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Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 285

“Natália Monterrey”

Depois da reunião na construtora, eu me sentia angustiada. Pensar na dor que a Abigail sentia me deixou incomodada, talvez ainda mais pelo risco que ela estava correndo. O Mário e eu saímos da construtora e voltamos para a casa dele. Desde que voltamos eu estava atendendo os meus pacientes por tele consulta, não era o ideal, mas era temporário, uma forma de tranquilizar a todos sobre a minha segurança e se surgisse algum caso em que fosse necessário o atendimento presencial eu o faria.

- Você está muito calada, boneca, o que foi? – O Mário perguntou quando chegamos em casa. Ele vinha me chamando de boneca há alguns dias e eu gostava desse apelido.

- Isso tudo é como um pesadelo. E pensar que o pai da Abigail poderia estar vivo e tudo seria diferente. – Eu respondi, ainda pensando sobre tudo aquilo.

- É, foi um golpe pra Abi, mas ela é uma mulher muito forte, vai superar, assim que o Ulisses for preso. Não pense demais nisso. – O Mário me abraçou. – Sabe o que eu estou pensando?

- O quê? – Eu perguntei.

- Que nós saímos da cama muito cedo hoje e eu ainda quero voltar pra ela. – Ele falou no meu ouvido.

- Você está com sono? – Eu perguntei e fiz um cafuné nele.

- Hum, que delícia! – Ele parecia um gatinho manhoso, adorava um carinho. – Não é bem sono, mas eu estou querendo voltar pra cama com você. E eu sei que você não tem pacientes te esperando agora pela manhã.

- E como você sabe disso? – Eu perguntei de olhos fechados, enquanto ele mordiscava o meu pescoço.

- Você não está marcando pacientes para a manhã, porque você gosta de ficar na cama comigo. – Ele sussurrou no meu ouvido.

- Seu convencido! – Eu brinquei e ele riu.

- Eu sou, mas você gosta. – Ele chupou a ponta da minha orelha e eu já estava pronta para voltar para a cama.

- Vamos, gatinho, vamos voltar pra cama. – Eu segurei a sua mão e o puxei em direção a escada.

- Quer saber, a cama está muito longe. – Ele me puxou para a porta que estava mais próxima de nós, me levando para a sala de jantar.

A sala era ampla, as cortinas estavam fechadas e ele trancou as duas portas de acesso. A mesa era grande, de madeira sólida e brilhante, ladeada de cadeiras. Ele se aproximou de mim devagar e me abraçou, me erguendo e me colocando sentada sobre a mesa.

- Você não sabe o quanto está linda e gostosa nesse vestido! – Ele me olhou como se me devorasse com os olhos.

Eu estava usando um vestido azul marinho com o corpete justo e a saia evasê que ia até abaixo dos joelhos. Ele ergueu a saia do vestido até a minha cintura, gemendo em apreciação ao ver que eu estava sem calcinha.

- Mas que bonequinha má! Sem calcinha, com a bocetinha toda exposta pra mim e nem me avisou. Eu poderia ter comido você no carro. – Ele falou com aquele jeito sacana que me deixava com tesão, enquanto passava os dedos na minha intimidade. – Olha que safada, só de encostar ela já está molhadinha pra mim.

Depois ele me beijou e me tirou da mesa, se sentando em uma cadeira comigo presa em seus braços. Me acariciando com suavidade. Mas pela primeira vez ficando em silêncio, como se alguma coisa estivesse se passando em sua cabeça.

- Você é bom nisso, meu gostoso. – Eu senti me virei e vi o seu sorriso.

- Em quê? – Ele perguntou.

- Em me fazer parar de pensar. – Eu falei enquanto alcançava a sua boca.

- Já você, me faz pensar demais. – Ele falou entre os beijos que trocávamos.

- Em quê? – Foi a minha vez de perguntar.

- Em tudo o que você está me fazendo sentir, bonequinha. Sentir mais do que eu pensei que sentiria. – Ele deu mais um selinho em minha boca. – Eu estou apaixonado por você, Natália. Perdidamente apaixonado. Como se o meu coração fosse parar de b**er se você me deixasse, porque ele b**e por você.

Foi o meu coração que quase parou de bater naquele momento. Ele sempre dizia que me queria, que queria que eu ficasse, que estava sentindo algo por mim, mas nunca tinha dito com tantas palavras o que ele sentia e eu senti como se uma festa começasse dentro de mim, porque era tudo o que eu queria, que ele se apaixonasse mesmo por mim.

- Então o seu coração vai continuar batendo, porque eu também estou apaixonada por você e não vou a lugar nenhum. – Eu declarei e vi o sorriso dele se abrir pra mim e sua boca capturou a minha para um beijo, um beijo diferente, um beijo que deixava clara toda a paixão e o sentimento que estava acontecendo entre nós.

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