Resumo do capítulo Capítulo 228: A breve fuga da Mônica de Contrato para o caos: amor à primeira briga
Neste capítulo de destaque do romance Romance Contrato para o caos: amor à primeira briga, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
“Mônica Vargas”
Eu construí uma fortuna passando aquele imbecil do Maurice para trás e poderia viver muito confortavelmente em Mônaco, para onde eu tinha planejado ir com a minha mãe. Só que antes eu precisei vir a essa ilha, que além de paradisíaca era o paraíso fiscal para onde eu havia enviado todo o meu dinheiro. Eu estava aqui porque tinha que acessar a conta não rastreável pessoalmente e fazer a mudança para uma conta convencional aberta no meu novo nome, Grace. E eu fiz isso logo que cheguei aqui.
Mas eu tive a sorte de conhecer aqui um investidor, que além de lindo era milionário e ele se apaixonou perdidamente por mim. Eu com certeza me dei bem! Nós tivemos dias ótimos aqui na ilha com ele, passeando no seu iate, jantando em restaurantes caros. Mas eu já estava ansiosa para ir embora com meu milionário, que me daria uma vida de rainha em Dubai.
- Grace, seu noivo disse a que horas viria nos buscar? – Minha mãe se sentou ao meu lado na recepção do hotel caríssimo em que estávamos hospedadas.
- Ele disse para estarmos aqui na recepção com as malas a uma da tarde mamãe. – Eu respondi.
- Mas já são duas e eu estou com fome. – Minha mãe reclamou e eu olhei o relógio de pulso no meu braço, ouro puro, presente do meu milionário.
Minha mãe tinha razão, ele estava atrasado e ele nunca se atrasava, ele mesmo dizia que tinha verdadeiro horror a atrasos, que era deselegante. Eu peguei o celular para ligar para ele, disquei o número, mas estava desligado, então eu me preocupei, poderia ter acontecido alguma coisa ou seria só um atraso mesmo?
- Mamãe, ele não está atendendo. – Eu comentei.
- Ai, Grace, eu estou com fome. – Minha mãe reclamou.
- Eu também estou. Vem, vamos comer alguma coisa, as malas na recepção mesmo, eu vou apenas deixar um recado para ele. – Eu chamei e fui até a recepção.
O funcionário guardou o bilhete que eu deixei para o meu noivo. Eu saí em direção a um dos restaurantes do hotel, que ficava depois das lojas que funcionavam ali no imenso hall do hotel.
- Ai, mamãe olha que bolsa linda! Ah, quer saber, vou comprar. – Eu fui em direção a porta da loja.
- Grace, eu estou com fome! – A minha mãe reclamou.
- É rapidinho, mamãe! – Eu entrei na loja e pedi a funcionária para pegar a bolsa.
Era mesmo linda. Eu pedi para embrulhar e entreguei o cartão a vendedora. Ela fez o procedimento e me informou que o cartão não passou, eu insisti com ela, pois eu sabia que tinha limite no cartão. Ela tentou mais três vezes e não passou. Então eu entreguei a ela o outro cartão, que era apenas da conta, ela fez o procedimento e não passou.
Eu já tinha feito um escândalo na loja, afinal a máquina de cartão deles estava com defeito e eu estava sendo submetida a esse constrangimento. Isso era inadmissível. Mas o gerente ainda me ameaçou, disse que se eu não me retirasse ele chamaria a segurança. Então eu tirei o celular da bolsa, eu esfregaria na cara deles o meu saldo bancário. Isso era o que eu pensava, mas quando eu abri o aplicativo do banco eu achei que eu ia morrer, meu saldo estava zerado!
- Não sei, mamãe. – Eu respondi irritada.
Um funcionário do hotel se aproximou e me entregou um envelope, disse que o homem que estava me acompanhando havia pedido para me entregar mais cedo, mas ele havia saído para levar um grupo de turistas ao aeroporto e só estava voltando aquela hora. Ele se retirou e eu olhei o envelope. Era realmente a letra do meu noivo.
Eu rasguei o envelope e li a mensagem e depois de ler, eu entrei em desespero. O filho da mãe não era nem investidor e nem milionário, nem o nome que ele usou era dele, ele era um golpista sujo, que observou muito bem esses dias quando eu mexia na conta pelo computador e memorizou todos os dados, raspando todo o conteúdo da minha conta bancária e ainda transferindo todo o limite do meu cartão de crédito através de uma maquina de cartão fraudada. E ele ainda se divertiu me contando naquela carta que o relógio e o anel de noivado que ele me deu eram falsos, bijuterias baratas que não valiam nada.
Eu havia sido passada para trás e o único dinheiro que ainda tinha eram uns trocados na bolsa. Eu não tinha dinheiro nem para pagar o hotel! Eu não sabia o que ia fazer. Me sentei desesperada. A minha mãe perguntou o que havia acontecido e eu entreguei a carta a ela.
- Mas esse salafrário nos roubou! – Ela gritou. – Nós temos que ir a polícia agora! Eles podem detê-lo, anda, Grace!
Ela tinha razão. Eu saí com a minha mãe, entramos em um taxi e fomos para a delegacia. E se eu achei que o meu dia não poderia piorar, eu estava enganada. Piorou e piorou muito.
O delegado estava me olhando de forma estranha desde o início, mas ele pegou os documentos e começou a registrar a minha denúncia, até que outro policial entrou na sala e entregou uma pasta para ele. Ele olhou e se virou para mim, com um sorriso idiota, e disse que meus documentos eram falsos e que eu estava sendo procurada em meu país. E aí tudo foi um caos. Minha mãe e eu fomos presas e dois dias depois estávamos embarcando presas de volta pra casa. Só que o que me aguardava não era a minha casa, era a cadeia.
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Quero ler capítulos 320...