Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 296

“Maximilian Monterrey”

Eu estava pensando se realmente pediria uma pizzaou se pediria hambúrguer, batatas fritas e um sorvete, bastante açúcar, gordura saturada e carboidrato, tudo o que deixaria o meu cérebro feliz por quinze minutos e a minha barriga grande pelo resto da vida. Pensando bem, a barriga grande não combinava comigo,eu não era o tipo que ficaria charmoso com uma barriguinha, seria melhor eu pedir só uma saladinha naquele restaurante natural que a Natália adorava.

Mas a campainha tocou e eu me animei, provavelmente o Antônio tivesse pensado melhor e tivesse vindo me fazer um pouco de companhia. Eu abri a porta e quem estava de pé ali? Meu gêmeo ingrato!

- O que você quer? – Eu perguntei impaciente, certamente ele tinha vindo me dizer para não ir até o apartamento dele.

- Não seja grosseiro, eu sou o gêmeo, que te atura desde a barriga da nossa mãe. – Ele respondeu cheio de graça.

- Ah, olha! Está engraçadinho! – Eu, ao contrário dele, estava chateado.

- Se anima, sua nova cunhada te convidou para jantar e ela vai levar uma amiga. – Ele contou e conseguiu arrancar de mim um sorriso.

- Ah, a Cassie gostou de mim! Quer saber, eu também gostei muito dela, ainda mais agora! – Eu respondi animado.

- Eu tenho certeza que sim. – Ele sorriu e eu percebi que o meu irmão realmente estava muito mais do que interessado pela filha do Sr. Nikos.

- Esse lance com a Cassandra é sério não é? – Eu perguntei deixando a implicância e as brincadeiras de lado.

- Muito sério! – Ele respondeu e, pela forma como me olhou, eu sabia que ele tinha encontrado a pessoa abalava a sua estrutura, coisa que eu pensei que fosse impossível.

- Tá, eu vou me trocar depressa para não deixar minha cunhada esperando. – Eu me apressei pelo corredor.

- Você nem quer saber como é a garota? – Ele gritou enquanto eu ia em direção ao quarto.

- Tenho certeza que você não perguntou e você tem certeza que eu gosto de todas as mulheres, tenham a aparência que for. –Eu respondi e ouvi a sua gargalhada. O Ignácio, que quase nunca ria, estava gargalhando.

Eu me troquei rapidamente, mas apenas para irrita-lo eu me vesti como ele, calça jeans, camisa social branca e paletó azul marinho. Ele odiava isso, desde crianças, ele detestava quando a nossa mãe nos vestia iguaizinhos, às vezes ela mudava apenas a cor, mas nos vestia com roupas iguais, contudo, geralmente, ela usava até as mesmas cores em nós dois.Ele não gostava nem que tivéssemos o mesmo corte de cabelo, mas isso era impossível mudar porque o mesmo corte ficava bem em nós dois. Quando eu voltei para a sala e ele percebeu o que eu fiz, ele estalou a língua com desgosto.

- Você não cresce, Maximilian! – Ele reclamou e eu ri.

- Está com medo que a Cassie nos confunda? – Eu estava me divertindo às custas dele, mas ele merecia por ter me feito sofrer essa tarde.

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