“Maximilian Monterrey”
Eu estava pensando se realmente pediria uma pizzaou se pediria hambúrguer, batatas fritas e um sorvete, bastante açúcar, gordura saturada e carboidrato, tudo o que deixaria o meu cérebro feliz por quinze minutos e a minha barriga grande pelo resto da vida. Pensando bem, a barriga grande não combinava comigo,eu não era o tipo que ficaria charmoso com uma barriguinha, seria melhor eu pedir só uma saladinha naquele restaurante natural que a Natália adorava.
Mas a campainha tocou e eu me animei, provavelmente o Antônio tivesse pensado melhor e tivesse vindo me fazer um pouco de companhia. Eu abri a porta e quem estava de pé ali? Meu gêmeo ingrato!
- O que você quer? – Eu perguntei impaciente, certamente ele tinha vindo me dizer para não ir até o apartamento dele.
- Não seja grosseiro, eu sou o gêmeo, que te atura desde a barriga da nossa mãe. – Ele respondeu cheio de graça.
- Ah, olha! Está engraçadinho! – Eu, ao contrário dele, estava chateado.
- Se anima, sua nova cunhada te convidou para jantar e ela vai levar uma amiga. – Ele contou e conseguiu arrancar de mim um sorriso.
- Ah, a Cassie gostou de mim! Quer saber, eu também gostei muito dela, ainda mais agora! – Eu respondi animado.
- Eu tenho certeza que sim. – Ele sorriu e eu percebi que o meu irmão realmente estava muito mais do que interessado pela filha do Sr. Nikos.
- Esse lance com a Cassandra é sério não é? – Eu perguntei deixando a implicância e as brincadeiras de lado.
- Muito sério! – Ele respondeu e, pela forma como me olhou, eu sabia que ele tinha encontrado a pessoa abalava a sua estrutura, coisa que eu pensei que fosse impossível.
- Tá, eu vou me trocar depressa para não deixar minha cunhada esperando. – Eu me apressei pelo corredor.
- Você nem quer saber como é a garota? – Ele gritou enquanto eu ia em direção ao quarto.
- Tenho certeza que você não perguntou e você tem certeza que eu gosto de todas as mulheres, tenham a aparência que for. –Eu respondi e ouvi a sua gargalhada. O Ignácio, que quase nunca ria, estava gargalhando.
Eu me troquei rapidamente, mas apenas para irrita-lo eu me vesti como ele, calça jeans, camisa social branca e paletó azul marinho. Ele odiava isso, desde crianças, ele detestava quando a nossa mãe nos vestia iguaizinhos, às vezes ela mudava apenas a cor, mas nos vestia com roupas iguais, contudo, geralmente, ela usava até as mesmas cores em nós dois.Ele não gostava nem que tivéssemos o mesmo corte de cabelo, mas isso era impossível mudar porque o mesmo corte ficava bem em nós dois. Quando eu voltei para a sala e ele percebeu o que eu fiz, ele estalou a língua com desgosto.
- Você não cresce, Maximilian! – Ele reclamou e eu ri.
- Está com medo que a Cassie nos confunda? – Eu estava me divertindo às custas dele, mas ele merecia por ter me feito sofrer essa tarde.
- Senhora,me desculpe, mas meu irmão tem essa mania desconcertante de se parecer comigo. – Eu me adiantei e tomei a sua mão na minha. – Eu sou o Maximilian.
- Helena, eu sou a mãe da Cassandra e mãe de consideração da Sofia. É um prazer conhece-lo, Maximilian. – Ela se apresentou com um sorriso.
- O prazer é todo meu. – Eu beijei o dorso de sua mão e me virei para o Sr. Nikos. – Como vai, Sr. Nikos? Obrigado pelo almoço tão agradável que o senhor me proporcionou hoje, o seu restaurante é lindo, a comida deliciosa e a companhia não poderia ter sido melhor.
- Ah, meu jovem foi um prazer! Viu, Sofia, eu disse que você estava enganada. – Ele sorriu para a antipática.
- Enganada sobre o quê? – Eu fiquei curioso com a nova mentira que a antipática havia contado.
- Sofia disse que você teve que sair correndo após o almoço e que talvez não tenha gostado da companhia dela. – O Sr. Nikos entregava tudo, era uma fonte de informações e eu daria a antipática do seu próprio veneno.
- Ah, claro que não! Como eu poderia não gostar da companhia de uma moça tão simpática, gentil e linda? Impossível. Além do mais, quando o Ignácio me fez o convite eu aceitei imediatamente porque tinha certeza de que a jovem que a Cassie gostaria de me apresentar era a Sofia, afinal, o senhor me disse que ela é como uma filha. – Eu fiz a minha voz mais amável e dei uma olhadinha para a antipática que permanecia em choque.
- Ah, isso mesmo! E eu fico muito feliz que vocês se dêem bem! – O Sr. Nikos estava muito disposto a ser o santo casamenteiro e isso seria divertido, eu me faria de muito interessado e veria como a antipática se livraria da insistência do protetor.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...