Resumo do capítulo Capítulo 230: Até te conquistar do livro Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 230: Até te conquistar, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Contrato para o caos: amor à primeira briga. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
“Natália Monterrey”
Eu estava bastante preocupada com a situação em que estávamos, eu me lembrava bem do que fizeram com o Martim na faculdade e foi brutal. Mas dessa vez nós estaríamos preparados. Eu troquei algumas palavras com o guarda costas que me foi designado e simpatizei bastante com ele, não teria problema que ele me acompanhasse e ele garantiu que eu nem notaria. Depois que a reunião da Abigail terminou o Mário me puxou no canto.
- Como você está? – Ele perguntou.
- Preocupada, foi muito ruim quando ele pegou o Martim, meu irmão quase morreu. – Eu revelei e o Mário me puxou para um abraço.
- Porque não vamos lá pra casa essa noite? Nós podemos ouvir música, conversar... – Ele sugeriu e eu gostei da idéia.
- Não é má idéia. – Eu concordei.
- Então vamos até sua casa pegar suas coisas, depois nós vamos para a minha casa. – O Mário chamou, mas o Martim tinha que se meter.
- Ei, ei, onde vocês pensam que vão? Estamos em tempos de guerra, Natália. Você vai para a minha casa. – O Martim se impões e a Abigail interveio.
- Ursinho, o Mário tem uma ótima equipe de segurança e o guarda costas vai acompanhá-los. – A Abigail tentou acalmar o meu irmão que cruzou os braços e me olhou com aquele jeito inflexível. – Minha besta, é isso ou o Mário também se hospeda lá em casa.
O Martim olhou para a Abigail com os olhos arregalados, beirando o desespero. O Mário deu uma risada e nós saímos do escritório rumo a minha casa. Quando chegamos, meus pais já tinham ido. O segurança fez as verificações e nós entramos, ele ficou esperando na sala e eu chamei o Mário até o meu quarto para conversarmos enquanto eu arrumava minhas coisas.
- Então esse é o seu quarto. – O Mário olhou em volta. – Tão sóbrio. Tão organizado.
- O que você esperava? Um recanto cor de rosa? – Eu perguntei e me sentei ao seu lado, observando o meu quarto em tons de branco e areia.
- Algo por aí. – Ele riu. – É relaxante, sabia?!
- Que bom que você gostou. E minha cama também é confortável. – Eu sorri e me joguei em cima dele o derrubando sobre a cama e caindo por cima.
Ele estava rindo e eu também. Era hora de ver se esse homem realmente queria me conquistar, como a Abigail falou. Nós fomos parando de rir e eu passei a mão em seu rosto, olhando em seus olhos e me aproximando lentamente da sua boca, mas pouco antes de tocá-la, ele pareceu se lembrar e nos virou na cama.
- Tem razão, a sua cama é muito confortável. Mas a minha é maior. – Ele sorriu, tinha interrompido a minha ameaça de beijo.
- É, ela é, mas eu não sei pra quê um homem precisa de tanto espaço. Olha pra você ver, cabemos nós dois aqui, confortavelmente. – Eu observei. Ele estava deitado ao meu lado, virado para mim e com o braço passado no minha cintura.
- Tem razão, talvez eu troque a minha cama por uma menor, assim quando você dormir lá em casa eu posso ficar assim, abraçado a você. – Ele falou com a voz doce.
- Quem disse que você vai passar apenas uma noite? – Ele me encarou e eu fiquei sem saber o que dizer. Ele pegou as minhas mãos e as beijou. – Quer dizer, a menos que você não queira ficar, claro, eu não vou te prender aqui, mas eu até gostaria.
- Você está... – Eu não encontrava as palavras, eu nem sabia o que ele queria.
- Eu quero que você fique aqui, comigo, alguns dias ou até os seus pais voltarem ou enquanto você quiser, uma noite é muito pouco para eu te conquistar. – Ele sugeriu.
- Eu quero que você me beije. – Eu pedi e ele sorriu.
- Eu não vou te beijar, não até que...
Eu não o deixei falar, eu simplesmente segurei o seu rosto e o beijei de uma forma meio desajeitada, eu não beijava ninguém há tanto tempo e foi muito bom sentir os seus lábios nos meus, mas ele ainda estava imóvel e eu vacilei, prestes a me afastar, quando seus braços enlaçaram a minha cintura e a sua boca se abriu, sua língua roçou os meus lábios que se abriram para recebê-la e eu recuperei minha confiança, me dando conta de que eu ainda sabia como beijar alguém.
Foi um beijo longo, que me deixou sem fôlego, de pernas bambas e com borboletas no estômago, tudo de uma só vez. Quando nossas bocas se separaram, ele encostou a testa na minha, de olhos fechados.
- Muito melhor do que eu imaginei. – Ele sussurrou e meu coração bateu forte em meu peito. O problema é que ele ainda não sabia, mas eu já estava apaixonada por ele e estava ansiosa por ele. Então ele me acalmou com apenas três palavras: - Deixa fluir, benzinho!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...