Resumo de Capítulo 22: Solidariedade – Capítulo essencial de Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel
O capítulo Capítulo 22: Solidariedade é um dos momentos mais intensos da obra Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
“Martim Monterrey”
Eu não suportava a Abigail, mas eu entendia de corações feridos e eu fiquei com pena dela essa manhã, ao descobrir que o Emiliano pretendia se casar com a Camila. Ela realmente o amava e a tristeza dela saltava aos olhos e me tocou. Como o Emiliano não enxergava aquilo?
A Abigail estava numa situação horrível e eu resolvi ser solidário. Eu poderia continuar com as nossas brigas no escritório, mas ali, naquele lugar remoto, onde ela não tinha pra onde fugir, eu não pude ignorar o quanto ela estava sofrendo. Eu disse ao Emiliano que ela parecia muito animada com a praia e saiu para caminhar. Depois, quando ele disse que iria chamá-la para o almoço eu pedi que deixasse comigo, já que deveríamos nos entender eu iria até onde ela estava nas pedras. Mas eu sabia que ela deveria estar chorando e que seria humilhante ser pega assim.
Eu levei para ela a bolsa, os óculos escuros e um boné, assim ela esconderia as feições do choro. E eu a encontrei devastada, realmente inconsolável. Mas ela teria que lidar com isso, pois o Emiliano iria se casar com a Camila, isso era inevitável.
Contudo, a Abigail me surpreendeu, enquanto caminhávamos de volta ela se lembrou do casamento para receber a herança do pai e me perguntou se eu estaria mesmo disposto. Eu de fato achava que seria um bom negócio e então nós selamos o acordo. Agora eu estava sentado na sala pensando sobre como isso funcionária, pois aos olhos de todo mundo nós estaríamos casados e apaixonados, mas a verdade mesmo é que nós mal nos suportávamos e entraríamos naquilo só porque era conveniente para nós dois.
Ouvi a risada da Camila se aproximando, era horrível, mais parecia um guincho, escandalosa e alta. Eu não estava interessado em aturá-la nesse momento, então corri para o quarto.
Ao mesmo tempo em que eu fechei a porta atrás de mim, a Abigail saiu do banheiro enrolada em uma toalha que deixava a maior parte de suas pernas torneadas à mostra.
- Você não ia esperar eu tomar banho? – Ela resmungou.
- Ia, mas o casalzinho estava voltando e eu quero aturar a Câmi tanto quanto você. – Respondi.
Ela não comentou nada, apenas pegou um vidro de hidratante em sua mala e o abriu, pegando um pouco em seus dedos ela espalhou nas mãos e começou a passar nos braços.
- Se quiser, já pode usar o banheiro. – Ela falou sem me olhar, de forma civilizada e como se seus pensamentos estivessem muito longe dali.
Caminhei em direção ao banheiro, mas ao passar por ela eu parei, aspirei o cheiro no ar, me deu água na boca, era como algo apetitoso e doce na medida certa. Eu olhei o pote sobre a cama com curiosidade e não resisti, aproximei meu nariz da pele do seu ombro e aspirei a fragrância ali.
- Eu hein?! Que liberdade é essa? – Ela reclamou e eu ri.
- A liberdade do seu futuro marido. – Falei no ouvido dela. – Isso cheira bem.
- Isso – ela pegou o pote sobre a cama e me mostrou –, é um hidratante corporal.
Eu cheirei o pote e balancei a cabeça em negativa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga