Resumo de Capítulo 253: Os testes – Uma virada em Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel
Capítulo 253: Os testes mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
“Abigail Zapata Monterrey”
A Magda me mostrou todo o apartamento de dois quartos que ela estava alugando. O lugar era lindo, decorado com muito bom gosto e numa localização privilegiada. Ela estava bem instalada e eu gostei de ver que estava equilibrando melhor o dinheiro que estava recebendo como pensão.
- Magda, eu adorei essa vista! – Eu comentei e ela sorriu.
- É lindo, não é?! Você tem que ver durante o dia, é possível ver todo o parque. – Ela sorriu e se virou pra mim. – Aqui, Abigail, os testes, dois pra ter certeza. Fique à vontade e faça quando se sentir confortável.
- Obrigada, Magda. – Eu estava realmente grata por ela estar me ajudando com isso, talvez como a minha mãe teria feito se estivesse viva. – E então, você vai mesmo cozinhar?
- Vou me arriscar, eu não faço muitos pratos, mas espero que você goste dessa vez. – Ela sorriu.
- Magda, você cozinha muito bem e sabe disso, como sabe que eu só ficava implicando com você e ficava feliz que o meu pai me apoiasse. Me desculpe por isso. – Eu estava me desculpando sinceramente, eu gostava da comida dela, mas fingia detestar, por pura implicância.
- Já passou, Abigail. Mas eu não cozinhava há muito tempo, achava até que nem sabia cozinhar mais. – Ela sorriu.
- Eu comia escondido na cozinha. – Eu comecei a rir. – Principalmente quando você fazia aquela batata gratinada. Nossa, deu até vontade!
- Ah, que ótimo, porque é exatamente o cardápio de hoje, batata gratinada, carne assada e salada caprese. – Ela respondeu alegremente.
- Ai, que delícia! Acho que vou vir jantar com você mais vezes. – Eu brinquei. – Anda, vou ser sua auxiliar hoje.
Nós fomos para a cozinha, que era um espaço aberto lindo e que ornava perfeitamente com a sala, ela foi me indicando o que eu deveria fazer e enquanto cozinhávamos falávamos sobre o meu pai, as viagens que eles fizeram, as coisas que ela aprendeu com ele. Ela só me contava coisas boas, mas eu sabia que eles tiveram momentos muito difíceis, muitas brigas, muitos problemas. No auge da minha rebeldia adolescente eu ficava feliz quando eles brigavam porque achava que estava mais perto de me livrar dela.
A campainha tocou e a Magda foi atender e eu não fiquei surpresa ao ver o Tomás entrar, mas ele não me viu, porque assim que colocou os olhos na Magda a pegou pela cintura e a beijou, um beijo na boca daqueles que de deixar até quem estava assistindo sem fôlego. A Magda até tentou evitar, mas um beijo daquele era impossível resistir e eu só fiquei torcendo para o Martim me levar logo pra casa e me beijar daquele jeito também.
- Oi, môzão! Senti sua falta. – O Tomás cumprimentou a Magda e ainda deu um beijo no seu pescoço. Ela estava visivelmente constrangida.
- Hum-hum! – Eu limpei a garganta para chamar a atenção do meu cunhado, me controlando muito para não rir.
- Cunhada! Você está aí. – O Tomás coçou a cabeça e olhou para a Magda que estava certamente querendo que um buraco se abrisse no chão e a engolisse.
- É, Tom, eu estou aqui. – Eu falei com um meio sorriso.
- Que já morreu há mais de um ano. Magda, o meu pai não te fez tão bem quanto o Tom está fazendo, então, vá em frente, eu estou gostando muito dessa Magda que o Tom está ajudando a revelar, se você precisa da minha bênção, então eu abençôo. – Eu falei e coloquei a mão sobre a cabeça dela a fazendo rir.
- Não te disse, môzão, a Abi tem um coração de ouro. – O Tomás passou por ela e deu um beijo no seu rosto, indo pegar um saca rolhas em uma das cozinhas. – Abi, que novidade é essa, você por aqui? Cadê meu irmão que não te larga?
- Ele foi para uma reunião, Tom, daqui a pouco chega por aí. A Magda me convidou, para que eu não ficasse sozinha em casa. – Eu respondi e percebi que os dois precisavam de um momento, assim como eu. – Magda, posso usar o seu banheiro?
- Sinta-se em casa, Abigail.
Eu peguei a minha bolsa no sofá e fui para o banheiro para fazer o teste de gravidez. Eu me sentei no assento sanitário e olhei para as caixinhas, li tudo com bastante atenção e não tinha erro, tinha um daqueles digitais, muito preciso e até com indicação de semanas, e outro convencional com linhas.
Eu respirei fundo e fui em frente, como a Magda disse, não era como se eu não tivesse como criar um filho, eu tinha, eu só não sabia qual seria a reação do meu marido. Três minutos depois eu estava olhando os resultados dos testes, tentando decidir o que eu estava sentindo. Grávida de mais de três semanas dizia um deles e o outro confirmava que eu estava grávida, eu estava grávida e não sabia o que fazer, não era o momento de contar isso para o Martim. Eu guardei os testes na bolsa, lavei as mãos e voltei para a sala, como se nada tivesse mudado, mas a verdade é que depois daquele teste estava tudo diferente, eu me sentia diferente.
Enquanto o Tomás se virou para pegar qualquer coisa na geladeira a Magda me encarou, como se perguntasse o resultado e eu fiz que sim com a cabeça, foi o suficiente para ela entender e sorrir pra mim, como se tivesse ficado feliz com a notícia.
Agora eu precisaria encontrar o momento para conversar com o meu marido e contar a ele a novidade, torcendo para que ele ficasse feliz com a surpresa tão inesperada.
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Quero ler capítulos 320...