Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 229

“Martim Monterrey”

Achei tão estranho que a Abigail resolveu reunir todo mundo no escritório. Era meio da tarde e eu já tinha saído para visitar uma obra com o cliente quando ela ligou e ela estava muito preocupada. Ela só disse que era importante e tinha a ver com o Maurice. Eu encontrei o Emiliano no estacionamento da construtora.

- A Abi te adiantou alguma coisa? – O Emiliano perguntou bastante sério.

- Não, mas ela não nos chamaria de volta por qualquer coisa. – Eu sabia que a Abigail não era de fazer alarde a toa, se ela remarcou os nossos compromissos, era por alguma razão importante.

Nós entramos e a Magda nos disse que a Abigail nos esperava na sala de reuniões. Eu não pude deixar de observar que a Magda estava se saindo muito bem no seu primeiro dia de trabalho e parecia estar se dando bem com os outros funcionários. Mas quando entramos na sala de reuniões eu levei um susto, meus irmãos, meus pais, a mãe do Emiliano e até o Mário estavam lá.

- O que está acontecendo, Abi? – Eu perguntei, enquanto cumprimentava meus pais.

- A Cassandra Lanoy veio me visitar. – Ela falou e eu já deduzi que tinha alguma coisa a ver com o Maurice.

- O que aquele estúpido está aprontando agora? – Eu perguntei.

- Eu vou falar pra vocês exatamente o que ela me disse. Ela disse que o Sr. Nikos vendeu a cobertura do Maurice para usar o dinheiro nas indenizações do prédio que desabou. – A Abigail contou tudo o que ouviu da Cassandra e contou sobre o Maurice ter agredido a esposa.

- E você arrumou um advogado pra ela? – Eu perguntei.

- Eu liguei para o Tony e liguei para o Sr. Nikos também e o convenci a deixar o Maurice ser preso e ele vai fingir que não sabe de nada. A Cassandra disse que ele era muito leal ao meu pai e transferiu a lealdade para mim, algum tipo de dívida que ele acha que tem, então ele me ouviu, mas ele estava muito bravo eu realmente acho que ele mataria o Maurice. E eu não tiro a razão dele, a Cassandra está muito machucada. – A Abigail respirou fundo. – O problema é que agora nós precisamos de segurança, todos nós, porque nós não sabemos com que tipo de gente o Maurice se meteu agora, mas nós sabemos que ele é um cretino.

- Isso ele é. – Meu pai estava pensativo e eu sabia bem que ele estava de volta àqueles dias difíceis em que eu estava no hospital tanto anos atrás. – Landa, eu vou mandar as garotas com você e a Branca na viagem para o exterior e fico para ajudar o Martim.

- Eu não vou a lugar nenhum, papai. Eu tenho meu trabalho, minha faculdade e o meu namorado. – A Pilar logo se rebelou.

- Bruxinha, não é hora de criar caso! Vai, você vai estar segura, é isso que importa. – O Emiliano pediu.

- E vou ficar fugindo por quanto tempo? Não, eu não vou! – A Pilar bateu o pé.

- Eu também não vou. Eu tenho uma vida e não posso deixar meus pacientes. – A Natália se rebelou em seguida.

- Meu deus, mas vocês duas são enervantes. A situação é grave! Ou vocês não se lembram o que aquele cretino armou pra mim? – Eu explodi, por mim mandaria até a Abigail com a minha mãe.

- Martim, elas têm razão! – A Abigail segurou a minha mão, me fazendo olhar para ela. – Eu pensei que o que podemos fazer é hospedar seus irmãos na nossa casa e reforçar a segurança lá, bem como reforçar a segurança aqui e colocar guarda costas para todos. Mas se estivermos todos juntos, fica mais fácil de nos protegermos. E assim seus pais podem viajar tranquilos.

- Eu gosto da idéia de estarmos todos reunidos na sua casa de novo. – A Natália sorriu pra mim e eu revirei os olhos, minha paz estava sendo abalada e eu perderia o meu território de novo.

- O que o senhor acha, pai? – Eu perguntei.

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