Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 227

Resumo de Capítulo 227: Um alerta: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo de Capítulo 227: Um alerta – Capítulo essencial de Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel

O capítulo Capítulo 227: Um alerta é um dos momentos mais intensos da obra Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

“Abigail Zapata Monterrey”

Eu voltei para a minha sala e liguei para o Tony, eu tinha assuntos importantes para tratar com ele e todos envolviam a Magda e o meu pai. Eu precisava saber o que era verdade. Ele me atendeu com a mesma alegria de sempre.

- Tony, eu preciso falar com você sobre a Magda. – Eu falei.

- O que aconteceu, Abi? – Ele quis saber.

- Ela está diferente. – Eu contei ao Tony sobre o almoço na minha casa e sobre a Magda está trabalhando na construtora e ele ficou muito surpreso. – Ela me disse umas coisas, Tony, que fez parecer que nem tudo era culpa dela.

- Fez você pensar que talvez o seu pai tenha manipulado a situação? – O Tony perguntou.

- Exatamente isso. – Eu concordei e ele respirou fundo.

- Abigail, você sabe que eu presenciei muitas coisas naquela casa, que eu era de absoluta confiança do seu pai. – Ele falou e eu sabia de tudo aquilo.

- Sim, Tony, e eu também confio cegamente em você. – Eu afirmei.

- Olha, essa conversa nós precisamos ter pessoalmente, mas eu sei que não posso te deixar totalmente às cegas, até porque eu não posso estar aí nos próximos dias. – Ele adiantou.

- É, Tony, eu preciso saber alguma coisa. – Eu concordei.

- Em linhas gerais, sim, Abi, seu pai manipulava você e a Magda, ele fazia isso para que você vigiasse a Magda e ele pudesse mantê-la em rédea curta. Mas é muito mais do que isso. Você sabe como o seu pai era genioso e que ele gostava das coisas à maneira dele. Olha, eu prefiro ter essa conversa com você pessoalmente. – O Tony pediu, mas ele já tinha me dado um panorama.

- Quer dizer que a bruxa não é tão bruxa assim. – Eu suspirei.

- Querida, eu detestei que ela tenha sido má com você, mas eu preciso ser justo, a antipatia dela foi alimentada pelo seu pai. – O Tony contou.

- Meu pai tem sido uma decepção pra mim, Tony. – Eu desabafei.

- Eu sinto muito por isso, mas eu sei que apesar de tudo, ele te amava muito, Abi. – O Tony o defendeu.

- Será, Tony? Porque as coisas que eu estou descobrindo estão me mostrando que ele só me usou para a conveniência dele. – Eu reclamei.

- Eu entendo a sua frustração, meu bem. Mas não fique alimentando sentimentos ruins. Acho ótimo que você dê uma segunda chance a Magda, ela realmente parece diferente e ela vai precisar de alguém que a apóie, Abi.

- Por que você diz isso, Tony? – Eu achei aquilo estranho.

- Por causa do filho dela. – O Tony parecia estar lamentando.

- O que tem o pintinho amarelinho? – Eu quis saber.

- Eu vou apenas te dizer que ele está aprontando. Mas eu não quero adiantar por telefone e peço que você seja discreta. Eu estarei aí no final da semana. Você consegue esperar até lá? – Ele estava me pedindo para esperar depois de atiçar a minha curiosidade.

- Não tem outro jeito, então eu espero. – Eu reclamei. – Ah, Tony, eu quero te pedir mais uma coisa.

- Tudo o que você quiser. – Ele respondeu e eu até sabia que ele estava sorrindo.

- Sabe o apartamento que a Magda está morando? – Eu perguntei.

- Sim, alugado com o seu cunhado. O que tem?

- Claro, Cassandra. Vem, vamos até a sala de reuniões. – Eu a levei até a sala de reuniões e quando entramos ela tirou os óculos. Eu levei um grande susto quando vi o olho roxo dela.

- Aquele filho da puta do Maurice me bateu. – Ela falou e eu senti a raiva na sua voz. – Abigail eu simpatizei muito com você, você parece ser uma pessoa muito sensata. E eu não tenho amigas nas quais eu possa confiar e não posso ir até o meu pai assim, ele mataria o Maurice.

- E você quer proteger o Maurice? – Eu perguntei.

- Eu quero arrancar as bolas dele com as unhas, mas aí ele sangraria até a morte e a morte é pouco para ele. – Ela falou e respirou fundo. – Ele vai ser preso, Abigail, por causa das mortes daquele prédio que desabou, e vai definhar na cadeia, é o que eu quero. E o meu pai está trabalhando para isso, mas se o meu pai descobrir que ele me bateu, vai perder o controle e meter os pés pelas mãos.

- E do que você precisa, Cassandra? – Eu a encarei, sabendo que ela precisava mesmo era denunciar aquele lixo humano.

- Preciso de um advogado que me ajude a denunciar o Maurice e manter tudo sob sigilo, pelo menos até que meu pai termine o que está fazendo. E eu imagino que você conheça algum realmente bom. – Ela pediu.

- Sim, eu posso conseguir um. Mas é só isso? – Eu quis saber.

- Não. Eu também quero te alertar. O Maurice está acusado, está irritado e odeia o Martim e o Emiliano, mas especialmente o Martim. Eu nem sei porque, mas ele odeia o Martim. E ele quer se vingar.

- O que isso significa? – Eu perguntei.

- Olha, eu ouvi muito por acaso. Nós estamos morando num apartamento num bairro mais afastado, meu pai vendeu a cobertura do Maurice para usar o dinheiro nas indenizações. Mas o Maurice está de caso com uma vizinha e ela apresentou uns caras muito esquisitos pra ele.

- O quê exatamente você ouviu, Cassandra? – Eu estava começando a ter medo de saber.

- Ele disse que vai destruir o Emiliano e o Martim e vai atacar onde mais dói, você e as irmãs do Martim. Eu não sei o que ele pretende fazer, mas ele disse que vai fazer com vocês o mesmo que fez com o Martim nos tempos da faculdade, essas foram as palavras dele. Eu não sei o que isso significa, mas eu tenho certeza de que não é bom. – Ela me alertou e eu também tinha a mesma certeza. Minha cabeça disparou e eu tinha que correr e avisar os rapazes e as garotas, nós precisaríamos nos proteger.

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