Resumo de Capítulo 212: Bonitinho ordinário e dedo duro – Capítulo essencial de Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel
O capítulo Capítulo 212: Bonitinho ordinário e dedo duro é um dos momentos mais intensos da obra Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
“Vera Borges”
Eu estava do lado de fora daquele túmulo que a Letícia construiu. Teria sido ótimo me livrar dela e da Camila e deixar apodrecerem ali, mas elas resolveram bancar as espertinhas e fugiram, mas eu colocaria as minhas mãos naquelas duas, colocaria mesmo, e quando eu as pegasse elas teriam uma morte lenta e dolorosa.
Mas naquele momento, no lugar delas eu tinha aquele bonitinho ordinário e dedo duro e eu precisava me livrar dele antes que o Senhor aparecesse, porque se ele descobrisse que além de me enganar a Letícia ainda tinha deixado essa ponta solta, ele me mataria, ele já queria fazer isso há muito tempo mesmo, só não tinha feito ainda porque ninguém lidava com as piranhas como eu.
Aí eu dei uma tarefa para o Luiz, apenas uma, uma que aliás era rotineira para ele, era só dar um tiro no meio da testa do bonitinho ordinário e dedo duro e pronto. Mas não, todo mundo resolveu me desobedecer de repente, e aí o Luiz saiu daquele túmulo parecendo o cachorro que caiu do caminhão de mudança. Ai, como eu detestava quando ele fazia aquela cara de pobre coitado.
- O que foi, criatura, que cara é essa? Já matou o marido abandonado? – Eu perguntei, notando que ele parecia estranho.
- Rainha... – Ele coçou a cabeça. – Ainda não. Olha, eu não consegui matar o garoto.
- Ah, não vai me dizer que está com crise de consciência? Depois dos tantos que você já despachou? Não é possível! – Eu não podia acreditar nisso, por que justo agora esses inúteis estavam se rebelando?
- Rainha, chame do que quiser, mas eu não consegui matar o garoto. Não sei, ele fez eu me lembrar do meu filho. – O Luiz confessou e era tudo o que eu não precisava, que o Luiz resolvesse ter um coração agora, nunca ligou para esse filho que teve não sei com quem e que ele não via desde que era um bebê, mas, de repente, estava nostálgico.
- Porra, Luiz, bandido nostálgico?! Caralho, pode parar com a crise hormonal! Então trate de esquecer o rebento desaparecido, volte lá e mate o dedo duro, porque se o meu irmão descobre esse aí, a coisa vai ficar ainda mais feia para nós dois. – Eu avisei.
- Rainha, você sabe que a essa altura o seu irmão já sabe de tudo. Nós podemos dizer que deixamos o garoto vivo para que ele decidisse o que fazer. Mas, vou te dar a minha opinião, mesmo sabendo que você não gosta. O garoto pode ser uma boa aquisição para o grupo, ele não tem escrúpulos, já deu para perceber que faz qualquer coisa por dinheiro, ele pode ser útil, com treinamento e o incentivo certo. Além do mais, ele é bonitão, bem apessoado, parece fino, pode ser um bom cartão de visitas.
O Luiz estava insistindo muito, mas ele tinha razão o rapaz poderia ser uma boa aquisição, no mínimo ele poderia ser uma atração da casa, nós já tínhamos alguns lá. Além do mais seria uma oferta de compensação para o meu irmão. É, talvez fosse melhor não matá-lo ainda.
- Está bem, Luiz. Vamos levá-lo, mas você é responsável por ele e assim que o Senhor chegar, o que ele decidir, você vai fazer. – Eu avisei.
- Ah, pode deixar, Rainha, você não vai se arrepender. – O Luiz ficou bem alegrinho.
Ele voltou para o buraco e saiu de lá empurrando o rapaz com a arma na cabeça dele. Era mesmo um rapaz bonito, talvez eu experimentasse a mercadoria mais tarde.
- Você ainda está vivo, mas isso pode mudar a qualquer momento, então não faz nenhuma gracinha. – Eu avisei para o bonitinho. – Luiz, as câmeras registraram alguma coisa?
- Nada, Rainha, aquela puta desligou tudo antes de sair. E o computador também está limpo. – O Luiz avisou.
- Mas que merda! Como é que logo a Letícia ficou tão esperta? A mais burrinha de todas. – Eu lamentei, sabia que essa fuga me custaria muito caro.
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Quero ler capítulos 320...