Resumo de Capítulo 238: Expulso do armário – Capítulo essencial de Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel
O capítulo Capítulo 238: Expulso do armário é um dos momentos mais intensos da obra Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
“Enrico Mendonça”
Eu nunca senti uma dor como essa! Eu estava pensando que precisaria de um cirurgião plástico para refazer as minhas pregas, porque elas certamente não existiam mais e eu nem saberia explicar o quanto estava doendo e ardendo, era como se tivesse algo brotando na minha bunda, era como se eu tivesse sido virado do avesso por um mastro em chamas. O que aquele gigante fez comigo? Ele fez de mim a vadia dele, foi isso o que ele fez, enfiou aquela monstruosidade que ele tinha no meio das pernas em todos os meus buracos.
Agora eu estava encolhido no canto dessa cama pensando se eu seria gay daqui pra frente, porque eu duvidava muito que o meu guerreiro ainda funcionasse depois daquela experiência traumática. Principalmente depois que aquele gigante tocou uma punheta no pau e o chamou de princesa guerreira, isso foi pior do que ser humilhado, foi tão fodido que era pior do que uma humilhação e nem tinha nome.
- Ei, amigo! – Eu ouvi a porta do quarto se abrir e um dos seguranças daquele velho filho da puta entrou no quarto.
- O que você quer aqui? – Eu rosnei, estava irritado.
- Calma, eu só vim te ajudar. Aqui, trouxe comprimido pra dor e uma pomada, vai aliviar. – Ele tirou dois comprimidos da cartela e me entregou com o copo de água que estava sobre a mesinha de cabeceira.
- Porra, cara, você podia ter me dado isso antes! – Eu reclamei.
- Eu teria feito, se eu estivesse por aqui, mas depois daquele dia, só hoje o Senhor voltou e eu vou aonde ele vai. – O segurança respondeu calmamente. – Quer que eu veja se está tudo bem aí atrás? – Ele perguntou.
- Ih! Sai pra lá! – Eu reclamei e ele riu.
- Você é um gatinho, mas eu não sou ansioso como o Madeira. – Ele parecia divertido.
- Mas só tem viado nesse caralho? – Eu reclamei.
- Não seja preconceituoso! A maioria de nós é gay, o Senhor prefere assim, como ele diz, evita que a gente coma o estoque. E os que não são, fingem ser, inclusive o Luiz. – Ele deu uma risada.
- Minha nossa, em que merda eu me meti. – Eu afundei o rosto no travesseiro, não conseguia nem me sentar. – E se eu não for gay e nem fingir que sou?
- Aí você vai ser a nova vadia da casa. O senhor vai te colocar como garoto de programa para os clientes dele que tem casamentos chatos com mulheres frívolas e soltam a franga aqui no bordel. Entre eles o Madeira, que gostou muito da princesa guerreira. – Ele caiu na risada e eu me afundei ainda mais na minha vergonha.
- O nome daquele gigante é Madeira? – Eu encarei o segurança.
- Não, mas nós o chamamos assim. Ele “inaugura” praticamente todos nós. – Ele explicou fazendo aspas no ar e eu entendi o que ele quis dizer.
- E o que eu faço agora? – O cara parecia interessado em me ajudar.
- Agora, bebê, ou você se rebela e vai ficar amarrado dando o rabo ou você fica mansinho e finge ser gay para entrar para a equipe de segurança. Mas o Senhor vai ter que acreditar que você é gay. – Ele me encarou.
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