que se demorar mais a encontrar a minha cama eu posso dormir sobre a minha mesa. Eu já estava de pé para sair, eu iria para casa descansar, não dava mais para continuar no trabalho, mas o telefone sobre a minha mesa chamou.
- O que foi Sofia? – Eu atendi aborrecido.
- Sr. Lanoy, o Sr. Francisco Freitas quer lhe falar com urgência. – A Sofia disparou e eu respirei fundo.
- Pode passar a ligação. – Eu respondi.
- Sr. Lanoy, ele está aqui na recepção. – A Sofia me informou e eu vi o meu descanso sendo adiado outra vez.
- Eu vou recebê-lo. – Eu caminhei até a porta e a abri, colocando um sorriso no rosto para receber um dos maiores concorrentes do Mário Bianchi. – Sr. Freitas! Mas que grande surpresa recebê-lo.
- Lanoy, como vai? – O homem se adiantou e apertou a minha mão. Eu o havia conhecido no meu casamento, ele era um dos muitos amigos importantes do meu sogro. – Eu peço desculpa por vir sem marcar hora, mas o assunto é urgente.
- Imagina, Sr. Freitas, o senhor é um amigo, por favor. Sofia, trás dois cafés. – Eu entrei na sala com o homem e fechei a porta. Esperava que dessa vez a minha gostosa, mas nada competente secretária, conseguisse chegar com o café antes do cliente ir embora. – Me diz, Sr. Freitas, em que posso ser útil?
- Lanoy, eu soube que o Mário Bianchi está investindo em um novo hotel, um hotel Spa e eu quero construir um também, maior, melhor e mais luxuoso. – O homem se sentou a minha frente e na minha cabeça eu escutei o som mágico de uma caixa registradora.
- Pois então você veio ao lugar certo. – Eu garanti a ele.
- Ah, eu sabia! – O velho sorriu. – Mas eu tenho pressa, quero lançar o meu projeto antes do dele e eu soube, por uma fonte confiável na empresa dele, que o projeto será lançado na próxima semana.
Eu olhei para o Freitas intrigado, como aqueles dois bananas conseguiriam lançar esse projeto tão rápido? Será que eles já tinham todas as licenças e todos os documentos legais? Eu tinha que investigar isso.
- Sr. Freitas, ainda que eu elabore um projeto rapidamente, o lançamento depende de muitas coisas que eu não controlo. – Eu tentei explicar.
- Você não, meu caro, mas o dinheiro controla tudo! E dinheiro não é problema. – O Freitas sorriu, ele havia falado a palavra mágica para os meus ouvidos e eu me lembrei do projeto em minha gaveta.
- Você tem toda razão! – Eu abri um largo sorriso para o homem.
- Ótimo! Podemos marcar para você me apresentar um projeto amanhã? Nesse mesmo horário? – O Freitas me pressionou.
Eu não estava em condições de passar outra noite em claro, mas eu precisava muito desse cliente.
- Você está fazendo uma espécie de concorrência ou... – Eu achei melhor saber logo com o que teria que me preocupar.
- Não, só procurei você! O Nikos inclusive não está muito satisfeito com isso, ele disse que eu não deveria confiar em você, mas você é dono de uma das maiores construtoras da cidade, o que pode dar errado? – O homem sorriu.
Meu sogro era mesmo um cretino, tentando me prejudicar, como se já não bastasse estar se negando a me fazer um aporte de capital. Mas ele iria se arrepender, eu fisgaria esse cliente e depois todos os outros que o Freitas trouxesse pra mim. E ele podia trazer muitos eu sabia bem.
- Ela não atendeu, senhor, mas depois que terminar a sua massagem eu tento novamente. – A Sofia sorriu, estava tão simpática hoje.
- Muito bem, insista até conseguir. – Eu falei e terminei de tomar o meu chá. – Agora vem, minha massagem.
Ela sorriu e caminhou em minha direção. Eu respirei fundo, satisfeito, me sentindo como um rei. Ela se aproximou e tocou os meus ombros e...
- Minha nossa, Sofia! – Eu me afastei do encosto da cadeira e olhei para ela. – Mais leve.
Eu me encostei de novo e ela colocou as mãos e apertou como se estivesse tentando quebrar uma noz e não sendo suficiente, de repente, ela deu um aperto bem na junção do ombro com o pescoço e eu tenho certeza que ela pinçou um nervo, porque a dor que eu senti foi brutal.
- Ai, Sofia! – Eu me afastei depressa daquelas mãos assassinas. – Mon dieu! Que mão pesada!
- Ai, Sr. Lanoy, me desculpa... me desculpa... sempre me falam isso e eu não sei o que fazer, porque eu tento ser bem delicada, mas não consigo. – Ela choramingou e eu olhei para ela assustado.
Como uma mulher tão delicada tinha aquele aperto na mão? Quando eu finalmente conseguisse levar essa mulher pra cama, eu precisaria me lembrar de não permitir que ela tocasse no meu bijoux de famille ou ela poderia me deixar sem ele.
- Tudo bem... mas o chá estava ótimo. Pode ir e continue ligando para a Mônica até que ela atenda. – Eu a instruí.
Depois que ela saiu, eu voltei a me recostar na cadeira, eu fecharia os meus olhos só por uns minutos e depois começaria a verificar aquele projeto. Seriam só uns minutinhos... só uns...
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...