Resumo de Capítulo 219: A chegada do Senhor – Uma virada em Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel
Capítulo 219: A chegada do Senhor mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
“Alice Borges”
Eu já estava cansada de ficar trancada. Ontem eu aproveitei que a minha mãe saiu com o capanga e escapuli, eu fui atrás do Martim, mas fiquei surpresa quando cheguei ao prédio e descobri que a cobertura não era mais dele. Ele era mesmo um idiota, vender uma cobertura maravilhosa como aquela, onde já se viu?
Mas eu queria muito encontrá-lo e sendo domingo eu sabia bem onde seria, na casa da mamãe, aquela chata intrometida da Yolanda! Então eu fui para lá, toquei a campainha várias vezes, mas ninguém atendeu. Onde aquela família idiota tinha se metido? Eles sempre almoçavam juntos, todos os domingos reunidos ali. Era tão chato! Eu odiava!
Então inventei para o Martim que eu almoçava com os meus pais todos os domingos e o convenci de que ele deveria passar os domingos comigo e a minha família, já que a mãe dele tinha um monte de filhos. Minha família nunca almoçava junta e meus pais nunca estavam em casa aos domingos, mas pelo bem da família, afinal aquele casamento interessava a todos, nós passamos a nos reunir e fingir alegria. O Martim era tão bobo, caía em tudo o que eu dizia.
Mas, se eles não estavam em casa, o jeito era esperar alguém aparecer e trazer o Martim direto para os meus braços, para ouvir o meu lamento, todo o meu arrependimento por ter ido embora, como eu fui burra e manipulada pela Mônica e o Estevão e como eu estava arrependida porque ele era o único homem que eu amava. Eu ensaiei esse discurso milhares de vezes e ele estava perfeito. Eu me encostei ali no muro e esperei.
Mas quem apareceu não foi um dos Monterrey, foi aquele intrometido daquele capanga que fazia tudo o que a minha nada digna mãe mandava. Eles me achavam muito estúpida, achavam que eu ainda não tinha percebido que eles eram amantes. Minha mãe era uma safada mesmo! Mas eu estava me perguntando como aquele imbecil pau mandado me encontrou.
Ele me levou de volta para o apartamento e a ordem era não sair de lá. Aí a minha querida mamãe tirou a chave da porta. Eu estava trancada e ficaria trancada até aquele porco do meu tio aparecer. Eu só estava aceitando essa situação porque eu precisava do dinheiro deles e não sabia como conseguir isso e me livrar deles. E enquanto eu pensava em como ter o dinheiro sem tê-los por perto a campainha tocou.
- Coloca um sorriso bem bonito no rosto e agrada o seu tio. – Minha mãe mandou, enquanto o capanga foi abrir a porta.
Essa segunda fase dela como cafetina estava enervante, ela tinha conseguido se tornar ainda mais perversa e puta do que foi na primeira fase. E aí eu tive uma idéia para irritá-la, uma das boas, eu me vingaria onde doeria nela, no brinquedinho dela, e o da vez era o capanga.
Mas eu desviei os meus pensamentos para a figura do meu tio entrando no apartamento, acompanhado de dois guarda costas que pareciam mafiosos. Meu tio era mais novo que a minha mãe, mas era muito mais perverso do que ela. Porém ele se vestia bem, tudo nele era caro, resultado de uma vida de crimes e crueldades.
- Senhor. – Minha mãe abaixou a cabeça como se fosse uma serva dele. Ah, mas ela era. Ele olhou para ela com desgosto e irritação.
- Você não consegue fazer nada certo, não é mesmo?! – Ele estalou a língua e passou por ela, vindo se sentar ao meu lado e passando a mão na minha perna. – Sobrinha! Sempre um deleite para os olhos. Vem, seja boazinha com o seu tio. – Ele me chamou para o seu colo, sempre fazia isso, especialmente depois que eu voltei, o velho parecia ainda mais assanhado.
- Titio! – Eu sorri e fui para o seu colo de bom grado, eu sempre ia, porque eu sabia que se eu fizesse o que ele queria ele daria o que eu queria. Ele sorriu e continuou passando a mão pela minha perna.
- Vamos lá, Rainha, me conte qual é o tamanho da merda que eu tenho que limpar. – Ele exigiu e eu me recostei em seu peito, sabendo que naquele momento a raiva dele era toda direcionada a ela.
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