Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 260

Resumo de Capítulo 260: Nada a perder: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo do capítulo Capítulo 260: Nada a perder de Contrato para o caos: amor à primeira briga

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“Mônica Vargas”

Mas que falta de sorte a minha, dei o golpe perfeito, que eu arquitetei e executei por mais de um ano, e fui feita de idiota em poucos dias. E agora estava aqui, presa e sem um centavo na minha conta bancária. Pelo menos a minha mãe responderia em liberdade. Pena que não tinha sobrado dinheiro nem para um advogado, eu dependeria do advogado público que pela cara de cansado e a apatia não ia fazer muito por mim. Mas eu achei estranho ele ter voltado, ele esteve aqui essa manhã e falou que demoraria a voltar, mas agora estão me levando para a salinha porque o advogado quer falar comigo de novo.

Eu fui colocada naquele reservado. Havia uma cadeira, um interfone e um vidro e do outro lado um homem elegante sentado que fez sinal para que eu pegasse o interfone. Mas eu conhecia aquele homem.

- Você não era o investidor do Lanoy? – Foi a primeira coisa que eu perguntei.

- Antônio Guerreiro. Sim, era eu. Eu sou advogado, estava cuidando dos interesses de um cliente muito especial. – Ele falou todo pomposo e eu achei esquisito.

- Cliente? – A quem esse homem poderia representar?

- Abigail Monterrey! – Ele me respondeu.

- O quê? A esposa do Martim? Que brincadeira é essa? – Eu estava pronta para me levantar e sair dali.

- Não é brincadeira, senhorita, seria bom pra você me ouvir, eu posso ajudá-la. – Ele sugeriu e eu pensei bem, era melhor ouvir o que ele tinha para dizer.

- O que você quer? – Eu perguntei sem rodeios, mas pensei melhor e fiz outra pergunta. – A Abigail teria dinheiro suficiente para investir na Lanoy?

- A Abigail é uma mulher muito rica, embora não goste de parecer uma herdeira. – Ele contou e esperou, mas eu fiquei pensando naquilo. – Mônica, eu quero informações, em troca eu te ajudo a conseguir uma sentença menor.

- Você vai advogar para mim? – Eu perguntei duvidando disso.

- Não, mas eu posso te ajudar. E, no momento, eu sei que a minha proposta é o melhor que você tem. – Ele tinha razão e seria perda de tempo tentar enrolar esse homem.

- Está bem. O que o senhor quer? – Eu não tinha mesmo nenhuma alternativa melhor, então eu conversaria com ele, era até melhor do que estar numa cela.

- Pra começar eu quero saber se você tem alguma idéia de onde o Maurice pode estar, ele está foragido. Se ele for preso com a sua ajuda as coisas vão começar a melhorar para você. – Isso poderia até ser, mas mesmo que não fosse, eu arrastaria o Maurice para a cadeia com prazer.

- Já procuraram no apartamento perto do escritório? – Eu perguntei e ele me olhou como se não soubesse. – Ele tem um apartamento perto do escritório, não está no nome dele, era onde nós nos encontrávamos. É o único lugar onde ele poderia se esconder. – Eu expliquei e dei ao Antônio o endereço.

- Ótimo! Obrigado por isso. – Ele agradeceu, mas ele não queria apenas isso, eu tinha certeza que não. – Mônica, agora eu quero informações sobre a sua amiga Alice. Você sabia que ela está de volta?

- Foi por isso que eu adiantei os meus planos, doutor, eu não queria estar aqui quando ela voltasse. – Eu sorri.

Eu acabei contando tudo o que eu sabia para aquele advogado, ele me inspirou confiança, o tipo de pessoa que se dá a palavra não falha e ele me disse que me arranjaria um bom advogado.

- A Alice está atrás do Martim, não está? Com qual desculpa? – Eu quis saber.

- Ela disse que teve um filho dele e o Estevão a obrigou a entregar para adoção. – O Advogado falou e eu comecei a rir.

- Mas é uma ordinária mesmo! A Alice não teve filho nenhum, doutor. Ela não pode ter filhos, fez um aborto mal feito quando era adolescente e não pode mais engravidar. Ela fez o Estevão acreditar que ela estava grávida, mas foi só para apressá-lo a fugir com ela. – Eu contei e vi a expressão de surpresa em seu rosto.

- E por que ela queria fugir? – Ele me perguntou.

- Porque eu a fiz acreditar que o Martim iria massacrá-la quando descobrisse que ela não poderia ter filhos e que iria deixá-la e acabar com a empresa dos pais dela e eles voltariam para o bordel. – Eu ri, eu tinha sido muito convincente para a Alice, ela ficou apavorada e eu ainda inventei que o Estevão era rico e o convenci a manter a mentira ou nunca teria chance com ela. – Bem, eles voltaram.

- Isso foi de grande ajuda, Mônica. – O advogado sorriu. – Amanhã um advogado virá procurá-la, ele cuidará bem do seu processo. E se eu precisar de algo mais, eu volto!

- Desde que o advogado esteja fazendo um bom trabalho, doutor, eu terei prazer em falar com o senhor e contar tudo o que quiser. – Eu me despedi do advogado e fui levada de volta para a cela, pelo menos agora eu teria uma chance de sair desse lugar.

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