Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 206

Resumo de Capítulo 206: Jeitinho confiado: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo de Capítulo 206: Jeitinho confiado – Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel

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“Magda Zapata”

Eu detestava os domingos, sempre detestei, sempre achei um dia inútil, em que tudo parece estar fechado e todo mundo recolhido em sua própria casa. Mas eu não detestava os domingos antes, quando os meus pais estavam vivos eu gostava. Eu ainda me lembrava do cheirinho da carne assada com batatas que a minha mãe fazia todos os domingos.

Mas depois que eles morreram, os domingos se tornaram o pior dia da semana, eu estava sempre sozinha e trancada naquele quartinho dos fundos na casa da minha tia, sem permissão de sair de lá até que os convidados dela fossem embora, o que poderia demorar horas. Mas foi ainda pior depois que eu fui morar com aquele traste do pai do Enrico, os domingos eram os dias que ele reunia os amiguinhos imprestáveis em casa e me obrigava a cozinhar e servir todos eles.

Depois disso eu já odiava os domingos, eu estava sempre sozinha, já tinha me acostumado. Os meus maridos sempre tinham um jogo de golfe ou um encontro num clube de cavalheiros e eu ficava sozinha com o Enrico, que também preferia os amigos a ficar comigo, ou eu acompanhava os meus maridos como uma boneca em uma vitrine, somente para ser vista, para que se sentissem ainda mais admirados por terem uma jovem esposa. O Zapata adorava isso, não gostava que os outros me admirassem, mas adorava me deixar na vitrine, para que ele fosse admirado pela sua conquista.

Eu estava ficando muito saudosa, precisava encontrar algo para me distrair aos domingos, não podia ficar pensando, relembrando aqueles anos infelizes. E eu também não queria ficar pensando no Enrico, se ele estava bem ou no que ele estaria fazendo. Eu me dediquei a ele, eu fiz tudo, e ele se tornava cada vez mais como o pai. Eu decidi que era hora da vida ensinar a ele, assim como me ensinou, então eu deveria deixá-lo com a vida que ele escolheu, mesmo sabendo que seria um caminho difícil.

E foi assim, enquanto eu estava completamente perdida nos meus pensamentos e nos sentimentos que me doíam até os ossos que a campainha tocou. Achei estranho, mas provavelmente era algum vizinho querendo falar alguma coisa sobre o prédio. Eu abri a porta e só encontrei aquele par de olhos verdes brilhantes e aquele sorriso brincalhão em minha frente.

- Oi, tia! – O Tomás deu um beijo no meu rosto e entrou antes que eu o convidasse.

- Garoto abusado! Como você passou pelo porteiro? – Eu fiquei curiosa, ele sempre fazia isso, passava direto na portaria.

- Ah, o porteiro é meu chapa! – Ele deu uma piscadinha pra mim, esse garoto não tinha idéia do quanto o seu jeitinho confiado era cativante. – Não, tia, quando a senhora alugou o apartamento eu fiz o Max incluir o meu nome na lista de visitantes pré aprovados.

- Você é muito atrevido, sabia?! – Eu brinquei e ele riu.

- E você bem que gosta, Magda. – Ele chegou bem perto, muito perto, a ponto de me deixar alarmada sentindo o seu perfume. – Vai se arrumar, tia, a senhora vai passar o dia comigo hoje.

- Quanto atrevimento! Nem sabe se eu já tenho compromisso e chega aqui todo confiante. – Eu brinquei e ele virou a cabeça para trás para rir.

- Mesmo que você tivesse compromisso, Magda, você iria desmarcar e vir comigo, sabe por quê? – Ele era muito confiante e eu queria saber o porquê.

- Vai, faz o seu show, me conta porque eu vou com você. – Eu nem conseguia esconder a minha diversão.

- Porque hoje eu vim de moto e você vai poder tirar uma casquinha do meu corpinho. – Ele falou baixo no meu ouvido.

- Eu não vou subir naquela coisa assassina de novo. – Eu falhei tentando parecer séria e ele riu.

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