Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 248

Resumo de Capítulo 248: Você não é assim: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo de Capítulo 248: Você não é assim – Uma virada em Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel

Capítulo 248: Você não é assim mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

“Abigail Zapata Monterrey”

Eu estava sentindo um medo paralisante, como se aquela mulher voltar dos mortos fosse presságio de tempos difíceis, como se o Martim fosse me abandonar e voltar correndo para ela. Enquanto a Pilar contava para a Magda o que estava acontecendo eu senti o meu corpo começar a tremer, eu estava me sentindo exausta, pressionada, ameaçada, como se eu estivesse me afogando em mim mesma.

- Abigail! Pode parar com isso! – A Magda me puxou de volta para a superfície com aquela sua voz dura, que ela usava quando me chamava a atenção e de repente o meu foco estava inteiro nela.

- O que você disse? – Eu estreitei meus olhos.

- Exatamente o que você acabou de ouvir! Pode parar com isso! Você não é assim, Abigail! Você não é uma fracote que se encolhe de medo e espera a tempestade passar. Você é o próprio furacão, você é o vento forte que afasta as nuvens tempestuosas. Você é forte, Abigail, você luta. – A Magda falava pra mim de uma forma tão firme, como se tivesse plena certeza de que nada poderia me abalar.

- Magda, eu não posso contra isso, é um filho. – Eu murmurei.

- Um filho que você nem sabe se é dele. Aliás, você nem sabe se existe. E se existir, e se for, não importa, ele é seu marido, ele te ama, ele não vai te deixar para ficar com ela por causa de um filho que ele pode muito bem cuidar e amar sem estar com a mãe. – A Magda insistiu, mas eu me sentia impotente.

- Abi, a Mag tem razão, escuta o que ela está dizendo. Você não foge da briga. – A Pilar apoiou a Magda e eu olhava para elas como se falassem de outra pessoa.

- Abigail, olha pra mim. – A Magda se ajoelhou em minha frente. – Nós passamos anos brigando, mas eu sempre te admirei, porque você é uma mulher forte, como eu gostaria de ser. E quando o seu pai tentava fazer você se curvar, o que você fazia? Arrebitava esse narizinho atrevido e o desafiava, de igual pra igual. Você nunca teve medo, Abigail. Por que vai ter agora? Além do mais, se eu fui capaz de me levantar e me livrar do Luiz quando era só uma jovem assustada com um filho no colo, logo você não vai se levantar contra uma qualquer que acha que pode ameaçar o seu casamento? Não foi o que você fez quando eu me casei com o seu pai, levantou e lutou? Você não é uma coitada. Não me decepcione, Abigail.

As palavras da Magda foram como um soco no meu estômago e fizeram eu me lembrar de que eu era muito mais do que aquela criatura assustada e cheia de auto piedade bancando a coitada. A Magda estava certa, aquela ali naquele sofá não era eu.

- Magda, eu odeio admitir que você tem razão. – Eu falei e ela sorriu.

- Pela primeira vez na vida. – Ela sorriu.

- Não, Magda, você teve razão outras vezes, eu só não admiti isso pra você. – Eu dei um sorriso pra ela, segurando sua mão, cheia de gratidão por ela me fazer acordar.

- Depois você me conta isso, mas agora, o que nós vamos fazer? Porque eu quero aquele cretino do Luiz preso de novo. – Ela me encarou cheia de energia.

- E eu quero virar a cara daquela vagabunda do avesso. – A Pilar resmungou e nós rimos.

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