Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 259

Resumo de Capítulo 259: Tentando salvas a própria pele: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo de Capítulo 259: Tentando salvas a própria pele – Capítulo essencial de Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel

O capítulo Capítulo 259: Tentando salvas a própria pele é um dos momentos mais intensos da obra Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

“Maria Luiza Melo”

Aquele tal de Enrico só me apavorou, me disse cada coisa que me fez desejar a morte, mas até agora ninguém veio, apenas me trocaram de quarto, nada mais. Tomara que não tenham me escutado falando com o Enrico. Se bem que esse nem devia ser o nome dele e talvez ele fosse só mais um desses que me trazem essa comida nojenta. Mas e se o que ele me disse fosse verdade? Poderia ser, porque essa roupinha que me deram é de prostituta. Se o que ele disse fosse verdade, eu não me daria mal sozinha.

A porta foi aberta e dois homens entraram, um era o tal Luiz, que estava com a Alice e a ajudou a me pegar, o outro, era diferente, um velho muito bem vestido. Talvez ele fosse o tal senhor.

- Olha, não é mal! – O mais velho falou depois de dar a volta em torno de mim. – Luiz, pode sair. – Ele mandou e o Luiz saiu. – Olá, querida!

- Quem é você? – Eu perguntei, tentei não demonstrar medo.

- Eu sou o seu novo empregador. Pode me chamar de Senhor. – Ele sorriu e eu olhei para ele com interesse. Eu tinha que ser mais esperta que a Alice agora.

- E qual é o meu novo trabalho? – Eu perguntei para ter certeza.

- Divertir os meus clientes. – Ele deu um sorriso. – Mas antes eu vou ver o que você sabe fazer.

- Por favor, me deixa ir embora. Eu nem sei o que eu estou fazendo aqui. A Alice me enganou, eu dei a ela as informações que ela queria e ela me trouxe pra cá. – Eu comecei a falar, tentando convencer aquele velho a me libertar, mesmo sabendo que ele não libertaria, mas eu joguei a isca, porque se a Alice era amante dele, ele não ia gostar que ela estivesse andando atrás de outro.

- Informações. – Ele pensou por um momento. – Bom, agora você já sabe o que está fazendo aqui. Vai fazer programa, como todas as outras meninas. – Ele sorriu, um sorriso de pura maldade.

- O que eu preciso fazer para que o senhor me dê outro trabalho? – Eu perguntei, tinha que ter alternativa.

- Querida, aqui não tem outro trabalho. – Ele respondeu, parecia com uma paciência infinita. – O que eu não entendi ainda é como você chegou aqui e quais informações você poderia dar para a Alice.

- A Alice e o tal de Luiz me trouxeram à força. Eu fui me encontrar com ela para dar umas informações e... – Eu comecei a falar apressada e nervosa.

- Quais informações? – Ele se interessou e se aproximou mais, me deixando ainda mais nervosa.

- Sobre o Martim. O homem que ela abandonou no altar. Ela quer ir atrás dele, reconquistá-lo. – Eu respondi, torcendo para conseguir alguma simpatia dele por estar respondendo a tudo o que me perguntava.

- Martim... – Ele repetiu o nome.

- O senhor já deve ter ouvido falar, ele é um empresário conhecido, Martim Monterrey. – Eu expliquei.

- Martim Monterrey. Mas que estúpida! – Ele pareceu ficar nervoso.

- Olha, Senhor, eu posso ser muito fiel ao senhor, eu só não quero fazer programa. – Eu pedi e ele se sentou na cama.

- Vamos ver. Me conta tudo, como você conhece a Alice, o que você contou pra ela, tudo! – Ele pediu.

- Porque eu estou tentando não ser prostituta aqui. – Eu respondi. – Se ele confiar em mim, talvez me deixe fazer outra coisa.

- Ah, pobre criança! Deixa eu te esclarecer uma coisa, as duas únicas mulheres aqui que não fazem programa são a Alice e a mãe dela, que é irmã do Senhor. E a Alice só não faz programa porque é amante dele. – O Luiz falou e riu. – Você vai querer ficar no lugar dela?

- É melhor ser amante dele do que ser prostituta. Além do mais, a amante dele não fica presa, não é Luiz? – Eu o encarei e ele bufou.

Eu estava disposta a qualquer coisa para não virar prostituta, até ser amante daquele velho. Além do mais, eu já estava entendendo que só ele poderia me tirar desse inferno, então eu entregaria qualquer um para ter a confiança daquele homem.

- Esse é um jogo muito perigoso, garota! A Alice não é inofensiva como você pensa, aquela mulherzinha é capaz de matar. – O Luiz falou. – Olha, você não me entrega e eu te ajudo e se você se tornar a nova amante do velho você me ajuda.

- Ajudar com o quê? – Eu perguntei.

- No momento certo você vai saber. Ou você quer ser amante do velho até ele se cansar? As coisas por aqui estão estranhas garota, muito estranhas. – Ele me olhou, esperando a minha resposta.

- Eu só quero sair desse inferno e voltar para a minha vida. – Eu falei, sentindo as lágrimas picarem os meus olhos.

- Então nós queremos a mesma coisa. – Ele esticou a mão, estava me propondo um pacto. – Vamos derrubar a Alice e depois derrubamos o Senhor.

Era um bom plano pra mim. Eu apertei a sua mão e nosso acordo estava selado. Eu só esperava que ele não me traísse, porque eu o derrubaria antes de cair.

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