Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 246

Resumo de Capítulo 246: Só pode ser mentira: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo de Capítulo 246: Só pode ser mentira – Uma virada em Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel

Capítulo 246: Só pode ser mentira mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

“Martim Monterrey”

Foi tudo muito rápido, mas ao mesmo tempo passou como em câmera lenta para mim. Eu ouvi a Alice dizer que teve um filho meu e senti como se o mundo parasse de girar. Meus olhos estavam cravados na Alice, eu estava chocado com o que ela dizia, eu não podia sequer pensar na possibilidade de um filho meu longe de mim, passando por sei lá o quê. Então, pela visão periférica eu vi eu vi o Emiliano correr atrás de mim e chamar a Abigail e quando eu me virei ele estava com a minha mulher nos braços e ela estava desmaiada. Minha mente ficou caótica.

- Deixa comigo, Emiliano! – Eu peguei a minha esposa dos braços do meu amigo. – Silas, leva aqueles dois para a sala de reuniões e fica de olho neles, assim que a Abi estiver melhor eu vou até lá.

Eu corri com a Abigail para a minha sala e a coloquei no sofá, com o Emiliano atrás de mim.

- Abi, Abi, fala comigo! Coelhinha! Por favor. – Eu estava desesperado sem saber o que estava acontecendo.

- Aqui, Martim, coloca isso no nariz dela. – A Pilar me entregou um algodão e pelo cheiro estava embebido em álcool. Eu passei pelo nariz da Abigail para que ela inalasse e aos poucos ela recobrou a consciência, mas estava muito pálida.

- Abi! Meu amor, o que você tem? Como você está se sentindo? Nós vamos ao médico agora. – Eu falei já pronto para pegá-la nos braços.

- Não, Martim, não precisa, eu estou bem. – Ela respondeu. – Aquela mulher, o que ela disse, é mentira não é?

- Eu não sei, Abi. Eu sei que quando ela foi embora estava grávida, mas a Mônica me garantiu que era filho do Estevão e deve ser, eu nunca transava com ela sem preservativo. Mas pode ter falhado, não pode? – Minha cabeça era um mar confuso e eu nem sabia mais no que acreditar. – Eu preciso ter certeza, Abi.

- Você não a expulsou daqui? – Ela me perguntou e eu vi os seus olhos brilhando com as lágrimas.

- Abi, eu preciso ter certeza. Por favor, é só você que eu amo, mas se ela teve um filho meu, eu não posso deixá-lo jogado por aí, sem o meu amparo. – Eu tentava explicar a confusão em minha cabeça. Eu não queria acreditar no que a Alice disse, ela mentiu pra mim antes, podia muito bem estar mentindo de novo e eu achava que estava, mas eu precisava ter certeza.

- Onde ela e aquele homem estão? – A Abigail me perguntou fechando os olhos e deixando duas lágrimas caírem pelo seu rosto.

- Na sala de reuniões, Abi. – Eu respondi.

- Certo. – A Abigail se levantou, parecia ainda um pouco tonta. – Eu estou saindo daqui, não vou ficar no mesmo lugar que aquela mulher. E vou levar a Magda comigo, porque o homem que está acompanhando a possível mãe do seu filho é o pai do Enrico. Você já conhece a história.

- O que você está dizendo? – Eu olhei para ela sem compreender.

- É isso mesmo. A Magda conseguiu se esconder no banheiro antes que ele a visse. Aquele homem é o Luiz, pai do Enrico. Então, Martim, eu espero que você considere isso como um sinal de alerta, porque se aquela mulherzinha está metida com um sujeito da laia dele, boa coisa não pode ser. – A Abigail me encarou. – Só não deixa ele perceber que você sabe quem ele é. Eu vi o pavor nos olhos da Magda.

- Eu estou aqui, Abigail. – A Magda entrou, acompanhada pelo segurança, estava com os olhos vermelhos e o rosto banhado em lágrimas. – O Silas estava atento e percebeu o que estava acontecendo, assim que ele fechou aqueles dois na sala de reuniões mandou um dos seguranças me tirar do banheiro.

- Você tem certeza que é ele, Magda? – Eu perguntei, precisava de certezas naquele momento.

- Eu jamais esqueceria o rosto daquele monstro, Martim! Podem se passar cem anos, eu vou sempre reconhecê-lo, aqueles olhos frios, os mesmos olhos do Enrico, as mesmas feições. Você não percebeu como eles se parecem? – A Magda perguntou e eu fiz que sim, pensando bem, havia semelhança.

- Tudo bem. Vocês três fiquem aqui, nada de sair, eu preciso de você aqui quando eu voltar, minha coelhinha! – Eu pedi mais uma vez.

- Eu vou estar aqui! – Ela me garantiu.

- Ótimo! – Eu dei um beijo rápido em seus lábios. – Eu te amo, Abi, nada e nem ninguém pode mudar isso. – Eu sequei suas lágrimas, dei mais um beijo nela e a ajudei a se sentar. – Vamos, Emiliano. – Eu chamei e me virei para o segurança. – Não sai de frente dessa porta.

Eu caminhei para a sala de reuniões, tentando acalmar a minha mente e os meus sentimentos, aquilo não podia ser real, aquilo só podia ser um truque da Alice que deveria ter se arrependido e achou que me encontraria de braços abertos para ela, o mesmo idiota que ela já tinha enganado antes. Mas acontece que eu não era mais o mesmo e que eu não a amava. Eu resolveria aquilo, tiraria do meu caminho com um exame simples de DNA e sepultaria essa história e voltaria para a minha felicidade com a minha Abigail.

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