Resumo do capítulo Capítulo 247: Comece a se explicar de Contrato para o caos: amor à primeira briga
Neste capítulo de destaque do romance Romance Contrato para o caos: amor à primeira briga, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
“Martim Monterrey”
Eu entrei na sala de reuniões, a Alice se levantou imediatamente e correu em minha direção com os braços esticados como se fosse me abraçar, eu apenas me afastei e ela me olhou como se estivesse chocada.
- Sente-se, Alice. E comece a se explicar. – Eu falei com a voz fria. Eu não sentia nem raiva por aquela mulher mais, apenas não queria estar perto dela.
- Martim, meu amor... – Ela me olhou como se suplicasse por meu abraço.
- Eu não sou o seu amor, Alice. Nunca fui! E eu só estou diante de você para que você me explique o absurdo que falou. – Eu respondi.
- Martim, eu sei que você está chateado. Eu sei que eu cometi um erro, mas eu estou de volta, eu me arrependi e eu vou compensar você. Nós podemos ser felizes juntos. – Ela falava e eu me perguntava como eu fui me envolver com essa mulher em algum momento da minha vida, como eu me deixei iludir por uma mulher que teve coragem de fazer o que fez comigo e ainda voltar com a maior cara de pau, como se não tivesse feito nada demais.
- Meu deus, Alice! Chega! Essa sua ceninha não vai colar, não se humilha mais. – O Emiliano perdeu a paciência.
- Sai daqui, Emiliano, você não tem nada com isso. – A Alice rangeu os dentes para o Emiliano.
- Não, Alice, você está enganada! Ele tem tudo com isso. – Eu respondi calmamente. – Foi ele quem ficou aqui me ajudando a consertar toda a merda que você, a Mônica e o seu amante deixaram pra trás. Agora, o que eu não sei é quem é esse homem que está com você.
- Muito prazer, eu sou o Luiz, sou primo do pai da Alice. Eles estão passando por grandes dificuldades e eu estou acolhendo a família. – O tal Luiz falou com um sorriso e a mão estendida que eu ignorei.
- Sei. Então, Alice, fala logo, eu não tenho o dia inteiro. – Eu exigi.
Ela me olhou como se estivesse sofrendo e se aproximou, se ajoelhando em minha frente. As lágrimas brotaram espontaneamente dos seus olhos e eu observei atentamente cada movimento seu. Parecia haver tanta sinceridade nela, mas é daí? Eu pensava a mesma coisa antes, que ela era tão sincera, tão verdadeira, tão desprovida da maldade humana. E aí ela fez o que fez e eu percebi que não era ela que era sincera e todas essas coisas, eu é que fui um idiota. Mas não mais.
- Martim, eu fui tão tola! A Mônica e o Estevão, eles me usaram, me enganaram. Eu acreditei que você me traía e eu acreditei que o Estevão me amava, mas foi tudo armação dos dois. A Mônica nunca superou que você se apaixonou por mim. – A Alice falava e as lágrimas caíam.
- Alice, não perde tempo, vamos direto ao que interessa. Onde está a criança que você diz que teve? – Eu perguntei diretamente, não me importava a mentira que ela queria contar para tentar me enrolar.
- Martim, eu acreditei que o filho que eu esperava só podia ser do Estevão, nós dois... – Ela não ia logo ao assunto e eu me irritei.
- Chega, Alice! Me fala agora onde está essa criança, se é que ela existe. – Eu perdi a paciência e o lábio dela tremeu, enquanto mais lágrimas caíam.
- Quando meu filho nasceu, o Estevão perceber que não podia ser dele, o bebê tinha os seus olhos verdes. Então ele me obrigou a entregar a criança para adoção. – Ela falou e desabou em lágrimas aos meus pés. – Martim, eu não queria, mas ele me batia e ameaçou matar o bebê.
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